Capítulo Sete

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Oie!!! ❤️🥰❤️🥰❤️🥰

Estava com saudades, como vocês estão?

Espero que gostem deste capítulo, estou a cada um mais apaixonada 😻

Não esqueçam de curtir e comentar😘

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Capítulo sete

Otávio

No dia seguinte ainda de madrugada tive que embarcar para os Estados Unidos. O avião nem havia decolado, eu já estava com saudade.

No meio da semana, Lize foi com meus pais para casa dos meus avós, passamos a semana toda em vídeos chamadas.

— Como assim? — Ela perguntou ao telefone, no fim daquela semana.

— Não vou conseguir ir, meu amor. Me perdoa, estou totalmente enrolado, não posso sair daqui antes da fusão.

— Então vou ficar aqui na fazenda, não vou voltar para São Paulo com seus pais.

— Meus avós vão amar.

— Tem previsão de quando chega?

Não tinha nem ideia, as coisas estavam piores que imaginava. — Ainda não.

Os dias que se seguiram foram tensos, José e eu trabalhamos sábado, domingo e a semana toda como loucos mais de quatorze horas por dia. Mal conseguia pegar Lize acordada. No sábado era o aniversário do meu avô, e todos os filhos, netos e agregados como Carla, sempre passavam com ele. Carla e eu conversamos muito, ela estava desolada. Lize também conversou com ela. Disse que ficaria muito mal se ela não fosse, já que a, vinte anos nunca deixou de comparecer. Não sei muito sobre a conversa que tiveram, nenhuma das duas comentaram nada.

Quinta-feira chegou e me dei conta que não conseguiria chegar a tempo.

— Otávio consegui resolver, mas teremos o sábado o dia todo de reuniões e finalizar nas primeiras horas do domingo. — José explicava sem parar o que teríamos que tratar.

Quando disse para Lize, que não participaria do aniversário foi um baque. Ver seu rostinho, cada dia com mais expressão, ficar triste, me destruiu. Expliquei toda a situação, ela fez que entendeu:

— Estou com saudades, pensei que te veria ainda hoje. Não aguento mais dormir sozinha, está me fazendo muita falta.

— Não fala assim, minha menina. Também estou com saudade, vou assim que possível.

Na sexta-feira, as 10h00, horário em Washington, chamei José. Enquanto esperava por ele, liguei várias vezes para Lize, que não atendeu, já estava tudo certo com Sergio e o piloto do meu helicóptero.

— Acabou de me ver e já está com saudade? Não adianta cara posso até puxar o seu saco, mais chupar eu não vou. Deve tá cheio para caralho.

— Vai se foder! Estou indo para casa dos meus avós, vou ver a minha menina.

— Você só pode estar louco! — Falou um José surtado. Vai jogar duas semanas de trabalho na puta que pariu? Duas semanas não, anos. Você sabe todo tempo que gastei neste projeto. Nem fodendo, cara. Essa merda aqui não é brincadeira. — Bateu a mão na mesa. Como se fosse adiantar, antes ele ficar chateado do que minha pequena.

— José, nada mudou, faz o que tem que ser feito, eu, estou indo.

— Caralho! Sabe que não funciona deste jeito. — Saiu da minha sala e bateu a porta. Arrumei minhas coisas e fui atrás do meu amigo. José quase me fuzilou quando adentrei em sua sala.

Todas as Formas de Amar (PARTE DOIS)Onde histórias criam vida. Descubra agora