Capítulo 2

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AURORA

Minha mãe estava penteando meu cabelo. Com uma escova, para que meus cachos não se desfazem na festa. 

— Você tem que se importa de qualquer forma, Aurora. Com o que as pessoas vão pensar de você. A partir de agora. Não é quando você. Era apenas uma camponesa. Agora, considere uma noiva de um Duque. –  Ela disse, terminando de ajeitar as minhas madeixas. Deixando a escova na estante. Olhei infinitamente no espelho. 

— Nossa, quanto isso dói. Esse espartilho estar me matando. Mas não pense que vou me entregar e acreditar nesse casamento. Vou me casar para conseguir dinheiro suficiente para que um dia. Eu consiga, arrancar a senhora do meu pai. Não poder olhar para trás. – Olhei com o desdém, franca, apertei suas mãos. 

— Você sempre foi a teimosia. Não teimosa. Sempre foi à frente de nossa época. Só tenho medo que as pessoas. Machuque você, Aurora. 

Suas lágrimas estão naquele pequeno oceano transbordando. Mas não caem.

Lhe amo 

Penso comigo mesma. Talvez a voz dela estava enterrada por medo. Meus avós haviam falecidos. Mas a ordem ainda continuava. Estudou bem pouco e se casou cedo. Por questões de fazendas que tinham muitas colheitas e entre outras coisas. Só que agora, acabou. Meu pai havia falido nossa pequena empresa. Por bebidas alcoólicas e algumas mulheres. A mamãe sempre encontrava detalhes que a levasse. Pensar sobre traição. Calou-se, diversas vezes. Por medo. Medo de apanhar. Medo de fomos para rua. 

Porque ordem é ordem.

— Vou me comportar, mãe. Com uma mulher e não com uma fêmea.  – Eu a abraço forte. Vendo que Oliver havia chegado. De certo modo, eu não me espantei. Encontrá-lo, conversando com meu pai. Na sala. 

— Podemos ir, minha doce Aurora? – Mostrou seu braço, para que eu colocasse meu braço perto do seu. Não hesitei. Caminhei a porta fora. 

Até chegamos no cavalo.

Permaneci em silêncio. Escutando apenas o barulho dos passos sobrevoando. O céu azul claro e limpo.

Coloquei o pé, subir no cavalo, sentado e ele atrás de mim. Senti que ele forçava a sua respiração. Para que fungassem o meu perfume. Entortei meu pescoço. Sentindo, mais um pouco e estremeço. Ao perceber que seu queixo está deitado no meu ombro.

Estamos cavalgando. 

A minha mente quer fechar e cortar a cena.

Até que chegamos na frente do casarão. Da família do Joes.

Ele desceu do cavalo e me deu à mão. 
Desci com dificuldade com o vestido. É claro. 

Mas ele me barra na frente.

— Só tem uma coisa. Que eu gostaria de conversar com você. Não quero que você fale asneiras. Para as pessoas mais importante, se não… eu vou ter que me permitir. Encostar mais de um dedo em sua pele macia. – Ele diz essas palavras, encaro seu rosto. Fico calada e ele diz para que acompanhasse. 

Permaneci no mesmo lugar. 

Ele está na entrada, mas voltar. Sabendo que estou no mesmo lugar.

Nossos corpos estão próximos.

Dou um tapa no seu rosto. Fazendo ficar vermelho. 

— Sou sua noiva, Oliver. Eu não sou sua fêmea, criada como queira me chamar pela frente. Me trate como uma mulher. – Ele arqueou a sobrancelha. 

— Queira me desculpar, pela insone estupidez que acabei de tomar. Minha doce, Aurora. Podemos entrar? — Sei que tudo é forçado, pois têm pessoas atrás de si. Olhando em dúvida. 

— Ah, sim querido. Podemos sim. – Forço de certa forma, do mesmo modo que o seu. Caminhamos para dentro do salão.

Havia várias pessoas, quando adentramos. Pessoas bem vestidas. 

Ainda ouço a voz da minha mãe. Ecoando sobre modos. 

A visto um casal se aproximando. De idosos. Acho que têm cinquenta e cinco.

— Sua noiva não é mesmo, Oliver? – pergunta o senhor idoso. Ele apenas confirmar com a cabeça.

— Adorável pelo visto. – Estou com o braço no do Oliver. Sorrindo e mexendo a minhas bochechas. Não de um jeito forçado, mas da forma que eu achava que era tão delicado e elegante. Como o da mamãe. 

— Ouvi dizer, que os negócios andam indo bem. Harry se instalou em sua casa. Não acho muito confiável. Ele já roubou na nossa fazenda. – Início um diálogo. Ele afirmar sua postura, sorrir e pensar alguns minutos.

– Vou levá-la em consideração. – Sinto que há uma espécie de gentileza em seus olhos e sem qualquer preconceito.

— Ah, antes que eu esqueça. Não vai ser uma colheita boa. A terra está úmida demais e vai fazer inverno. Vai ser um desperdício.  – completo. Ele apenas me observar. Paro de falar, então ele sorrir de certo modo. 

— Achei sua noiva. Muito inteligente. Se adoecer. Com certeza vai conseguir lidar até com os negócios. Obrigado pelos conselhos. Vamos sumir, só para dançar. – Caminham para o meio do salão. Dançam com tranquilidade ao som do piano.

Ficamos à sós.

Pela primeira vez, vejo um vestígio de sorriso nos seus lábios. Ele parece orgulhoso. De certa forma, encantado.

Conversamos com outras pessoas. 

Assuntos como preparativos de casamentos e entre outras coisas. 

No final da festa. Sentei e ele havia indo conversar com alguns sócios. 

Depois voltou com uma taça de vinho em suas mãos.

— Você é, ah… – Ele engasgar com o vinho. – Precisamos ir,  Aurora. 

Então, dizemos um adeus e um até mais para algumas pessoas. 

Ele parou perto do cavalo.

Me olhou totalmente tonto. 

– Gosto de você.  – Esqueci essa frase, no momento que a surgiu, logo em seguida. Pedi para que ficassem. Atrás e eu guiasse o cavalo. 

Permita-me, lhe amar?Onde histórias criam vida. Descubra agora