Capítulo 12

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O rei estava em posição na varanda de seu quarto.

Ele ficou um pouco calado, respirou, abriu a boca e fechou novamente. Havia uma lágrima querendo cair.

Aurora com seu vestido vermelho, empurrou todas as pessoas que estavam pela frente. Oliver e o príncipe, foram atrás de si.

- Antes que se pronucie, todos vocês, que estão aqui... acreditam que um reinado seja de tal preconceito, até porque não estarmos medindo (escolhas) e sim liderança. Todos sabemos, tanto como William e sua irmã. Foram treinados para liderar e não acham que a escolha de parceiro, seja dos dois e não de uma geração? - Todos estavam calados e atentamente olhavam para a Aurora que estava no meio das pessoas.

- Tem algum negro? - Alguns que estavam próximos dela, levantaram a mão.

- Concordam comigo que o tempo da escravidão passou? E a desigualdade e o preconceito, possam ser deixado de lado?

Responderam todos os três.
- E assim, como a sexualidade dois! Abram sua mente e pense, sobre quantos de vocês. Possam ser um filho ou uma filha, diferente dos outros.

- O que pensar que está fazendo? - perguntou o rei.
- Estou fazendo uma votação, direito de cada um expor. A decisão que será tomada contra sua filha. - Ela olhou com firmeza.

- Vocês querem igualdade? - perguntou, Aurora.

Todas as pessoas levantaram a mão.
- E o senhor, rei? Vai contra seu povo? - Então, ele negou com a cabeça.

Como se tivesse terminando nesse meio fio.

Aurora virou seu corpo para olhar as pessoas.

- Vocês querem que o reinado seja do príncipe e da princesa? Seja dividido? Igualdade é um ponto forte que podemos ter em nosso governo.

- De certo que sim. - disseram em um coro.

-Queremos igualdade!! - todos ao redor de Aurora disseram.

Várias vezes.

O rei olhou um pouco impaciente.

- Silêncio! Tudo bem, tudo bem!  William e a minha filha retornaram aos seus devidos posicionamentos. - Ele disse, respirando fundo.

- Eu... estava errado, do que pensava em relação aos meus dois filhos. Ser diferente, não por ser igual de personalidade e sim, de escolha de parceiros. Me perdoem, meus filhos e à todos vocês. Deveríamos conscientizar todos sobre o assunto, e agora, irei me ausentar.

Ele caminhou pra dentro do casarão.

Aurora correu até aonde estava sua amiga princesa.

Tirou a corda que estava preste a ser puxada.

Abraçou firmente.

Todos começaram a olha-la.

- Aurora, quem é você? - perguntou a princesa, apesar do soluço. Disse em voz alta.

- Eu? Sou apenas a Aurora e sua amiga. - O sorriso cresceu no rosto da princesa e lhe abraçou novamente.

Atrás, estavam Oliver e William.

Aurora se afastou dos seus braços e a princesa correu até chegar seu irmão, que estava totalmente chorando.

Emoções misturadas.

Não conseguia, se identificar quais eram do momentos.

Oliver estava um pouco distraído, olhando ao redor e Aurora apareceu em sua frente.

- Eu... lhe agradeço, pelo o que tem feito pelos os meus amigos. - Oliver estava frio, sem demonstrar qualquer movimento, quando se tratava de Aurora. Na cabeça de Aurora, se tratava da noite passada e dos seus lábios se encostarem um ao outro.

Até que abriu seus lábios.

- Não precisar agradecer e eu preciso tratar de negócios, agora mesmo. Me permita-me, ausentar? - Ela apenas confirmou a cabeça e andou em direção oposta da dele.

Algumas horas se passaram.

Chegando a quase meia noite.

Ela voltara sozinha, mas em uma carruagem.

Entrou no casarão.

Por mais que pensassem, que Oliver estava deitado.

Encontrou na sala, bebendo um vinho e com algumas cartas na mão.

Ele estava de costa, mas sentiu que era Aurora.

- Você chegou. Eu preciso conversar com você. - Ele virou seu corpo e encarou o rosto de Aurora por alguns segundos.

- O que precisamos conversar?

Disse, aproximando mais um pouco do seu corpo.

Ficando a poucos centímetros.

Ele andou um passo para trás.

Não queria manter contato físico com Aurora. Algo dentro de si, existia. Não o de Aurora, mas de Oliver.

Ele... talvez tivesse mexido com a aparição dela na sua vida. Mas ainda era tudo novidade. Só podia ser um sentimento do calor de suas emoções da bebedeira.

- Aurora, estive pensando que... você pudesse dá um passo no seu estudo. Estudar algo que goste... - Ela aproximou um passo, invandido seu espaço.
- Continue! - disse Aurora, com os olhos fixados totalmente em seu esposo.
- Eu tenho uns amigos que poderia preparar para prestar uma prova e depois... a faculdade que desejar e estive pensando sobre o nosso casamento. Podemos tirar nossos nomes. Nos separamos ao certo. Sei que você quer isso, tanto quanto eu. - Ele disse, sem respirar um segundo se quer. - Não importar o que houve ontem, eu sou apenas um homem e você, uma mulher maravilhosa.

Sua liberdade está nesse papel. - Ele pegou um papel grosso e segurou na direção de Aurora. Que continuava olhando e depois para Oliver.

Ela pegou no último instante do suspiro de Oliver.

- Eu... obrigada! - Ela se aproximou, abraçou quase querendo gritar e depois afastou seu rosto quase na direção do Oliver. Ele virou seu rosto.

Demonstrando absolutamente nada. Ela pegou uma caneta e colocou o papel aproximado da parede e assinou o papel.

E entregou, apesar de saber que Oliver.

Já havia assinado.

- Estou exausto. - Então, ele caminhou para seu quarto.

Ela puxou seu braço.

Abraçando fortemente seu corpo. Ele desviou seu olhar para qualquer objeto.

- Aurora, por favor! Não force. - Ele disse, se afastando e indo ao seu quarto novamente.

Aurora permaneceu naquela sala, parada por vários minutos.

O que ela mais queria era está livre.

Isso, Aurora tinha sua sã consciência que acabara de ter.

Oliver tinha mudado tão rápido, pelas suas palavras e, lhe comprendia como ninguém.

Ela sentou no banco e começou a tocar o piano, devagar e pensando sobre que esquecere de colocar em sua vida e realiza-los.

Os seus sonhos

Se lembrou de um momento que seu pai humilhou sua mãe, por não saber matemática.

Mesmo sabendo que se casou tão cedo, antes de ao menos completar dezessete anos de idade. Já que tinha que resolver algo, invés dele e que estava completamente bêbado.

Quando chegou em sua casa.

Ele a jogou no chão e disse que não prestava para nada e também, só servia para fazer sua comida e criar as crianças.

Então, veio a sua mente.

O curso de administração.

Ela queria mais do que ninguém, conseguir esfregar sua capacidade aos olhos do seu pai.

Permita-me, lhe amar?Onde histórias criam vida. Descubra agora