Capítulo Treze

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Hoje é dia de festa!!! Para mim, né! Já para Otávio...

Tadinho!

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Capítulo treze

Otávio

Antes que meu pai ou eu falasse qualquer coisa o jovem segurança, foi logo dizendo:

— Senhor, se for sobre sua filha ela saiu de madruga, um carro a esperava do lado de fora da portaria do condomínio, ela foi andando até lá, me cumprimentou e tudo, perguntei se estava tudo bem, ela disse que sim, entrou no carro sorrindo. Como ela nunca sai sozinha anotei a placa do carro e modelo. — Ela havia ido embora? Não! Não! Pelo amor de Deus...Não.

— Que horas foi isso? — Meu pai perguntou.

— Exatamente, 2h20. — Peguei o papel com as informações do tal carro, mas já imaginava quem era.

— FILHO DA PUTA! Vou matar esse desgraçado. — Peguei o celular dela do bolso e olhei nas chamadas recebidas, não tinha nada. Olhei nas chamadas feitas, tinha três ligações para o filho da puta com muito tempo de conversa. Liguei imediatamente, chamou até cair na caixa postal. Liguei, várias vezes e o filho da puta, covarde não atendia.

— INFERNO! O desgraçado não atende.

— Me dá este telefone, vou tentar se não atender deixou um recado. — Meu pai pegou o número no celular dela e ligou.

— Ota... coloca no viva voz. — Minha mãe pediu. No segundo toque ouvi:

— Alô. — Ela atendeu, "ela atendeu o celular, dele".

— Eliza, minha filha, onde você está? — Minha mãe perguntou. — Vem pra casa, agora.

— Vou já, já.

— Deixou o celular em casa por quê?

— Deixei para o Otávio não me rastrear, não quero falar com ele agora. Não consigo ir agora estou no hospital. Mais não é nada comigo. — Se apressou em dizer.

— E por que você está no hospital. — Minha mãe continuou a conversa.

— É a katerine filha do Rique, que aprontou de novo. Estávamos tomando um café na Bela Paulista ligaram de um hospital de uma cidadezinha do interior, vim com ele.

— Fala onde está que vou mandar alguém te buscar. — Meu pai disse.

— Não precisa.

— Estou em uma padaria, Henrique está no hospital... ele está chegando aqui.

— Me deixe falar com ele.

— Para que quer falar com ele? Não, pode deixar que eu falo, assim que possível...

— Senhor Otávio.

— Bom dia, Garcia. Não queremos te incomodar ainda mais, pode me mandar sua localização, que vou ir pegar minha filha.

— Elizabeth está onde deveria, ao meu lado. E no momento que ela se sentir confortável para ir, seja lá para onde for, eu a levarei. Se e quando ela quiser. — Eu vou matar esse pedófilo.

— Garcia, você já tem aí uma filha para tomar de conte, pode deixar que da Eliza cuido eu. — Meu pai estava com tanta raiva quanto eu. O filho da puta teve a decência de ficar em silêncio.

— Vou cuidar dela, da forma que for preciso. Sempre! — Desligou o celular no momento em que arremessei o meu na parede.

Estava a ponto de matar um, fui para minha casa. Horas embaixo do chuveiro não refrescou nada, estava uma pilha de nervos, soquei a parede, senti ódio de mim, raiva dela por ter corrido para o colo do canalha. — PORRA!

Todas as Formas de Amar (PARTE DOIS)Onde histórias criam vida. Descubra agora