Eu gritei alto, enquanto eu via a sombra se aproximando em meio as luzes aceleradas que piscavam.
Com a respiração acelerada, eu o parecia ouvi-lo repetir meu nome várias e várias vezes, e em um momento, tive certeza de que meu pulmão poderia explodir. Então me escondi dentro do porão.
Desci as escadas, puxando a pequena cordinha para acender a luz, mas foi em vão.
Meu deus Rebecca, tanto lugar para você se esconder, e você vai e escolhe uma droga de um porão.
Um porão! Praguejei baixo.
Eu queria ter forças ou coragem para sair dali, ou talvez os dois. Eu sabia que o demônio estava me vendo, ou talvez rindo da minha burrice.
Senti um calafrio na espinha, com a impressão de ter alguém ou alguma coisa me observando.
Mas quem...?
O porão estava escuro e cheio de teias de aranha, e havia muitas tralhas de móveis velhos jogados por toda parte.
Me escondi de baixo da escada velha. Com a cabeça abaixada e os braços em volta dos joelhos.
Ouvi um movimento vindo do fundo do corredor. Depois o barulho da porta rangendo lentamente.
Meu deus esse dia não vai acabar...?
Logo a luz do porão acendeu-se, revelando o vulto de um demônio.
Observei seus paços descendo as escadas bem devagar.
É agora Rebecca... É o seu fim...
Seus paços cessaram, mas ainda estava lá me observando.
A lâmpada velha agora piscava.
Em sussurros ele dizia:— Sua alma... Sua alma... Sua alma...
A voz dele foi aumentando ficando cada vez mais demoníaca.
— SUA ALMA É MINHA !!!
O vulto parou, e se ergueu, claramente virando a cabeça para mim.
Gritei bem alto vendo sua fase horripilante.
°Arya
— Gente eu tou ficando preocupada com a Becca. Ela tá demorando muito — Falei roendo as unhas nervosa.
— Acha que devemos ir lá? — Helena pergunta.
— Eu não quero sair daqui. — Diz ele.
— Gente ela é a nossa amiga, se vocês não forem comigo agora... Então eu vou sozinha! — Digo me levantando.
— Mas... — Nicolas é interrompido pelos gritos abafados da Rebecca vindo no andar de baixo da casa. Meu deus o porão!
Na mesma hora reacendi a lanterna e corri em direção ao porão. Desci as escadas, dobrei o corredor a direita e abri rapidamente a aquela porta velha.
Observei o local, vazio...
— Rebecca! — Exclamo descendo as escadas.
Onde você está amiga...?
— Rebecca! — Gritei ainda mais alto.
Vasculhei o pequeno quarto, jogando os móveis pros lados.
Onde será que ela se escondeu...?Parei quando escutei um gemido vindo por atrás de mim.
Virei lentamente apontando a lanterna onde ouvi o som.
— Rebecca...? — Chamei vendo a garota trêmula olhando para parede de um jeito assustada.
Apontei a lanterna onde ela encarava, mas não tinha nada, de repente a luz do porão acendeu e Helena, Nicolas e meus "pais...?" Apareceram.
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CLOWN - História De Terror - Vol Único (CONCLUÍDO)
TerrorSe você ouvir três batidas na porta, não abra! Me chamo Rebecca Dylan e relato essa infeliz história que aconteceu comigo e com meus amigos. É, parece parte de um filme de terror, mas o que aconteceu foi real e assustador. Meu Deus, nunca vou esquec...