O13: Plano: Arrancar o mal pela raiz.

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Quando o dia D chegou, era hora de afiar suas lâminas, engatilhar suas armas e respirar fundo caso quisesse que tudo ocorresse bem, mas isso estava fora de cogitação, era tudo ou nada.

Taeyang, gentilmente apelidou aquele plano da seguinte forma.

"Arrancar o mal pela raiz."

E Jeon, achou que bastava.

O líder dos monarcas reuniu todos os seus homens, afinal eles também queriam aquilo tanto quanto ele e com sangue em seus olhos e as mãos sobre a mesa ele disse calmamente:

— Precisamos capturar Jackson Wang.

E aquilo foi tudo, não contaria a eles sobre seu plano maior e muito menos que tinha intenções diferentes com aquele homem, estava louco de contar que pretendia fazer um tipo de aliança suicida com ele, mas de todo jeito, Jeon não via escolhas.

Se queria matar Xiaolin de uma vez por todas, então assim deveria ser feito.

À tarde, o plano deu seu início: Taehyung, que já era um amigo íntimo, se ofereceu como tributo a ir para linha de frente, o que preocupou Jeon, mas sabia que podia acreditar em Taehyung.

O homem foi até sua casa, acompanhado de Jeon no porta malas.

Está parte do plano não consistia em muitos dos agentes de Jungkook e sim na agilidade e raciocínio que eles tinham.

Taehyung entraria pela porta da frente, conversaria com Jackson e diria algo sobre o trabalho, entregaria o álbum e insistiria para entrar.

Enquanto Jeon entraram pelas portas dos fundos, já que Taehyung conhecia aquela casa como a palma de sua mão.

Quanto as câmeras de segurança? Jeon chamou alguém que poderia lhes ajudar. Jennifer, hacker e falsificadora de quadros nas horas vagas, era responsável pela missão de duplicar as imagens quando os rapazes cruzarem a cerca com o carro e saíssem do próprio. Para ela, acessar uma rede privada não seria fácil, ainda mais para um milionário como Wang, mas nada era impossível para uma mulher e seu desktop.

— Acesso concedido, senhores. - Ela disse ao microfone, na van junto de Hwiyoung ao lado de fora da casa.

— Ótimo. - Jungkook disse, no porta malas. — Taehyung já entrou?

— Sim. - Yujin completou.

— Está na hora. - Ele abriu a porta com cuidado, saiu de dentro com sua glock e foi até a porta do jardim, passando pelos adornos e labirinto em forma de folhagem, ele chegou até lá, era grande, bonito e arrumado, como imaginou que deveria ser.

— Jen, a porta. - Ele disse ao seu microfone, e agora escutou bem, fazendo assim o que ele havia pedido; Um sistema elétrico para trancar a porta tornava ainda mais fácil para a garota do que simplesmente uma tranca comum.

Feito isto, ele prosseguiu pela casa, esperando o aguardo de Kim, para que pudesse dar continuidade com seu plano.

— Que bonito seu hobby, Jack. - Taehyung disse da sala, claramente puxando assuntos triviais. — Mas prefiro seu vermelho.

Era o sinal, vermelho significava avante. Então ele fez.

Com a glock mirada para o crânio de Wang, Jungkook se fez presente.

— Não se mexa. - Jeon disse.

— Porra, você…- Jackson apenas ergueu suas mãos — Taehyung? - Wang perguntou, fragilizado.

— Andando. - Jeon empurrou o homem, fazendo ele andar enquanto a arma estava apontada para sua costa. — Abra a porta e vamos sair tranquilamente, ouviu bem? Sem questionar, se tentar alguma gracinha, você morre.

E como foi pedido ele fez, abriu a porta, andaram até o grande portão, onde o carro de Jeon estava, e então os seguranças de Jackson lhe pararam:

— Deseja sair, senhor Wang?
— Abram os portões. - Ordenou ele, temendo que Jeon fizesse algo consigo.

Quando finalmente eles terminaram, Jungkook, com ajuda de Taehyung e Hwiyoung, jogaram Jackson dentro da van preta, isolado de onde iriam e para que.

Cegamente ele seguiu o caminho, assustado e claramente medroso, Jungkook quis rir daquilo, mas pensou não ser o certo, principalmente quando olhava para Taehyung e via seu semelhante de preocupação.

— Vai dar tudo certo, ok? - Ele inclinou para deixar um selar em sua boca, enquanto afagava a perna de Kim.

— Eu sei. - Ele correspondeu, sorrindo fraco quando o ósculo chegou ao fim.

— Não vou te machucar. Pelo contrário, quero oferecer uma proposta para você. - Sibilou calmamente, enquanto colocava seus pés sobre a mesa.

— Que tipo de plano? - Cheio de arrogância, ele replicou.

— Você, vai ser nosso bode expiatório. Hoje a noite, no baile da IRIS, quando estiver sozinho com Taehyung, aquele cretino tentará algo, não é?

Jackson pareceu neutro, mas a resposta era positiva.

— Ótimo, é aí que você agirá. Além do mais, preciso que me entregue as plantas do evento.

— E o que ganho com isso?
— Uma pena menor, talvez?
— Pode fazer isso?
— Não lhe devo explicações, é tudo que você tem por agora.
— Aceito.

Por ora, teria de confiar naquela víbora ardilosa, rezando aos céus que qualquer entidade estivesse ao seu lado.

— Nam, Jin. Vocês tomam de conta da elétrica, quando o Taehyung dizer "Vermelho" cortem todas as luzes do andar da cobertura, serão minutos, mas os necessários para mim entrar e me posicionar atrás das cortinas.

Sendo assim, finalmente foi dada a largada e o Florista faria seu último ato.



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