Assentamento

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NOTAS INICIAIS:

Oi, gente!

Sei que prometi que viria mais vezes essa semana e falhei.

Perdoem, mas nos últimos dias do mês o trabalho fica uma loucura.

Vi que vocês gostaram da interação com os pequenos. Dá uma dorzinha no coração até hoje em mim, mas tudo sempre se resolve! <3

De todo modo, vim trazer esse capítulo um pouco menor e mais leve pra ir adiantando pra vcs.

Leiam e espero que gostem!


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O dia seguinte revelou um domingo lindo, mas impregnado da ressaca emocional inevitável a ambas.

Se por um lado Giovanna levantou se arrastando para dar conta das demandas dos filhos em meio ao emaranhado de pensamentos de quem havia cortado o canal com a ex-esposa, Tainá acordou com uma centena de quilos subtraídos de sua cota de culpa, sentindo-se mais próxima dos filhos, mas completamente arrasada por sentir o amor de sua vida cada vez mais distante.

Por mais felicidade que a branca sentisse pela reaproximação com os rebentos, não conseguia de jeito nenhum abandonar a frustração de não poder vislumbrar qualquer chance com a mulher que ela sentia amar ainda mais desesperadamente.

Quanto mais Giovanna era boa com ela, mais envergonhada ficava por tudo que aconteceu entre elas.

E diante desse paradoxo de sentimentos, concedeu-se o domingo para lamentar a porção de sua vida que não saia como ela gostaria e, afundada embaixo do lençol e na penumbra de seu quarto, prometeu-se que a segunda-feira seria diferente.

Porém, para somar às inúmeras vontades frustradas daqueles meses, não conseguiu concretizar o intento, pois ao final da manhã surpreendeu-se quando a porta de seu quarto foi aberta e a voz grave lhe chamou à realidade.

– Podendo ou não, já entrei!

Desacreditada, Tainá tirou o travesseiro de cima da cabeça e apertou os olhos quando a claridade lhe cegou.

– E liguei a luz.

T: Inconveniente como jamais deixará de ser o meu querido Lord! – Completamente derrotada pelo sorriso luminoso do amigo, Tainá sentou na cama e abriu os braços.

Giane: Vai ser tão fácil assim? Vim preparado pra você tentar a sorte e me expulsar daqui e tal. – Cruzou os braços e não se moveu, fazendo Tainá revirar os olhos.

T: Cala a boca e me abraça logo, antes que eu desista e te chute daqui em dois tempos! – Abriu o sorriso que fez Giane parar com a cena e se jogar nos braços da amiga.

G: Que saudade de você, sapatãozinha! – Abraçou ela apertado, roubando o ar de Tai, que sorriu satisfeita e confortável nos braços de quem ela amava tanto, e lhe trazia o alento das reminiscências da vida que ela queria a todo custo reconquistar.

T: Eu também, meu irmão! – Afastou-se com os olhos inundados e encarou o olhar do ator, beijando-lhe ternamente a bochecha em seguida. – Achei que você não viria me ver.

G: E eu achei que você não queria me ver. – Sorriu carinhoso e acomodou-se na cama, segurando as mãos dela – Fiquei com medo de perder a viagem de novo.

T: Desculpa por isso. – Tainá abaixou a cabeça com a lembrança de que Giane havia tentado visitá-la em sua temporada na Escócia, mas ela havia se recusado terminantemente a recebê-lo na ocasião. – Os tempos foram muito difíceis e eu não soube reagir.

Cosmic Love S03Onde histórias criam vida. Descubra agora