Era impossível desviar o olhar daquela coisa aberrante que estava bem a minha frente. Não tinha saída pra mim fugir dali. Nada estava liberado. Eu iria morrer, era óbvio.
Arya engoliu em seco do outro lado, se voltando para mim vagamente, como se perguntasse...
"O que eu faço agora?"
Pois é, o que eu faço agora? Eu simplesmente iria morrer naquele lugar. Assim como o Thomas e os outros morreram. E no dia seguinte, no jornal, as pessoas diriam que fora um simples assassinato da meia noite. E então eu iria acabar como uma alma penada, vagando presa ali sem rumo nenhum.
Luan se afastava dos outros que andavam de um lado para o outro, agora ao pico do agonizante desespero ao me verem totalmente presa ali com o Jack. Eu também deveria estar desesperada, mas meus pés não se moviam do chão.
— Oh merda! Precisamos da logo o fora daqui. — Disse Matt.
— Não podemos deixa-la lá. — Disse Arya.
Jack deu uma risada maquiavélica.
— Minha criança ingênua, não há como escapar de mim. Eu te perseguirei até o inferno se for preciso. — Ele deu um longo sorriso macabro e, olhou profundamente nos olhos de Matt.
— O que ele disse é verdade! Não vai ser fora daqui ou em casa que estaremos seguros. Mas é exatamente por isso que vou te matar...
Ele sorrio.
— O que você minha jovem vai fazer?
— Não, o que eu vou fazer! — Disse uma voz máscula, e de repente foi-se ouvido um barulho de escopeta sendo disparado ao longe, atingindo profundamente o peitoral do palhaço, fazendo o cair ao chão.
Olhei para cima na tentativa de procurar quem fizera o tal barulho, quando avistei escondido em uma das janelas. Ele sorrio e me deu uma piscadela. Eu sorri de volta.
Era o Renan quem havia atirado.
— Rebecca! Anda! Vem! — Chamou Arya desesperada.
Eu sem perder nenhum segundo, subi novamente naquele portão e pulei sendo ajudada por Arya e Luan ao mesmo tempo.
— Corram! — Gritou Luan ao ver que o palhaço estava batendo o portão com sua garra afiada.
Nós começamos a correr aleatoriamente por aquela droga de parque que mais parecia com um labirinto infinito, ou seja, não havia saída nenhuma. E apesar de estar escuro e, ter apenas as luzes da tela dos nossos celulares como guia, as árvores, o mato e a neblina escura não ajudava tanto.
— Acho melhor nos separarmos. — Eu disse, apoiando as mãos nos joelhos, tentando recuperar o fôlego.
— Não é uma boa ideia. — Argumentou Arya. — Lembra do que eu te disse!
— Não temos escolha. — Disse friamente.
Nós estávamos no fim do parque, pois uma placa amarela em forma de triângulo amarela orientava que após dali seria a zona florestal, onde haviam dois caminhos totalmente liberados para seguir, aquele caminho nos levaria para a floresta.
— Tudo bem! Eu, Matt e Helena iremos naquela direção. — Apontou Nicolas para a esquerda.
— Tá, e nós seguiremos por aquela trilha lá. — Luan respondeu, segurando minha mão fortemente.
Nicolas vendo o que ele tinha feito, me lançou um olhar diferente de todos que eu já recebi. Um olhar de raiva, logo eles sumiram pela escuridão correndo o mais de pressa possível.
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CLOWN - História De Terror - Vol Único (CONCLUÍDO)
Kinh dịSe você ouvir três batidas na porta, não abra! Me chamo Rebecca Dylan e relato essa infeliz história que aconteceu comigo e com meus amigos. É, parece parte de um filme de terror, mas o que aconteceu foi real e assustador. Meu Deus, nunca vou esquec...