Cosmic Love S03

Revelação e Estratégia

NOTAS INICIAIS:

OI, OI!

Voltei! Tô tentando vir mais rápido!

Respondi os comentários do penúltimo, e logo respondo do último e assim seguiremos. kkkkk

Vim trazer mais esse e, novamente, bem puxado!

Mas... Calma!

Leiam e conversamos mais um pouquinho lá embaixo!

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Dois dias se passaram e, no meio daquela tarde, Tainá levou Gabriel de volta para a mansão depois de ter passado a manhã inteira com ele na praia e, após isso, no flat com ela e a avó.

Quando chegou, perguntou por todos da casa e descobriu que Giovanna surpreendentemente estava em São Paulo naquele dia. Estranhou um pouco, pois desde que ela havia retornado, essa era a primeira vez que Gio viajava à trabalho. Estranhou, mas celebrou o fato de percebê-la tentando estabelecer uma rotina mais parecida com a daquela Giovanna que ela conheceu.

Luna estava na aula, as gêmeas com Léo, e Pietro no cursinho. Diante disso, subiu para dar banho no bebê e fazê-lo dormir. Assim que concluiu tudo, com o coração apertado de sempre, preparou-se para deixar a casa.

Desceu as escadas, e assim que chegou na base dela, deu de cara com o filho mais velho.

T: Oi, meu amor! – Abriu um sorriso terno, mas percebeu a resistência no olhar imediatamente.

P: Oi. – Pronunciou seco e continuou seu caminho.

Tainá pensou em abaixar a cabeça e também seguir o seu, mas respirou fundo e decidiu que já tinha passado tempo demais tendo paciência e dando espaço a Pietro. E além do mais, depois de tanta coisa vivida desde seu retorno, tantos confrontos e embates, o que seria mais um?

Concluindo isso, pegou fôlego mais uma vez e seguiu no encalço dele. O filho percebeu que a mãe o seguiu escada acima, mas só fez apertar o passo e entrar em seu quarto o mais rápido possível. Porém, assim que entrou no cômodo e tentou fechar a porta, Tainá não permitiu.

T: Você não vai bater a porta na minha cara! – Segurou firme na maçaneta.

P: Não tô entendendo porquê você colou em mim assim, eu te cumprimentei e boa. Já é! Não sou obrigado a mais nada, não. – Até queria, mas jamais conseguiria fechar a porta e, portanto, afastou-se dela, dando espaço para que Tainá entrasse.

T: Qual é a sua, Pietro? – Cerrou a entrada e o adolescente estranhou. Pensou nunca antes ter ouvido seu nome inteiro sendo pronunciado por Tainá, mas manteve-se sério e impenetrável – Eu não tou te entendendo, cara, de verdade. Ora você deixa claro que não me quer perto de você, ora é gentil e até carinhoso comigo. Eu sei, tenho uma noção completa de tudo que eu causei pra vocês, mas será que eu mereço isso mesmo? E pergunto isso no que se refere ao meu relacionamento com você e mais ninguém... Será que é justo isso? Um passo adiante, cinco pra trás, e assim vamos seguir?

Desabafou e o loirinho ficou encarando-a cada vez mais rigidamente.

P: E será que você tem essa "noção completa" mesmo?

T: Se eu não tiver, eu tou aqui te implorando pra me dar uma chance e me mostrar o caminho de resolver cada uma das coisas que te agridem até hoje, meu filho. – Levou a mão à testa, tentando se reequilibrar – A gente sempre se entendeu tão bem. Nosso diálogo sempre foi tão bom e aberto... Isso não precisa mudar. Fala o que você tiver vontade, qualquer coisa, mas não me trata assim, não.