capítulo 34

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Beth Greene

Parecia que tudo tinha sumido e só estava nós dois aqui, sedentos e dispostos, com a convicção do que nós queríamos.

Aproveitando que o rosto de Daryl está próximo do meu, sussurro em seu ouvido.

_ vamos sair daqui- falo.
Ele concorda se afastando, saindo na frente e logo vou atrás dele. Eu posso sentir como meus batimentos cardíacos estão acelerados, como eu estou ansiosa e nervosa para toca-lo.

Percebo que ele some em uma das paredes, virando para atrás do celeiro, quando estou virando também, sua mão forte agarra de uma vez meu pulso e ele me coloca contra a parede.

Ele toma meus lábios de forma dura e única, me deixando com as pernas bambas, como só seu beijo consegue me deixar. Sorriu com sua pressa no meio do beijo.

Puxo seu cabelo da nuca, quando sinto suas mãos ásperas, subindo a saia do meu vestido e descansando uma de suas mãos na minha bunda, enquanto a outra está no meu pescoço.

Ele sorrir satisfeito, quando eu solto um gemido. Sua mão vai deslizando para frente, enquanto seu braço enrolado em volta da minha cintura me mantendo firme.

Ele afasta sua boca da minha e começa a dar atenção ao meu pescoço. Foi inevitável não gemer alto, quando sua mão debaixo do vestido, começou a me estimular por cima da calcinha.

Agarrei seus ombros com força, com os movimentos habilidosos de sua mão.

_ Da...Daryl - Murmuro manhosa.

Ele parecia se divertir com isso, a pressa que ele tinha antes, não existe mais . Ele afastou calmamente minha calcinha para o lado e colocou sua mão fria, deixando que o elástico dela bata em sua mão, e ele fica somente acariciando, o que estava me levantando a loucura, por querer mais contando.

Ele começou o trabalho de estimular meu clitóris com o dedão. Sua mão que estava na minha cintura, foi para a minha boca, para abafar os gemidos.

Gritei, ao sentir seus dedos deslizando pela a minha entrada, sinto meu interior se contraindo contra os dois dedos dele.
Ele não fez nenhum movimento apenas ficou me olhando.

O que diabos ele quer?

Me torturar?

_ Daryl- falo, ainda com a voz abafada pela sua mão. Ele viu a minha agonia, então começou a dar início aos movimentos.

Eu sentia o suor começar a escorrer pela na minha testa. Estava fora de mim, não estou ligando para o lugar, e nem o estado que estou, só apenas ficando fora de mim, por cada movimento dos dedos de Daryl e no seu bom trabalho com a boca.

Sinto uma quentura, a intensidade aumentando, eu já sinto que estou próxima, mas os movimentos dos dedos são simplesmente parados e eles saem lentamente de mim.

Pisco atordoada, confusa.

Olho para Daryl em busca de explicação, mas apenas encontro sua expressão leve, e em seus lábios, um sorriu de diversão.

_ o que?- sussurro. Ele não me deixa momento algum, fato de ainda está recuperando as forças das pernas.

_ se lembra do dia em que eu estava falando no telefone com Merle?- ele pergunta. E eu não entendo o que isso tem haver com o momento. Ele continua se divertindo com a minha confusão- se lembra do que você fez na mesa de jantar? Sabe o que esses dias tem em comum, Greene? - pisco atordoada, já sabendo o que ele se referia.

_ eu disse que ia ter volta, taí uma coisa sobre mim, garota, eu sei brincar também e sou bem vingativo- ele fala. Sua voz rouca, carregada pelo sotaque sulista, me fizeram estremecer e não tem nada haver com a brisa fria, que está batendo em nós. Eu estava quente, eu estou quente, e suas palavras magicamente só conseguiram causar mais efeito em mim.

_ você está brincando, Dixon?- pergunto abismada.

Daryl só pode está ficando louco.

_ não- ele fala. Olho para ele frustada. E ele dá um de seus raros sorrisos, que me fazem derreter por completo.

_ mas eu não sou tão mal assim , Greene. Só basta me falar o que você quer- ele fala, apertando minha cintura e se aproximando de mim.

E eu como uma boa idiota e completamente entregue a Daryl Dixon, me perco nele novamente.

Seus olhos em mim, seus lábios roçando o meu, me deixando sem palavras ou qualquer atitude.

Ele se pressiona mais em mim, e eu pude sentir um volume batendo na minha barriga, me fazendo arfar com isso.

Ele me quer, tanto como eu o quero.

_ só basta falar- ele sussurra.

_ eu... eu quero você, Dixon- me obrigo a volta para a sanidade e responder. - no meu quarto, agora!

Ele sorrir com isso e me arrasta para longe do celeiro.

Me dei conta das minhas atitudes, quando eu bati as costas de Daryl contra a porta do meu quarto, fechando ela com brutalidade.

Sinto Daryl passar as mãos pelo interior das minhas coxas e me levantar para cima e me levar no colo. Sinto meu corpo ser jogado contra a cama macia e logo ele ser coberto pelo corpo quente de Daryl, que subiu em cima de mim, logo depois de tirar o Blaise.
Suas mãos correm pelo meu corpo e vão para as minhas costas, procurando o zíper do vestido, até encontrar e deslizar para baixo.

Ele olha nos meus olhos antes de se levantar, para que eu possa deslizar o vestido para baixo. Por está apenas com a calcinha de baixo do vestido, sinto uma queimação de vergonha, quando os olhos de Daryl passa queimando pelo meu corpo.

Não precisou dizer nada, antes dele avançar novamente sobre mim e me beijar com vontade. Só estive tão expostas desse jeito para apenas duas pessoas, por mais que eu me sinta bem comigo mesma, ainda bate uma insegurança, mas ela acaba por completo com o olhar de Daryl e seu beijo.

Minhas mãos correm para o seu cinto e trabalho para tirá-lo, com a ajuda de Daryl e depois em desabotoar sua blusa, que foi uma tarefa agoniante, quando eu queria sentir mais dele.

Terminado de tirar sua blusa, Daryl puxa ela e joga em qualquer canto do quarto. Subo minhas mãos por suas costas, mas no mesmo momento, sinto Daryl ficar tenso, mesmo não parando de me beijar.

Cada vez que minha mão deslizava mais pelas suas costas, eu sentia linhas grossas, com uma textura elevada.

São cicatrizes?

Ele para a velocidade do beijo e o encerra, fechando os olhos e suspirando pesado. Ele parecia envergonhado nesse momento, como se isso fosse algo que não queria que eu tivesse visto. Ele faz menção de se levantar de cima de mim, mas eu não permito, colocando minhas mãos em seu rosto, olhando profundamente em seus olhos, de forma calma.

Ele fica quieto e sua respiração, batendo em meu rosto fica calma novamente.
Aproximo dele e abaixo seu rosto para mim e o beijo, agora com calma, permitindo que esquente novamente da maneira suave e gostosa.

The Agent DixonOnde histórias criam vida. Descubra agora