Uma Luz Na Escuridão

Epílogo ♡ Parte 1

Andrew

- Vai ficar brava até quando? - Pergunto.

- Não fale comigo.

Ane vira o rosto para a janela da limusine, e me ignora completamente.

- Me perdoe amor.

Pego sua mão e levo aos lábios e beijo rapidamente, mas Ane continua me ignorando.

- Já disse para não falar comigo.

- Pelo menos me diga porque está brava. - Peço.

- É sério isso? - Ela questiona irritada. - Não sabe por quê estou brava?

Eu realmente não sei o porque da sua irritação, e eu sei que se eu disser uma bobeira estarei me ferrando ainda mais.

- Está brava por quê Jheny me beijou? - Pergunto com receio.

- Bravo. - Ela bate palmas. - Enfim descobriu.

- Por que está brava comigo? Eu não tive culpa.

- Se ela conseguiu te beijar, foi porque você a deixou se aproximar demais.

- Fui pego de surpresa, eu não a vi chegar. - Digo. - Fui surpreendido quando a louca me beijou.

Eu realmente não tive culpa alguma. Não deixei Jheny se aproximar de mim como Ane está pensando.

Fui pego de surpresa por Jheny, mas eu a empurrei rapidamente, e quando me dei conta de que Ane havia visto o beijo, fiquei tão desesperado.

- Eu deveria ter socado a cara daquele nojenta. - Ane esmurra o ar.

- Se acalme mulher. - Seguro o riso.

- É melhor você ficar de boca bem fechada. - Ela semicerra os olhos.

Me calo porque não sou louco o suficiente de provocá-la nesse momento.

Nunca vi Ane tão brava, e tenho que assumir que até fiquei um pouco assustado com sua atitude, mas ao mesmo tempo fiquei feliz por ela ter confiado em mim.

Ane poderia ter duvidado da minha palavra, já que ela viu outra mulher me beijando, mas para minha sorte ela acreditou em mim.

Eu não sei o que eu faria da minha vida se essa mulher me deixasse, por isso farei de tudo para mantê-la ao meu lado até o fim.

- Eu te amo. - Digo baixinho.

- Não vai me deixar menos irritada falando isso. - Ela retruca.

- Eu te amo. - Repito.

- Você...

- Eu te amo. - A corto.

Ane sorri largo, mas quando percebe que está sorrindo automaticamente fica emburrada novamente.

- Direi que te amo até que não esteja mais brava comigo. - Deito minha cabeça em teu ombro.

- Eu...

- Eu te amo. - A corto novamente.

- Vai me deixar falar? - Ela questiona.

- Diga meu amor. - Sorrio abertamente.

- Eu também te amo.

Olho para Ane que disfarça olhando para a janela do carro novamente, mas eu viro seu rosto em minha direção.

- Você não sabe o quanto me sinto um homem de sorte por ter o seu amor. - Assumo.

- Eu me sinto da mesma forma.