Capítulo Quinze

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Olá, meus amores. Alguém aí quer saber porque Otávio ficou tão puto com Lize? 😈

Então bora ler!

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Capítulo quinze

OTÁVIO

Quando Izabel ligou dizendo que Garcia estava na casa da Carla atrás da Lize, quase enlouqueci. Tinha acabado de chegar no escritório do meu pai, minha vontade era de quebrar aquele filho da puta no meio pra ver se ele entenderia de uma vez que era para ficar longe da minha mulher.

— Você é louco, vai fazer o que? Está longe até chegar lá ele provavelmente já foi embora. Acha que vai resolver o que, bater nas pessoas?

Peguei o celular e liguei para Lize, mas só dava caixa postal. Liguei para Carla.

— Oi! Otávio.

— Que horas você chega em casa? O filho da puta do Garcia está lá com a Lize. — Lembrei de uma coisa. — Carla, me da a senha das câmeras.

— Otávio...

— Carla, eu quero a senha. — As câmeras eram extremamente modernas virava em todos os ângulos, se escutava tudo perfeitamente e tinha na casa toda. Carla colocou depois que teve que deixar a Milena sozinha com a babá.

Assim que consegui conectar no computador do meu pai, muito contra sua vontade, vi os dois na cozinha, o filho da puta olhava para ela com devoção.

— Tive que sentar, não sabia mais o que pensar. Escutar ela dizendo tudo aquilo para ele, seus planos para me deixar, foi aterrorizante e decepcionante na mesma proporção, mas quando olhei para o meu pai que estava sem cor nenhuma nos lábios, ouvindo ela dizer que preferia se prostituir a continuar com eles, fiquei arrasado, principalmente por saber que tudo aquilo era culpa minha.

O ódio em ver que até aquele filho da puta defendia a minha família e ela pouco se importando foi pouco, porque nada, absolutamente nada me preparou para ver ela beijando ele. Querendo que ele a quisesse. Naquele momento não quis matar, quis morrer.

Depois tudo ficou uma tormenta, meu pai encaminhou o vídeo para a minha mãe, eu não quis saber de nada muito menos conversar.

No fim da noite Carla me encontrou no bar da FREEWILL, sentado na mesma posição a horas, com uma garrafa de conhaque me fazendo companhia.

— Você viu o vídeo? — Ela balançou a cabeça que sim.

— Ela está fazendo tudo calculado para me deixar. Ela me traiu.

— Não, Otávio, não traiu, ela está com raiva, magoada, ela guarda tudo para ela, não tem uma válvula de escape, porra ela é uma menina tem dezenove anos, está confusa, ela é um ser humano.

— Me traiu de todas as formas, desejou outro, beijou outro, e vai me deixar.

— Aquilo não foi um beijo... ela não desejou ninguém, para com isso, Lize é louca por você. — Bufei.

— Mais uma se dobrando aos encantos da santa Elizabeth. Faz um favor? Vá embora. — Carla sentou ao meu lado e ficou ali, dose após dose até eu decidir ir embora, nem o álcool estava conseguindo me derrubar. Já estou no chão.

Mesmo tendo a certeza que deveria ficar longe, e que deveria colocar um ponto final no nosso relacionamento depois de tudo. Não consegui, meu amor e desejo por ela era muito maior que meu amor próprio, nada era maior que meu amor por Elizabeth, nada. Quando dei por mim estava em seu quarto, a desejando e odiando. Não sei como fui para no meu escritório depois de fode-la com raiva, muita raiva, raiva dela, mas principalmente de mim.

Todas as Formas de Amar (PARTE DOIS)Onde histórias criam vida. Descubra agora