Capítulo 3

265 77 3
                                    

OLIVER

Pus meus olhos naquela moça. De olhos doces, no momento em que coloquei os olhos nela, cerca de um mês atrás. Esbajava teimosia, de não querer ficar calada. Mas na festa, inteligência. Meu pai sempre tolerou a voz de Sasha Joes.

Na festa, o seu atrevimento não tinha cabimento para os modos que ela devia apresentar.

— De novo  pensando na sua noiva atrevida, meu amigo. – João  meu melhor amigo diz quando estamos na feira onde estava escolhendo um presente para ela. Um colar vermelho que brilhava demais. Senti que ela gostaria, se que de algo simples, e que não fosse de mim mesmo.

— Está tão visível?  – pergunto, sorrio para os colares e depois olho fixamente para meu amigo. Que soltar uma risada, meio rouca. Já que estava um gripado.

— Não entendo a sua risada fuminante.

Ele me olhou e sorriu.

— Acho que o galã, Oliver Joes, foi fisgado, por uma senhorita. –  Diz andando até a outra barraca, pegando uma maçã e deu uma mordida.

— Ela só precisa ser moldada, não tem modos de uma senhorita que está  prestes a se casar. Esse atrevimento vai se bastar.  – Pego um lindo vestido na cor roxa e um colar. Peço que embrulhe e pago logo em seguida.

— Isso seria problema? –  Pergunta por me conhecer bem e saber que não ligo para muita coisa. 

_ Não, para mim não,mas o que vão achar de minha reputação, se for casado com uma mulher que não me respeita. Capaz de mandar, a Aurora
– Digo e ele revira os olhos. 

— Agora liga para o que a sociedade pensa, o que fez com meu amigo? –  logo em seguida, deu uma gargalhada .

– Já estou gostando de Aurora, só porque você levou uma tapa.

Ele rir um pouco, então ele diz que precisa ir. Batendo na minha costa.

— Me diga para onde, você vai?

Pergunto com ele ainda por perto. 

– Vou me ausentar da sua presença, Duque. Para cortejar mulheres. Desculpe a minha falta de reverência.

Solto uma risada. Ele sorrir, antes de se vira.
Andando em direção à uma mulher que estava sentada, esperando vender perfumes. Com um decote, um tanto expressivo e chamativo.

( ... )

Soubo na minha carruagem e peço para me levarem para a casa da minha noiva. Um pouco de atrevimento e um pouco de sentimento verdadeiro.

Alguns minutos, a carruagem parar e  depois estou em frente a sua casa humilde. Bato na porta e vejo Aurora que abre, estava com um vestido simples meio surrado e velho com alguns remendos na cor marrom parecia que não se importava com isso, o cabelo um laço da mesma cor do vestido. Ela arregala os olhos quando me vê, depois de analisar e vê que apesar de seu corpo pequeno tinha curvas nos lugares certos e o busto era do jeito que eu gostava. 

— O que senhor, o que faz aqui?
Pergunta sendo a mesma atrevida de sempre. 

—  Como o que, eu faço aqui? Sou seu noivo e vim lhe ver, posso entrar?

Falo com sacarmos e ela me dar  passagem para poder entrar. 

— Aurora minha filha, vai trocar de roupa, que roupa mais feia para ver seu noivo. Olhe os modos. Desculpe, Duque.

  Minha sogra aparece e diferente da filha está muito mais arrumada com um vestido azul. 

— Estava arrumando a casa, minha  mãe. Não sabia que ele viria. – Se explicar. Olhando na direção do corredor e, logo em seguida, andando na direção.

—  Oliver meu filho, espere. Irei lhe servir um chá de melissas. 

Fala indo até a mim e enlaçando  nossos braços. 

— Tenha paciência  com ela, no início as coisas podem ser difíceis, mas com o tempo pode mudar. – Ela serve o chá para mim sendo gentil. 

— Sei que pode ser precipitado, mas  gosto muito de sua filha, Dona Marieta. Digo e noto a presença  de Aurora. 

Ela fica sem graça, mas senta ao meu lado no sofá. Após colocar o chá.

—  Vocês fazem um lindo casal. –Diz minha sogra. Sorrindo tristemente.

— Diminua as suas palavras, mamãe…

Minha noiva repreende a mãe. 

— Olha os modos comigo, Aurora, eu irei deixa-los à sós. Permita-me, me ausentar por algumas horas.

Já que estávamos noivos era comum ter  pequenos momentos as sós, estávamos numa época que, só assim para se ter um momento mais íntimo com uma donzela. 

— Por que parece que minha presença a irrita?

Digo e ela se serve com seu chá. 

— Porque odeio fazer uma coisa que não quero. – Responde. 

— Não quero que veja nosso casamento como um martírio. 

—  Pois é exatamente como me sinto, você me dar nojo, só porque  irá pagar as dívidas dos meus pais acha que pode me comprar. Com um colar e um vestido.

Cospe as palavras com ódio. 

—  Não fale assim comigo, apesar de tudo eu gosto de você, e será minha esposa. Aceite! Não sou um estranho.

Permita-me, lhe amar?Onde histórias criam vida. Descubra agora