Uma gargula em minha vida ✔

Nova casa

Não deu tempo de responder, por que Bianca entrou no quarto acompanhada de um homem correndo para me abraçar.

Bianca: Amiga não faz mais isso comigo, quase morri do coração.

Eu: Me desculpa, mas e você como está? - perguntei preocupada.

Bianca: Eu tô bem, não fui eu que ficou em coma - falou sarcástica

Eu: Como viemos parar aqui? - perguntei.

Bianca: O Vincent e o Lorenzo acharam a gente - falou sorrindo.

Eu: E cadê eles? - perguntei novamente.

Bianca olhou para os meninos que estavam nos olhando com um sorriso zombeteiro e depois olhos para mim.

Arregalei os olhos olhando para Bianca.

Eu: São eles? - ela assentiu com a cabeça.

Cheguei perto de seu e sussurrei.

Eu: Mas eles são lindos de mais.

Escutei dias risadas convencidas e olhei para eles.

Lorenzo: Nos sabemos baby - falou e se escorou na parede.

Mais tarde o médico veio e tirou os fios de mim me liberando para tomar banho.
O mesmo se ofereceu mas Lorenzo falou que ia me dar.
No final das contas quem me deu banho foi Bianca com um Lorenzo resmungão atrás da porta caso acontecesse algo.

Quando sai do banheiro, Lorenzo me pegou no colo falando que não podia ficar de pé ainda.

Bianca e Vincent foram embora quando já era noite, Lorenzo decidiu ficar.

Eu: Então eram vocês que ficavam seguindo a gente não é? - perguntei e ele acentiu com a cabeça - as câmeras foram vocês, as rosas, o carro seguindo a gente - falei tentando raciocinar.

Lorenzo: Sim eramos nos - falou olhando a janela.

Eu: O que vocês estavam fazendo na floresta? - perguntei.

Lorenzo: Tínhamos que derrubar o avião, aquele homem não podia viver - falou.

Eu: Então minha vida e a de Bianca não importavam? - gritei com ele.

Lorenzo: Não grita comigo - falou de modo arrogante - e não sabíamos que vocês estariam lá.

Eu: A mais é claro, as outras vidas não importavam também né? - falei com o peito apertado - sai daqui, some de perto de mim - falei e deitei na cama de costas para ele.

Ouvi a porta bater com força, significando que ele tinha saído.

Rolei na cama e depois de um tempo dormi.

Quando acordei ele estava sentado na cadeira ao lado da cama me observando.

Eu: Bom dia - falei seca.

Mas ele me ignorou. Se levantou e foi para fora do quarto. O médico entrou em seguida, falando que eu iria ganhar alta.

Lorenzo voltou depois de um tempo com uma peça de roupas na mão. Ele veio e me pegou no colo indo em direção ao banheiro, retirou minha camisola e me vestiu com as roupas que tinha trago. Sem falar uma palavra comigo e com a cara fechada.

Ele tocou no machucado em minha barriga e gemi de dor. Quando estávamos fora do hospital ele me levou para o carro dele e fomos em uma direção que não conhecia.

Eu: Onde estamos? - perguntei.

Lorenzo: Londres - disse evasivo.

Eu: E para onde vamos?

Lorenzo: Minha casa.

Depois dessa pequena fala não falamos mais nada. Pouco tempo depois eu dormi.

Acordei em uma cama enorme, olhei ao redor e vi um quarto todo preto, enorme.

Me levantei de vagar e abri a porta, dando em um enorme corredor. Andei até achar uma escada, deci a mesma e encontrei uma mulher andando.

Eu: Com licença, onde estou? - perguntei confusa.

Mulher: Oh olá, meu nome é Noêmia e a senhorita está na casa do senhor Lorenzo.

Eu: Muito obrigada, meu nome é Stela, você sabe onde está Lorenzo? - perguntei a seguindo.

Noêmia: Ele está no escritório, mas venha comer alguma coisa - falou e me levou até uma enorme mesa.

Comi de tudo um pouco, até não aguentar mais.
Me levantei e fui explorar a casa. Era enorme, tinha muitas portas e um jardim morto. Não gostei nada disso, jardins tem que ser lindos.

Perguntei Noêmia onde era o escritório e ela me falou que Lorenzo não gosta que ninguém entre lá. Mas eu fui do mesmo geito.

Entrei sem bater e encontrei o mesmo lendo alguma coisa. Ele usava óculos, o que o deixava muito lindo.

Andei até ele e quando o mesmo foi falar alguma coisa, retirei seus óculos e puxei sua cadeira sentando em seu colo e o abraçando apertado.

Eu: Por favor..... volta a falar comigo - sussurrei em seu ouvido e mordendo sua orelha.

O mesmo se arrepiou e apertou minha cintura.

Lorenzo: Não fas isso - rosnou e senti um volume em minha bunda.

Comecei a rebolar em seu colo dizendo.

Eu: Eu paro se você voltar a falar comigo.

Lorenzo: Mais eu já estou falando com você - disse gemendo.

Parei e o encarei.

Eu: Tudo bem, mas você tem que entender meu lado, eu poderia ter morrido - falei seria.

Lorenzo: Mas não morreu, agora esquece esse assunto - mandou serio.

Me levantei do seu colo e fui caminhando até a porta, mas o mesmo me puxou e me colocou em cima de sua mesa, ficando entre minhas pernas.

Lorenzo: Olha eu não quero brigar, então por favor esquece esse assunto - falou beijando meu pescoço.

Eu esqueci até como se respirava, como que não ia esquecer esse assunto?

Ele parou e me puxou para fora do escritório, andando até o lado de fora da casa.

Lorenzo: Esta vendo aquelas casas lá em cima - falou apontando para um monte de casas juntas.

Assenti.

Lorenzo: La estão os meus súditos, aqui eu sou o rei das gárgulas e Vincent o meu braço direito, então automaticamente você é a rainha deles - falou no meu ouvido.

Olhei admirada para ele, a área ao redor era toda feita de floresta e pequenas trilhas.

Bjs da Cris ❤❤❤😚😚😚❤❤❤