capítulo 16

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Beth Greene

Meu sangue fervia de raiva. Shawn me encarava sério e eu tentava manter no máximo minha calma, mas já quase sendo algo impossível.

_ Beth, escuta seu irmão- fala Amy, na tentativa de apaziguar a situação.

Qual é o problema dessas pessoas?
Eu não posso viver minha própria vida vida?

_ eu vou!

_ não quero você lá, Beth. Pare de ser teimosa e me escuta- Shawn fala se controlando. Sei que no fundo ele está me xingando.

_ eu não vou te escutar, eu sou adulta e por que eu não posso ir nessa droga de festa?- pergunto querendo escutar sua explicação.

_ é perigoso, Beth. Tem de todo que é tipo de gente naquele lugar - fala tentando me explicar, mas nada disso é algo que tenha sentido.

_ e por esse motivo você quer que eu fique em casa presa como de fosse uma boneca de porcelana?! - pergunto gritando. meu ápice da raiva chega no ponto. Toda vez a mesma coisa.

_ quero te proteger, entenda!- grita.

_ eu não preciso da sua proteção- falo.

_ desde quando você ficou assim? - pergunta chateado. Ele me olha inconformado, sem entender. meu coração se quebrar e um sentimento de culpa  me bate, mas se eu não falar assim, eles nunca vão parar com isso.

_ desde que eu virei adulta e quero viver,mas vocês me impedem- falo chorando.

_ não estamos te impedindo- fala calmo.

_ não? Por que eu não posso ir? Eu tenho 21 anos e vocês me tratam como se eu tivesse 15- falo.

_ papai não gostaria de ver o que a garotinha dele está fazendo, e eu estou fazendo esse favor por ele.- fala.

_ você não tem que fazer favor nenhum, o Papai morreu!- falo com tristeza.

_ Beth, escuta ele, não faça isso só por rebeldia- Amy fala. Eu já estava considerando ficar, mas as palavras de Amy só atiçaram a minha revolta.

_ eu estou sendo rebelde, Amy? Você sabe muito bem sobre o que é rebeldia, né? - falo. Ela engole em seco - gente, eu não quero brigar. Eu sou quero sair um pouco. Isso é tão difícil de entender? - falo me recuperando.

_ faz o que você quiser. Se for com a gente, vamos sair daqui 15 minutos- Shawn fala e sai da sala.

Vou para o meu quarto e começo a retocar minha maquiagem.
Arrumo minha saia, meu cropped e depois coloco uma jaqueta jeans grande por cima. Amarro o cadarço do coturno preto. Meus movimentos são rápidos, por causa da adrenalina que ainda está nas minhas veias.

Percebo a aproximação de Andrea e ela me olhava com ternura.

_ se você vai me dá um sermão, é melhor nem começar.- falo.

_ não vim te dar sermão- ela fala e me abraça. - nunca vi vocês brigando, e sei que você está mal com isso- ela fala ainda me abraçando. Abraço ela de volta.

The Agent DixonOnde histórias criam vida. Descubra agora