Din-don... - Som da campainha.
Estou no meu quarto.
Desço para atender.
Vejo que são duas pessoas, um homem e uma nulher com o uniforme da polícia.- Como posso ajudar? - pergunto sem entender.
- Recebemos uma ligação de socorro nesse endereço - o rapaz mais alto disse seco.
Flash - Estou na cozinha, minha mãe estava desmaiada na minha frente.
- Mãe!? - me lembro - vem comigo - segui para a cozinha desesperada - mãe! - a cozinha estava vazia.
- A senhorita está bem? - a mulher me perguntou.
- Não! - subo as escadas - mãe! Mãe! - começo a chamá-la.
- O que foi? Por que me grita? - ela sai de dentro do seu quarto meio sonolenta.
- Mãe! - corro para abraçá-la - eu vi... Eu vi... Você... Na cozinha... Estava desmaiada... - derramo lágrimas.
- Eu estou bem - olhou nos meus olhos para me acalmar - como posso ajudar os senhores? - percebe que não estamos sozinhas.
- Recebemos uma ligação de socorro nesse endereço - agora era a mulher quem falava. Ela era alta, tinha olhos azuis, loira e magra.
- Acho que fui eu. Mas eu não me lembro.
- Como assim? - o rapaz disse seco, mas curioso. Ele era alto, magro, tinha olhos castanhos e era escuro.
- Perdão, quem são vocês? - minha mãe interrompeu-os .
- Nos perdoe, eu sou Alex, e essa é Marlene - o policial respondeu.
- Viviane, prazer - estendeu a mão.
- Voltando para o assunto, foram vocês quem nos ligaram? - Marlene falou impaciente - você disse que acha que foi você. Por que?
- Eu tive tipo uma lembrança da minha mãe desmaiada, mas não me lembro - falei envergonhada.
- Ela está tendo problemas de memória - minha mãe falou tentando amenizar a situação.
- Ou seja, um trote? - Marlene se indignou.
- Você não me ouviu? - Viviane se irritou.
- Vamos embora, não tem nada aqui! - Marlene quase que puxa a força o braço de Alex.
- Eu te acompanho até aporta! - minha mãe soou fria com eles.
Fiquei na espera.
Quando minha mãe voltou, eu a abracei forte.- Você está bem mesmo? quer dormir comigo essa noite? - minha mãe disse me abraçando forte, como se eu fosse sumir se ela me soltasse.
- Quero! Por favor! - não estava me sentindo muito bem. Não queria ficar sozinha.
Entramos no quarto, e fomos dormir.
***
- Amélia... - fui acordada por um balançar - Benjamin está aqui na porta, ele quer falar com você.- Fala que eu já estou descendo - não abri os olhos.
- Anda, levanta, já é 11:30 - minha mãe disse me puxando.
- 11:30? - levantei em um pulo - por que não me chamou antes?
- Você estava dormindo tão gostoso! E você teve uma noite agitada ontem. Agora, você vai atender ou não o Benjamin?
- Tinha esquecido. Rs... - comecei a rir de nervoso.
- Vai descer ou...
- Vou! Só vou por uma roupa mais descente - apontei para o meu pijama.
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O Pimentar De Uma Garota
Mystery / Thriller🥇 Primeiro lugar - Concurso Palavras Douradas 🥇 Amélia Pimenta está terminando o ensino médio. Ela vive com a mãe - Viviane. Tem um melhor amigo - Benjamin. Uma adolescente como as outras. Mas, depois de uma ligação misteriosa a ameaçando, sua...