09

18.4K 1.1K 10
                                    

Fiquei até tarde organizando arquivos. Quando sair olhei a sala do Sr lindo e sedutor, ele não estava. Falei graças a Deus mentalmente, mas percebi uma sombra em sua sala, seria ele? Nesse momento vi a Luiza, ela estava na sala dele, revirando algumas gavetas, parecia procurar alguma coisa.
Sem demora andei ate ela e perguntei.
- O que faz aqui?

Ela se mostrou assustada. Depois se recompôs em sua pose.
- O Robert, me pediu para pegar alguns papéis.

- E quais, são? Eu pego pra você!

- Não precisa! Pode ir embora.

- Você não me dá mais ordens, não trabalha mais aqui, lembra?

- Claro que sim.
Respondeu empinando o nariz, tentando me intimidar.

- Vamos? Mostrei a saída.
Amanhã você volta quando Sr Sorrento estiver aqui.
Falei enfrentando seu olhar de destruidora. Ela puxou o ar com raiva e disse.

- Claro!

Saiu da sala, fechei a porta. Caminhei para o elevador, ela desapareceu. Quando desci, perguntei aos seguranças.
O que a Luiza fazia na sala do Sr Sorrento.
Ele respondeu, não ter visto ninguém entrar. Achei muito estranho. Liguei para Sr Sorrento e avisei o que aconteceu. Ele me pediu pra ir imediatamente à sua casa. Entrei em um táxi, e passei o endereço que ele enviou no Celular. Cheguei em um condomínio, não deixaram o táxi entrar, mas o motorista do Sr Sorrento já estava me esperando.

Entramos no condomínio, paramos em frente a uma mansão, que parecia ser a maior do condomínio. Imponente como ele, tudo nele era muito, então a casa não poderia ser diferente.

O motorista entrou comigo na casa, passamos por uma sala muito bem decorada, com luminária estravagantes, tapetes de cor sobria e sofá branco. Tudo era muito exagerado, mas a harmonia, deixava o lugar literalmente lindo. Fomos até o escritório, onde encontramos ele, que nos recebeu com um lindo sorriso.

- Senhorita Leila! Muito prazer, em recebê-la em minha casa!

Eu sorri sem graça.

Obrigado por ter vindo, sente-se, mostrou uma cadeira. Olhei para trás o motorista já tinha ido embora.

- Obrigada.
Então Senhor. Vou direto ao assunto.

- Espera, depois você me conta. Vamos aproveitar que está aqui, e me diz.
- Porque desapareceu o dia todo?
Olhei em seus olhos, um pouco assustada com sua pergunta.
Reparei que ele não usava  seus ternos do "dia-dia".

- Se não se importa, gostaria de comentar, que prefiro você vestido como está agora.

Ele estava despojado,relaxado, com uma taça de bebida na mão. Sorrindo com meu comentário. Perguntou.

- Você bebe algo Leila?

- Não, muito obrigada.

- Pode ficar à vontade Leila, somos amigos, não precisamos agir formalmente.
Porque amigos, não precisa de muita formalidade.

- Sim claro! Mas amanhã trabalho. E não bebo durante a semana.

- Entendo... Mas você não me respondeu, porque fugiu de mim?

- Como assim, fugir? Eu não fugir! Estava com muito trabalho, precisava colocar tudo em dia. E o senhor sabe, que se precisasse de mim, era só chamar.

- Sim, Claro! Falou encostando, na mesa a frente. Então me diz... O que viu a Luiza fazer em minha sala?

 - Bem... Ela parecia procurar alguma coisa, me ofereci para ajudar ela desconversou. Pedi a ela para ajuda-la ela não quis munha ajuda. Depois eu falei que ela poderia procurar con o senhor, eu sugerir que ela fosse embora. O estranho que ela desapareceu rapidamente. Aproveitei pra fechar a porta do escritório.
- O que ela estava procurando?
Quando ela disse que foi o senhor que mandou, fiquei desconfiada. Ele fixou o olhar em mim pensativo...

- Eu não pedi nada a ela, acho muito estranho esse comportamento. Só um minuto, vou ligar para um amigo. Não saia daí!

O CEO (EM BREVE SERÁ RETIRADO)Onde histórias criam vida. Descubra agora