Lukas
Os fogos de artifício fizeram a noite fria ficar mais iluminada. Com um copo cheio de uísque doze anos, eu contemplava o céu, os pensamentos confusos. Beber tanto durante o dia não me prejudicava tanto, agora uma mísera dose deixa tudo muito corrido. Lá em baixo a festa ainda esta no auge. Eu não deveria estar aqui, o plano era encontrá-lo somente amanhã. Estou ficando louco, sinto isso. Tem momentos que não reconheço o homem que sou.
Que se foda o mundo. Eu bebo todo o uísque em um só gole. Jogo o copo contra a parede, os estilhaços tilintando no chão. O quarto permanece escuro, saio dali seguindo pelo corredor abarrotado de pessoas transando, as máscaras venezianas cobrindo parte de seus rostos. Quando se trata de festa e sexo, Carter é o melhor. Desta vez não vou me enterrar em alguma boceta, preciso de respostas.
No topo da escada eu passo o olhar lá em baixo, analisando, procurando. No relógio em meu pulso já se passa das quatro da manhã. Uma hora de atraso. O informante que consegui é a porra de um estúpido.
Apoio-me na grade, a irritação corroendo minhas veias. No bolso do paletó meu celular vibra, pego-o, recendo a fotografia que preciso. Satisfeito começo a descer a escada.
Sou atraído pelo cheiro de algo cítrico, um perfume que faz meu pau ficar duro. Não preciso procurar muito, a dona do perfume passa por mim, parece ignorar a todos. A máscara preta esconde grande parte do seu rosto, sendo possível ver apenas os lábios vermelhos e olhos azuis. O vestido azul marinho adorna as curvas, o caimento perfeito para um corpo perfeito.
Percebo que ela chora. Eu me viro, observando-a subir a escada apressada. Eu a sigo. Algo me diz para deixar isso para lá, ignoro por completo.
Ela vai para o último quarto do corredor. Quando a porta é fechada, permaneço por alguns minutos do lado de fora.
O lado racional deixa tudo para trás. Eu abro a porta, a silhueta dela pouco visível na escuridão. Ouço-a suspirar.
— Você disse que iria me fazer sentir dor. Então faça.
Saia Lukas, antes que seja tarde demais.
Dou alguns passos em sua direção. Sinto seu corpo tremer levemente, a respiração ofegante. Ela não espera por mim. Eu devia dar razão a isso. Esta mulher, que nem ao menos sei o nome, precisar sentir dor. Então eu farei.
Coloco minhas mãos em sua cintura. O cheiro cítrico mais forte e bom, realmente bom. Passo meu nariz em seu ombro, sentindo, aprovando.
— Tire a roupa e se ajoelha na cama.
O ar submisso consome cada parte da minha sanidade. Mesmo não podendo vê-la por completo, sei que ela obedeceu. O farfalhar do vestido comprova.
— Esta excitada? — pergunto num tom firme.
— Sim senhor.
Porra. Agora sim estou fodido.
— Sua palavra.
Um ruído baixo e ela diz algo quase inaudível. Mas eu entendo. Ela não tem. Isso me deixa confuso.
— Uma palavra, ou nada será feito.
Que tipo de submissa não tem uma palavra de segurança? Isso me deixa mais intrigado ainda.
— Morte.
Não espero muito. Vou até ela, minha mão em volta do pescoço macio. Faço uma pressão forte, aliviando aos poucos.
— De quatro.
Ela gira, eu desfivelo meu cinto, antes pego um preservativo no bolso, deixo a calça cair. Rasgo a embalagem, enrolando a borracha por todo meu pau. Seguro a pequena peça, puxando a calcinha rudemente. Bato forte na bunda da mulher, que geme como uma gata no cio.
— Mais forte.
Espalmo minha mão, a ardência sendo sentida na palma da mão. Meu pau dolorosamente duro. Pressiono meu dedo no pequeno clitóris, a umidade envolvendo - o.
— Meladinha, e pronta para ser fodida.
Seguro em sua nuca, afundando o rosto dela contra o colchão. Enfio meu pau na entrada, a vadia me aperta forte. Mordo o lábio, com a mão livre eu começo uma sessão de spanking, batendo forte na bunda, enquanto eu meto com força.
— Mais forte!
Ela gosta da dor. Isso é bom. Pressiono o rosto dela mais firme, minhas bolas batendo rápido, o som arfante que vem dela, ou talvez seja eu. A cada estocada firme eu sinto que estou indo além. Empinadinha, recendo meu pau com gula a mulher só geme.
Eu seguro em seu clitóris, movendo-o entre meus dedos. Ela geme, se desmanchando. Eu meto fundo duas vezes antes de soltar um grunhido, a porra enchendo a camisinha. Inclino um pouco, tomando um fôlego curto. Solto o pescoço dela, saindo do canal quente que me apertava forte.
Vou até o banheiro, onde me desfaço do preservativo. Olho no espelho rapidamente, pensando se aquela mulher aceitaria um contrato.
Mas quando volto ao quarto ela se foi.
Eu abro a porta, encontrando apenas poucos casais. Nenhum sinal da mulher que em poucos minutos fodeu com minha cabeça.
Um homem passa por mim, entrando no quarto, a pessoa que realmente ela esperava.
Não a vejo pelo salão. Sem nome, sem rosto, sem identificação. Quem seria ela?
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Lukas - Trilogia Sombras da Noite #2✔
Romance"Um Devonshire jamais cairá" Esse é o lema dos irmãos Ansel, Lukas e Daryl. Conhecidos como os Sombras da Noite, eles são cruéis e implacáveis. Lukas é o caçula. Agora ele é pai e está em busca de vingança. Após perder Amy, Lukas jurou não descansar...