Reação

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NOTAS INICIAIS: 

Mais um na sequência que é pra me redimir das demoras todas!

Esse tá grandão e aviso que começa a ficar pesado, gente! (~começa~, eu sei kkkkk).

Mas respirem fundo e continuem confiando! 

Sigam!


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Eduardo...

Era esse o nome dele, ela ainda lembrava bem.

Mas calma lá, isso não quer dizer nada, não é? Afinal, essa pessoa rodeou Giovanna tantas vezes, Tainá mesmo havia presenciado isso e sabido por outras fontes que era assim há muitos anos. E se anos haviam se passado dessa forma, não seria agora que Giovanna iria dar essa moral a ele, correto?

Plausível.

Não fosse pelo fato de que ao final deste encadeamento lógico de ideias Giovanna aproximou-se ainda mais do homem e, além de corresponder os sorrisos, deixou-se enlaçar pela cintura e desempenhou o gesto que Tainá sabia tão bem que pertencia à morena, quando fazia questão de conter intimidade e carinhos em público: o beijo suave e carinhoso na pontinha do nariz.

Aquele beijo era inconfundível... Só era dado nos filhos e em quem ela se relacionava amorosamente.

Ou seja, não tinha Michelle, como as filhas haviam falado.

Tinha Eduardo...

E com a realização veio a fraqueza súbita nos joelhos que fez com que Tainá temesse desabar ali mesmo. A rasteira veio, e veio com requintes de crueldade. Se alguém lhe contasse que aquilo aconteceria ali, ela não teria jamais acreditado.

Pior que isso, ela nunca teria previsto que Giovanna permitiria que ela fosse exposta a esse tipo de cena. Não a Giovanna dela.

Giovanna DELA...

Mas afinal, será mesmo que essa Giovanna ainda existia?

E será que ela tinha algum direito de sentir aquele nível de traição que estava sentindo naquele momento, depois de tudo que ela fez?

Tinha!

E tinha porque era humana, tinha sentimentos e por mais erros que houvesse cometido, vinha tentando desesperadamente corrigir um a um e merecia ao menos ter sido avisada disso.

Ou será que não merecia?

Para o inferno!

Tanto fazia...

Estava possessa e se permitiria sentir isso ou explodiria de outra forma. Porém, precisava fazer isso em algum lugar isolado e que lhe impedisse de assustar os filhos e, assim sendo, Tainá saiu apressada dali em busca do isolamento que lhe garantiria o reequilibrio.

Ou ao menos a tentativa.

Enquanto repassava todas as técnicas calmantes e praticamente agonizava com o desespero para conseguir superar os efeitos nefastos da decepção, foi tirada do ciclo pela voz atipicamente calma do amigo.

Giane: Ei... – Levou a mão ao ombro de Tainá, fazendo-a erguer o rosto com velocidade – O que aconteceu?

T: Nada! – Limpou as lágrimas – Me deixa um pouco sozinha, por favor, Lord.

Giane: Claro que não... Tá louca que eu vou sair e te deixar assim? – Forçou-a a olhar pra ele – O que aconteceu? Fala pra mim e não me obriga a sair por aí perguntando, até descobrir. – Encurralou e Tainá soube que não teria mais saída.

Cosmic Love S03Onde histórias criam vida. Descubra agora