Capítulo 14

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Passaram alguns anos.

Aurora estava de voltar

De voltar mesmo.

Adentrou a casa de Oliver, sem permissão. Caminhou pelo aquele corredor, a procura de sua voz ou apenas para encara-lo.

Sentia um misto de gratidão em seu peito.

Antes que abrisse a porta do seu quarto, a empregada lhe chamou:

- Aurora, ele está em coma.

Foi como se os seus pensamentos e seu corpo sultissem um esparto e um choro.

Ela aos poucos, deixou seus joelhos caírem no chão.

Aurora, sentia no fundo do seu coração. Ela estava sofrendo. Sentia falta de um marido totalmente estúpido, ter se tornado um grande amigo.

Ele estava em sua formatura.

E Aurora, sabia do fundo do seu coração. Que ele estava feliz mais do que ninguém.

Por ela.

- O que... aconteceu? - disse enxurgado suas lágrimas em seu vestido azul marinho.

- Aconteceu que algumas pessoas muitas más. Em momento, de fragilidade e também um lugar inadequado. Primeiro vierem com ele, como refém e pegaram seu dinheiro que mantinha escondido e depois machucaram. E está em coma por oito meses, se não me engano.

Ela percebeu que então, o fato de não responder suas cartas. Não era porque tinha anulado se sua vida, e sim, de que... estava em coma.

- Ele está aí dentro? - Perguntou, olhando na direção da porta, a empregada apenas confirmou com a cabeça.

Aurora girou a marçaneta.

Correu até a cama, deixou seus joelhos no chão novamente.

Pegou em sua mão.

Segurou forte. Entrelaçada de fato e queria sentir sua mão, qualquer tremor que fosse.

Era um sim, de que voltaria.

Depois de entrando e saindo, percebeu que precisava descansar seu corpo e sua mente.

Abriu a marçaneta.

Pensou em ir para o quarto de hóspede.

Mas, no meio do caminho. Vi a porta do escritório aberta e adentrou. Olhando cada livro e cada compartimento daquela sala.

Tinham vários papéis em cima da mesa. Ela começou a organizar em uma só pilha, de cada tipo. Seu cotovelo, sem querer fez uma pilha de papéis cair e vi uma carta.

Escrita para Aurora.

E sabia que se tratava de si mesma. Pegou e não ligou se que para os papéis.

Abriu o papel

"Aurora,

Sei que... somos amigos e, se eu pudesse realmente dar o amor que você precisar. Eu lhe daria. Eu sou apaixonado, pela sua teimosia e pela forma que marcar as pessoas. E você fez isso. Você, Aurora. Me marcou de uma forma que eu nunca fique por ninguém. Eu lhe amo, de longe, mas ainda sim.

Eu amo. Amo, vê-la sendo o que você quiser ser e amo mais ainda. Por você, eu voltei ser quem eu sou. O eu frágil, que jogaria tudo pro alto e seguiria os meus sonhos.

Com amor,

Oliver Joes."

Fechou a carta, logo em seguida.

Começou a bola uma ideia para que as fazendas tivessem um retorno e o dinheiro também viessem circular novamente.

Passaram alguns dias...

Aurora havia conseguido fechar um acordo e novos aliados.

Ela finalmente suspirou.

Percebendo que havia conseguindo mais do que... do que suficiente.

Oliver estava milionário.

Ela havia tido a ideia de financiar tudo que tinha ganhando com o seu primeiro emprego. E tinham ideias boas demais.

Ouviu uma voz

Mas então, percebeu.

Que não era nada demais.

Precisava ir para o jardim.

Foi aí, que viu homem respirando fundo.

Ela não conseguia acreditar

O Oliver estava finalmente acordado e virou seu rosto, depois Aurora correu até aonde estava. Lhe abraçou desesperadamente.

- Eu... eu... - Aurora não tinha palavras. Estava bastante emocionada.

Ele se afastou dos seus braços.

Colocou seus joelhos no gramado.

- Você, me concende sua mão em casamento?

Aurora estava paralisada e supreendida.

Se ajoelhou também.

- Eu queria que fosse imediatamente.

- Sim, senhora. - Ele disse, então adentrou de novo na casa. Ela respirou fundo, depois de dizer que precisava "respirar um pouco de ar" e, depois foi surpreendida com Oliver vestido para um casamento e um padre.

- Aurora, eu achava que seria inevitável também.

Ele se joelho no chão, na frente de Aurora.

- Permita-me, lhe amar? Com todo meu coração. Permita-me, lhe respeitar? Com todo o respeito que deveres ter. Você aceitar eu como seu marido na saúde e na doença?

- Eu aceito! - Foi aí, que o anel foi colado em seu dedo.

Oliver não tinha reparado que esqueceu de deixar as partes (para o padre) e, muito menos Aurora.

Então, Oliver se virou para o padre. Riu ao olhar pra ele. Não conseguia tira os olhos de Aurora por um segundo.

- Posso beija-la?
- Pode, beijar a noiva. - Sorriu o padre.

Ele sorriu e aproximou os lábios aos de Aurora.

Depois pegou Aurora no colo, para dentro de casa.

Nota da Autora:

Uhum, acabou! Nossa!

Nem reparei! Hahaha

Permita-me, lhe amar?Onde histórias criam vida. Descubra agora