Luz.

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Harry Potter

 Harry querido, ponha o cinto.James, você também. “

“ Você escutou sua mãe filho, vamos todos por os cintos! Pronta meu Lírio?” Ele sorriu para nós.

“Podemos jogar futebol quando chegarmos em casa papai?”

“Não senhor, já está muito tarde!”

“Mas mãe...”

“Meu Lírio...prometo que será só uma partidinha.”

“ Não tente me enganar Potter, da última vez os dois apareceram cobertos de lama as duas da manhã e Harry...Amor, o que é aquilo?”

Eu conseguia ver. Haviam viaturas polícias como as que papai pilotava e Homens olhando todos os carros. Vi papai e mamãe saindo do carro juntos, e se aproximando de alguns colegas de trabalho. Meu pai parecia preocupado...o que será que aconteceu? Mamãe tinha a mãos tapando a boca, e eu sei que ela só faz isso quando está muito nervosa. Eles voltaram apressados para o carro, entrando desengonçados.

“ Papai? Mamãe?”

“Está tudo bem Harry, vamos para casa! Só vamos...pegar um outro caminho, vai ser como explorar.” Papai disse animado, mas mamãe ainda estava em um estado de choque. Ele colocou sua mão esquerda acima da dela, e sorriu “ vai ficar tudo bem meu Lírio, eu te amo.”

O caminho que papai pegou foi estranho. Eu o conhecia, mas ele dava voltas e voltas até chegar em casa, e eu estou com sono.

“ Já vamos chegar, Harry. E então em casa e sua mãe e eu vamos...”

BAMP!

– Mãe!- Eu gritei, pulando da cama. Encarei os lados completamente assustado, buscando os corpos ferido de meus pais. Nada. Apenas eu, e meu quarto. Passei as mãos no rosto nervoso, sentindo o suor frio em minha pele.

O mesmo pesadelo.

O mesmo maldito pesadelo.

–Noite difícil?- Sirius perguntou, segundos depois de abrir a porta. Eu ainda estava ofegante, e tinha quase certeza que olheiras preenchiam a parte debaixo de meus olhos. Ainda sem conseguir dizer uma palavra sequer, concordei.– Para nós também.- E entrou no quarto.

31 de outubro. Mais conhecido como o dia dos pesadelos. Dez anos após o acidente, aquela data ainda causava pesadelos em mim, Remus e meu padrinho.

– Com o que você sonhou?- Perguntei, vendo meu padrinho coçar a nuca.

– O de sempre, seus corpos quando cheguei no hospital, e você completamente machucado, imóvel na frente da sala de cirurgia.- Contou.– Remus Também não acordou bem, está no quarto da Amália, desconfiado como em todos os anos.- Disse, a voz de quem não dormia a horas. Olhei para o relógio na cabeceira da cama, ainda eram cinco e vinte da manhã.

– Sonhei com o momento no carro de novo.- Me abri, sentindo as lágrimas se acumularem. – Até hoje não sei o que me dói mais... reviver o dia do acidente hoje, ou sonhar que estamos todos juntos a cada aniversário, para acordar sem os dois ao meu lado.– Admiti com um amargor na voz.

– Vai ter uma homenagem para eles hoje no orfanato. Estava pensando que poderíamos...

–Hoje tem um jogo de futebol na escola.- Eu cortei, antes que ele tentasse algo.– Sabe como é, estamos todos muito animados, e eu quero ir dar uma força para Gina, sabe, a irmã do Rony?- Eu disse, porém Sirius me olhou desconfiado.

A nerd e a Popular (em revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora