Capítulo 7

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AURORA

A fuga

Sugiu nos meus pensamentos.  Como eu irira fugir em meios aos seus guardas no casarão. Eu estava andando analisando cada corredor do casarão. Oliver não estava lá. Havia saído, tratar dos negócios.

Pisei o meu pé na madeira de mármore, os guardas estavam lá.

—  Guardas, irei partir por algumas horas e já estou autorizada! - Eles se entreolharam.

— Não está não. O duque, me dissera que você, não poderá sair até ele chegar.  —  Senti o meu sangue ferver. Tinha uma cadeira na varanda.

Andei ainda um pouco a mais para cima.

— Tudo bem. – respondo.

Enquanto isso, eles viraram seus rostos. Ficando de costa.

Dei com a cadeira na sua cabeça, deixando desacordado.

O outro, me puxou pelo braço e peguei a vassoura e deixei ele se doendo. Corrir em meios as plantações. Mas tanto que mal podia respirar, pelas as minhas narinas.

Até encontrar o caminho para a cidade. Estava passando um idoso em uma carruagem. Pedi para que parasse e que eu estava precisando fazer uns exames e que eu pagaria pela viagem.

Ele apenas confirmou com a cabeça. Abriu a porta, me senti, sentido o meu sangue ferver e quando me deparo com olhos de Oliver, cavalgando no cavalo. Me espremo para baixo. Para que seus olhos não me vejam.

O Senhor faz um aceno para baixo e para cima. O que significa que eu já poderia estar em pé.

Sentei e olhei quando vi a cidade, os comerciantes e, assim por diante.

— Posso descer, aqui mesmo! – Olhei para a aliança no meu dedo e dou ao senhor.

Ele se recusa. Afastando a minha mão.

—  Isso dever ser importante para você. Não é mesmo? –  Ele perguntou, seus olhos azuis ainda desconfiava que havia algo pela superfície. Mas ainda estava nítido.

— Não é importante para mim, aceite! – Entreguei na sua palma de sua mão.

Levantei e despedir do senhor, a qual não sei o nome.

— Só me diga uma coisa, antes de ir. - Estou de costa. Pronta para descer.  – Qual é o seu nome?–  Perguntou.

— Me chamo Aurora. - respondo. Ele olhar um pouco a mais e sorrir. –  Você me lembra a minha filha, me chamo Lucio. –  e depois sorriu mais uma vez. Aperto na sua mão e desço da carruagem.

Olho pro os lados.

Um canto havia comerciantes, que vendiam frutas, legumes e outro vendiam objetos.

Caminhei para os objetos.

Havia uma mulher sentada. De cabelos loiros e com um decote chamativo. Sempre me perguntei, o porquê de sempre! Ela usar seu corpo dessa maneira. Para que homens fossem comprar objetos, como joias, colar e alguns vestidos.

— Permita-me, tira um segundo do seu tempo? —  Perguntei, ela virou seu rosto angelical na minha direção.

—  Sim. – Ela disse, se levantado.
  – Não precisa! –  Ela sentou novamente.

— Diga, moça! – Ela ordenou. Um pouco impaciente. Olhando para os lados.

– Por que você se veste dessa maneira? Para chamar mais clientes ? As joias não chamar atenção? –  Ela me encarou séria demais, mordeu o lábio inferior e coloco a mão esquerda na sua cintura da mesma direção aonde estava sua mão.

— Acha mesmo que isso aqui é meu trabalho? Isso não pagar absolutamente nada. Isso aqui é mixaria. Estou separada do meu marido e às vezes, vou a cama com os homens que me cortejam. - Ela disse com algumas lágrimas na sua pupila. Respirou, fundo.

— Não quero que ouse, a falar que eu estou errada. Esse é o meu trabalho e o único que eu possa ser inserida. —  finalizou ela. - E a única coisa que sei.

— O que, o que seu marido fez?
— perguntei.

— O que ele fez ? – As lágrimas
caíam sem parar.
– Ele me bateu várias vezes e também me machucou várias vezes... -– Ela soluçava.  – Um dos seus amigos, me deu vários socos e me engravidou. Ele me expulsou de casa. Dizendo que esse filho era filho de uma traição. Só que perdi o bebê. E eu moro em uma casa que tem três mulheres pagando aluguel. Eu faço parte de uma delas. Mas isso aqui não é suficiente. A única estratégia que eu pude arranjar, foi essa! - Ela disse.
— Já estou quase sendo despejada. Não sei mais o que fazer. – Ela colocou as mãos no seu rosto.
— Isso não dá para pagar.

Caminhei em sua direção.
— Já tive uma ideia! – Ela me olhou e sorriu um pouco.

— Eu vou conseguir que você não seja. Mas antes podemos vender não é mesmo? –  Me virei e pedi para que me decesse seu banco. Para que todos me olhassem.

Subi e respirei fundo. Olhando cada pessoa naquela feira.

– Olá, me chamo Aurora Joes! Estou vendo algumas de minhas joias e de minha irmã princesa de Audenia. Corram para comprar! São as únicas peças. - Várias pessoas olharam e vieram na nossa direção.

—  É mesmo? Que você é esposa do Duque de Joes, oh, nossa! Como queira ter sua sorte. Quanto custa esse colar? –  peguei e coloquei em meu pescoço.

Toquei nele.

— Esse colar, usei. Enquanto namoravamos. Deu muita sorte. E agora estamos casados e ele custa... – Ela olhou de olhos abertos. Perplexa.

— Nossa, mas ele vale tudo isso mesmo? Eu quero. –  tirei do meu pescoço. E embrulhei.

Vieram mais pessoas e mais pessoas. Cada vez mais. Sua mesa que estava lotada aos poucos. Foi vendida tudo.

Ela se virou para mim. Sorriu.
— Você não é normal, Senhora Joes. Obrigada! Acha mesmo que eles não vão descobrir? – Ela perguntou, então, sorriu para ela.

—  Sou a esposa do Duque. O que não é uma mentira não é mesmo? - Continuamos rindo. –  E conseguimos mais do que o seu aluguel. Eu deduzo. - Ela confirmou com a cabeça. Me abraçando.

— Guarde esse dinheiro. Invista em algo que você bote, colher a amanhã. –  E Então, olhavamos uma outra.

— Mas ainda não sabemos, um nome da outra. –  Sorrio e rio.

— Opa! Me chamo Aurora. E a senhorita ? – pergunto.

— Diana. –  Disse, nos abraçamos mais um pouco.

Estava ficando tarde.

— Posso me hospedar em sua casa? Só por um dia, até que eu pense em algo? Eu fugir do casarão do Sr. Joes. – Sussuro no seu ouvido.

— Pode sim. – Disse, então arrumamos tudo. Chamamos uma carroça e ela levou tudo. Fomos nela, também.

Permita-me, lhe amar?Onde histórias criam vida. Descubra agora