Capítulo Nove

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Olá!!! Olá meus amores, tudo bem com vocês?

Espero que gostem, foi escrito com muito carinho.

E olhe só, vamos de desafio? Dar uma adiantada... o que acham?

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Capítulo nove

Elizabeth

Fiquei olhando aquela mensagem com o celular ainda em cima do criado mudo, senti tanta raiva, quantas mulheres tinha a chave daquela casa? Nem acredito que quando ele me deu uma cópia me senti importante. Peguei o celular e reli a mensagem umas dez vezes, ele saiu do banheiro só com a toalha enrolada na cintura, parou e ficou me olhando com seu celular na mão, veio em minha direção devagar olhando com desconfiança:

— O que foi, minha menina?

— Minha menina? Quantas vadias você chama de minha menina? —Ele parou e me olhou:

— Para com isso, não chamo ninguém de menina. O que está acontecendo? — Pegou o celular da minha mão, olhou as mensagens, e me olhou.

— Quer que eu saia para responder sua mulher.

— Ficou louca! Que mulher? Minha mulher é você. Não fala uma coisa dessa.

Sua mulher! Está te esperando na sua casa. Querido! Com saudade do pau "dela"! — Gritei! — Estou de saco cheio. Chega! Não quero mais. — Como um louco ele veio para cima de mim, pegou em meus braços:

— Não fala isso, nunca mais diz uma merda dessa. — Falou tentando manter a calma.

—Vai se foder, sou patética, ela foi com você? Estava com você na viagem? Ou deixou sua mulher esperando em casa? Seu canalha, me solta. — Precisava sair daquele quarto, estava sufocada e com raiva. Desci sem rumo abri a porta da sala e dei de cara com Ana Maria e seu Otávio.

— O que está acontecendo? — Ana perguntou, olhei para trás e vi Otávio descendo colocando a camiseta de qualquer jeito. Ia sair, mas ele me alcançou antes que chegasse em qualquer lugar.

— Lize, me ouve? Por favor! Para um pouco.

Voltei para sala respirando fundo para manter a calma e com toda classe que era possível falei, com Ana e seu Otávio olhando, acredito que pensando se deveriam ou não intervir.

— Na sua casa? Como eu sou idiota, achar...

— O que está aconteceu, vocês estão brigando de novo?

— Nada de mais. — Fui sarcástica. — Só Otávio que deixou sua mulher esperando em casa.

— Puta que pariu! Não é nada disso, não tem ninguém me esperando em casa. Não pode me culpar de algo que não tenho nem ideia, nem controle. — Ri debochando.

— Otávio, não me subestime, li a mensagem. Ela seja lá quem for, está esperando na sua. E tem mais: com saudades, nem vou falar do que. É totalmente aceitável, ter uma mulher na casa do meu namorado ligando e mandando mensagem sem parar.

— Vamos conversar? Vem, vamos para o quarto, não tem ninguém na minha casa, Elizabeth, não sei por que ela disse isso, não posso ser responsabilizado pelo que as pessoas escrevem. Fatima está lá. — Falou como se tivesse descoberto a lâmpada, liga para ela, vamos ligar, pergunta se tem alguém na minha casa. Por favor... — Não queria mais dar show, e poderia ser verdade dele, resolvi ir para o quarto, antes que mais alguém chegasse e nos visse brigando. De novo! Estava subindo as escadas quando ouvi Seu Otávio dizer:

Todas as Formas de Amar (PARTE DOIS)Onde histórias criam vida. Descubra agora