Capítulo Quatro

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Olá, meus amores! Tudo bem com vocês?

Estão tão quietinhos esses dias, comportados. 🤔

Será até quando Lize vai conseguir manter a frieza? 🔥🔥🔥🔥🔥

Espero que gostem deste capítulo. Não esqueçam das estrelinhas e dos comentários, vocês precisam conversar comigo 😉

❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️🔥🔥🔥🔥🔥🔥🔥🔥🔥

Capítulo quatro

Elizabeth

Trabalhar ao lado do Otávio era uma tarefa árdua, tudo nele me excita, sua voz, seu andar, seu jeito de sentar, passei a tarde inteira me controlando para não ataca-lo, e lambe-lo todinho. Naquela noite depois de tantas conversas e revelações, fomos para meu quarto e fiz tudo que imaginei a tarde toda. Velei seu sono quase que a noite toda, já que não consegui dormir. De novo!

Otávio me deixou na frente da consultoria, cedo.

Roberto chegou logo depois das dez, já estava bem ativo, ainda dividíamos a mesma sala.

— Lize, precisamos acertar sua viagem.

— Quero falar com você sobre isso. Roberto, não tenho condições de faltar nas aulas da faculdade, estamos em um momento crucial. — Não me deixou terminar, ficou nervoso, foi grosseiro e arrogante.

— Elizabeth, esta empresa não é filantropia. Acha que está na Disneyland? Você tem noção do quanto perdemos, com seu mi mi mi, com Ramiro?

Nunca o gelo foi tão sentindo dentro das minhas veias. Meu olhar foi tão letífero que Rodrigues olhou para mim e levantou as mãos:

— Calma, é só forma de falar. — Lembrei do que Dona Ana Maria disse. Com toda minha frieza e o mesmo olhar respondi:

— Estou me dando férias, venho até amanhã.

— Elizabeth, calma, também não é assim que as coisas funcionam, sempre foi tão profissional...

— Opa! A, divergências, não é mesmo? Era para isso que me queria longe?

— Elizabeth, não é isso, você não pode se dar férias desta forma.

— Me mande embora, Roberto. — Ele me olhou incrédulo.

— É isso que você está querendo? — Não desviei o olhar, não mudei.

— Desculpa Lize. Não estou em um bom dia. Podemos voltar a conversar sobre isso na semana que vem?

— Senhor Rodrigues, ou minhas férias saem amanhã, ou eu me demito amanhã, sem mi mi mi. A escolha é sua. — O arrependimento foi evidente em seu olhar. Ali, entendi tudo, não sou considera, tampouco reconhecida, sou usada, e se não tivesse a família Dantas Delatorres, teria que me submeter ao Rodrigues para manter meu emprego. — Vou almoçar, licença.

Sentei em um restaurante ali perto, e não conseguia parar de pensar. Devo confiar neles, não tenho motivos para não. Vou largar esse emprego, me dar uma chance. Mas se? Se, nada. Tenho capacidade de trabalhar nas melhores empresas do país. Eu não queria ser ingrata, mas nunca fiz corpo mole, e ele chamar de mi mi mi um assédio tão invasivo, mostra bem o que seria se eu não tivesse os Dantas Delatorres? Ele faria parecer que a culpa é mim? Mi mi mi é uma coisa, ser assedia da forma como fui, é outra completamente diferente.

No dia seguinte já passava das 15h00 quando Rodrigues apareceu todo nervoso, entrou na sala falando sem parar:

— Espero que tenha passado seu surto e que você tenha vindo para trabalhar realmente, não quer dar razão para todos que disse que eu quebraria a cara ao te dar uma chance. Não me faz passar vergonha, e me arrepender mais, de ter te deixado no meu lugar. Nunca suportei pessoas ingratas, não chegou a lugar nenhum ainda e já está se achando indispensável? Grande merda. — Virou as costas e da mesma forma que entrou, saiu, deixando dona Ruth e eu paradas olhando para a porta. Não disse nada, pensando em cada palavra proferida.

Todas as Formas de Amar (PARTE DOIS)Onde histórias criam vida. Descubra agora