Lukas - Trilogia Sombras da Noite #2✔

Capítulo 20

Mais um capítulo bombástico! Tem cena meio pesada, mas é isso. Boa leitura 😍😘

Sem revisão*

Lukas

Um soco foi o suficiente para derrubá-lo.  Ouvi murmúrios por todos os cantos, tirei a arma da parte de trás da calça.

— Ninguém sai daqui. — vocifero, caminhei até o balcão e pedi para a garçonete uma corda. Ela saiu tropeçando.

Volto minha atenção para o tal Grayson, os olhos assustados, parece que vai desmaiar a qualquer segundo.

— Quer me contar o que fazia com ele?

— Eu... Eu eu não sabia...

Atirei na cabeça dele, o impacto foi forte e a cadeira tombou para trás. A garçonete joga a corda. Amarro as mãos de Taylor e puxo para cima, abraçando a cintura do molengão.

— Se alguém quiser abrir o bico sobre o que aconteceu aqui, fique a vontade. Mas no outro dia amanhecerão mortos.

Mason me ajudou a levar Taylor para fora, joguei ele dentro do porta malas, ainda dei alguns socos no rosto dele. Puta que pariu. Eu tinha ele em mãos, meu lado sádico começou a aflorar.

— O que fará agora? — Mason perguntou. As sirenes soaram ao longe.

— Acabar com esse desgraçado. Vá para o apartamento e fique de olho em tudo por lá.

Ele acenou, entrei no carro e partir rumo à casa onde minhas torturas eram feitas. Era inacreditável, Taylor está sob o meu comando. Diversos pensamentos correndo feito loucos na minha cabeça. A lembrança de Amy morta em meus braços, uma vida iluminada que foi ceifada tão repentinamente. Dia após dia eu pensava nela, nos planos que fizemos para nosso filho. Foi pela vontade dela em ter o bebê que não parei de procurar esse desgraçado. Amy durante toda a gravidez esteve ao meu lado, nos piores momentos eu também estive ao lado dela.

 Um pequeno sorriso chega aos meus lábios. Todos os surtos que dei durante a gravidez foram estranhos, Amy sentia dor, e eu começava a passar mal. Vergonhoso, porém foram momentos incríveis.

Uma hora na estrada e avistei a casa, entrei no estacionamento subterrâneo com os faróis ligados. Havia pouco luminosidade, há um bom tempo eu não coloco meus pés aqui. Sai do carro, a lanterna do celular ligada. Em alguns passos encontro o painel e acendo as lâmpadas. Uma a uma elas acendem, revelando um galpão. A casa acima servia apenas de fachada. Aqui em baixo é aonde realmente a magia acontece.

Enquanto Taylor estava dentro do porta malas, eu preparei meu show. Procurei nos armários uma seringa, a ampola com a substância foi mais fácil. Tudo é separado em armários, tinha momentos que a raiva era tanta que mal havia tempo de procurar antes de matar algum desgraçado. Andei com calma, sentia que um peso tinha saído dos meus ombros. Ao abrir o porta malas vi que Taylor tentava abrir os olhos, enfiei a agulha no pescoço dele e o joguei para fora.

Arrastei ele pelos tornozelos, Taylor resmungou algo, o calmante surgindo efeito. Precisava dele drogado enquanto organizo tudo.

Lacrimosa de Mozart tocou pelo galpão. Enquanto tirava as roupas de Taylor meus pensamentos voltaram para Erika. Aquela foto ainda tira meu juízo. Quando o idiota acordar, farei todas as perguntas antes de vê-lo morrer.

Procurei pelas cordas e as bolas de ferro. O plano rebobinando, eu sorria cada vez mais. Doentio talvez, mas quem liga?

A forquilha do herege serviu perfeitamente no pescoço mole de Taylor. É basicamente um garfo de metal com duas extremidades pontiagudas. Posicionei a parte superior do garfo sob o queixo dele, e a inferior apoiada sobre o osso do esterno. Se ele olhasse para baixo, seria espetado e com certeza seria doloroso. Arrasto Taylor pelo chão, esta totalmente nu, do jeito que imaginei.