capítulo 18

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Daryl Dixon

Estaciono o carro na garagem do prédio. Olho para Beth, que já está cochilando no banco do carro tem um tempo já.

Acredito que esse dia foi bem tenso para todos e principalmente para ela.

Não sei o que aconteceu com ela e Shawn, mas eu nunca vi os dois em uma clima tão tenso como hoje.

Sabia que Shawn e os outros eram extremamente protetores com Beth e ela não gosta de todo esse cuidado, mas nunca reclamou.

Beth é bem transparente nas suas emoções, não precisa ser um grande entendedor pra saber disso, mas eles fingem não ver o descontentamento da garota com o tratamento.

Antes de sair do carro, mando uma mensagem para Rosita, para ela me avisar caso soubesse de alguma coisa do que aconteceu. Guardo o celular e me viro para a loirinha. Tão calma e serena, que dar um pesar ter que acorda-la, observo mais uns segundos, antes de acordar ela.

_ Beth, chegamos- falo e balanço um pouco seu ombro.

Não demorou muito para ela já está acordada, mas ainda bem sonolenta.

_ que lugar e esse?- pergunta.

_ meu apartamento. Vamos- falo e ela concorda. Subimos as escadas e não demorou muito para que já estivéssemos na porta. Bato as mãos no bolso da calça e tiro o molho de chaves e depois abro a porta.

Ela entra primeiro e para na porta, parecia analisar tudo com calma e atentamente. 

limpo a garganta para que ela libere a entrada, para mim passar. ela me olha um pouco envergonhada e rapidamente entrar mais para dentro do apartamento.

_ é... A última vez que estive aqui, não foi muito legal- fala rindo de leve.

_ desculpa, eu fui um babaca naquele dia- falo um pouco envergonhado, lembrando da minha atitude mal educada e grosseira, porém necessária. 

_ está tudo bem, bonitinho. Eu estou aqui agora- fala sorrindo de leve. Ela aperta minha bochecha de leve, faço uma careta com seu ato estranho.

A bebida deixa ela estranhamente corajosa.

_ pra você ver, como a vida é- falo, depois de livrar suas mãos do meu rosto.

_ eu pensei que nunca mais voltaria aqui- confessa.
Ela caminha mais para dentro da casa e para no meio e  entre a sala e a cozinha.

_ quer alguma coisa?- pergunto. Ela nega com a cabeça. - certo. Você pode se acomodar no meu quarto e eu fico por aqui mesmo.

_ não, Daryl. A casa é sua. - fala.

_ por isso mesmo.- falo, como se fosse o obvio 

_ não posso dormir no seu quarto sabendo que está aqui na sala e não eu - fala.

_ eu te trouxe para cá, a casa é minha e eu vou dormir no sofá- falo, sem dá espaço para discussões, mas ela não aceita.

Ela rola os olhos irritada e saí andando em direção ao centro da sala.

Vejo ela se sentar no sofá e me olha divertida, como se eu tivesse que aceitar isso.

_ levanta daí- mando sem muita paciência para disputar quem irá dormir no sofá.

_ não- responde.

que garota impossível. 

_ Cristo!- falo por último e a pego no colo.

_ Daryl! - grita de surpresa -Seu homem das cavernas. Você é louco! - exclama, mas ela acaba soltando uma risada, depois de se recuperar do susto. Sorriu de leve com isso. Vou em direção  do quarto, mantendo ela firme no meu ombro.

The Agent DixonOnde histórias criam vida. Descubra agora