Capítulo 10

189 48 5
                                    

AURORA

Eu havia me encontrado com um velho amigo meu. Ajudando a minha amiga das joias com as vendas. Fomos até seu castelo.

Me deparei que agora, seria um rei. Só faltava uns dois meses.

Me lembro de que tinha pedido ao Leonarde, para que não frequentasse mais a escola e, sim em casa. Pensei que era por questões políticas ou de segurança.

Agora, eu entendo.

Sua confissão, saindo dos seus lábios.

— Sinto que eu não sou o que o deveria ser e sim, igual a você. –Olhei no fundo dos seus olhos verdes e com pintadas de cor de mel. Meu pai não gostará, nenhum pouco. — Ninguém espera que eu seja, diferente.

Uma lágrima escorreu do seu rosto.

Apertei seus dedos

Depois as soltei

Abracei seu corpo, sentido o seu cheiro de flores.

— Essa é uma decisão difícil. Eu tomei uma decisão mais do que ... complicado, me casei com um homem a qual. Eu não amo. Fugir do casarão, com a esperança de não voltar e, olhar para trás. Mandei uma carta ao meu marido. Sei que apesar de tudo. Ele tem um bom coração, no fundo no fundo.

—  Se o meu pai me tirar do trono e me esconder? Para sempre? O que irão pensar, minha querida, Aurora? Somos quase da mesma idade e seu esposo. Acho que não é uma boa ideia. — Disse ele, movendo sua cabeça, negativamente.

— Não se preocupe! Meus pais sempre acharam que deviam ser aprovados em tudo. Meu pai desprezou algumas vezes ou humilhou. Para que honrasse a memória do meu avô, que era pura maldade e faltar de sensibilidade. - respirei fundo.

— Estamos juntos, você é, como eu. Livre. Escutou? Somos livres, mas presos pelo os pensamentos atrasados em seus séculos. Isto me sufoca. Lhe sufoca.

Ele me abraçou pela última vez e depois, olhou nos meus olhos.

Acariciou meus cabelos e chorou em meu ombro.

Depois ele havia indo para seu quarto. Estávamos no castelo.

Fechei a porta, achei em cima da cama. A carta de Oliver Joes.

Sentei na cama e abrir com cuidado.

Querida, Aurora

Tive pensando sobre nós e sua família. Não irei mais tocar no nosso casamento, seremos amigos. Menti para os seus pais que esperaria você voltar para o casarão, você é livre, agora!

Cuidarei de você e de sua família. São a minha única família e prometi honra, você...

Apesar de tudo

você é especial para mim, venha em sua casa. Quando quiser. Hospitaremos em um quarto dos tantos que temos.

Com amor, Oliver

Tirei meus sapatos e o meu vestido e coloquei a minha camisola.

Coloquei minha cabeça no travesseiro. Respirei fundo, inspirando e expirando, até mesmo os pensamentos simultâneos do dia seguinte.

(...)

Abrir os meus olhos, levantei depois de perceber que a minha consciência do espaço e das coisas do quarto. Levantei e vestir um vestido azul marinho, logo em seguida as minhas botas.

Percebi que alguém estava perto da porta. Abrir antes que batesse.

Me deparei com irmã do príncipe, vestindo um lilás escuro e com laço nas suas traças. Em cada lado.

– Que bom,  revê-la! – Abraço, no momento que se pronuncia. Sinto o cheiro morno de seu banho.

— Eu... entendo a agonia do meu irmão... – Depois, olha para mim.

—Gosto da mesma espécie que a minha. – Disse em um sussurro, como se fosse uma loucura de sua mente desesperada para agir e solta-la, como passarinho.

Lhe abraço novamente.

— Me casarei em breve, com a escolha do meu pai. A minha amada está preste a partir. — Pego as suas duas mãos.

— Você precisa fugir. Correr do seu passado. Mesmo assim. Você nunca será. libertar. Por que não lutar? Por si mesma e por sua amada? – Perguntei, seus olhos ainda avaliaram o que eu dizia.

—  Vou pensar sobre isso. Meu pai não gostará de eu e meu irmão, mancharemos a sua reputação. Mas ele não está nem a favor ou contra nossas escolhas. Pensarei bem. – Diz, antes de se virar. Me abraçar mais uma vez.

Buscando segurança, pelo o que eu vejo.

Caminho pelo corredor, sozinha.

Olho para as pinturas que mostram cada rosto da família real.
Me deparo com a do príncipe.

Me lembro do quanto. Ele entendia de como se vestir e tinha mais vaidade do que eu mesma.

Os meus dois amigos eram como passarinhos presos em uma gaiola, com finais determinados um para o outro.

Caminhei mais um pouco e vi o príncipe, me olhar com desespero em seus olhos.

Lágrimas caindo aos poucos.

Logo ali, vi que suas palavras engolidas por anos. Foram ditas.

Senti uma pontada no peito, quando vejo correr até a mim, me abraçar tão forte.

Em meus braços

—  Ficará bem, conseguiremos... conseguiremos!

— Ele me expulsou e disse que não sou mais seu filho.

As lágrimas caíam sem parar. Até ele caí até o meus pés, chorando pela dor emocional. O choque.

Penso em sentar no chão, para levanta-lo aos poucos.

Olhei para os olhos que me queimavam.

Vi seu pai, Leonarde. Cuspi as palavras mais cruéis que eu já vi em minha vida. Perto do meus pais.

—  Você foi um erro em minha vida. Seu reinado será cancelado. Sua irmã tomara o trono. — Disse, então. Virou sua costa. Friamente.

Levantei o príncipe.

—  Não pegue nada. Precisamos ir. – Avistei de longe, os passos de alguém. Era o criado da casa.

— Aurora, se eu fosse outra pessoa. Me vingaria da vassourada, mas lhe perdoou, você é uma pessoa de bom coração. Obrigada por ter ajudado a minha irmã. – pensei de quem estava se referindo, me lembrei aos poucos.

Era minha amiga que a conheci a pouco tempo.

Depois disso, fomos direto para a carruagem e sentamos no lugar esquerdo.

Fechei meus olhos até abri-lo, quando o príncipe me acordou.

— Chegamos! Podemos descer.– Ele estendeu a mão, então desci após sua descida.

Pisei na escada da varanda.

Entrei no casarão junto com meu amigo.

Oliver percebeu nossa presença, depois de levantar do seu chá.

Veio a nossa direção, abraçou forte. Senti o cheiro de banho morno. De flores avermelhados com cheiro de mel.

— Senti saudade de vossa companhia. – Se afastou de mim. Após sussurra em meu ouvido.

—  Seja bem-vindo a nossa residência. – Disse, depois convidou meu amigo para o chá.

Permita-me, lhe amar?Onde histórias criam vida. Descubra agora