Crise e Impulsão

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NOTAS INICIAIS:

Eu sei, eu sei, eu falei que vinha ontem e responderia vocês.

Eu era BEM melhor, né? kkkkk

Mas é o final do mês mesmo, desculpem!

Vim deixar mais esse pra quem já leu o outro, assim que a correria passar, venho falar com vocês.

Nesse tem interação delas: :)

Boa leitura.


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E os dias seguiram tentando promover o vislumbre de um encaixe que viesse a atender os interesses de Giovanna e Tainá, mas acima de tudo dos filhos.

Como Gio havia prometido, Tainá pôde ver as crianças poucos dias depois e ficou estabelecido que ela iria poder levar e buscar Luna na escola duas vezes por semana, e acompanhar banhos de sol e passeios de Gabriel também na mesma periodicidade. Quanto aos finais de semana, elas iriam se organizar de modo que a branca pudesse passar um dia inteiro de um sábado ou domingo com os dois ao mesmo tempo.

Tudo sempre na presença da babá de confiança.

O acesso às gêmeas era limitado somente às atividades escolares e vontades delas. Sempre que estavam disponíveis, poderiam visitar a mãe se assim quisessem. Pietro, por sua vez, continuava irredutível, mas Tainá não desistia nunca de mandar-lhe mensagens desejando bons dias, semanas e sempre declarando seu amor e saudades do filho.

Poucas vezes ele respondeu com um singelo "obrigado", mas ela não deixava de pensar e considerá-lo nunca.

E nesse ritmo, as duas primeiras semanas passaram relativamente suaves e com os dias ocupados de ansiedade por Tainá, que tentava encaixar ao menos alguma atividade com um dos filhos em cada um dos dias para amenizar um pouco a dor de não tê-los por perto sempre, como a cada momento sentia mais vontade de ter.

Porém, ela tinha que ter paciência e respeitar o ritmo da confiança de Giovanna. Sabia disso e tentava se conformar com o entendimento, mesmo que por vezes ficasse apavorada quando parava para pensar nas discussões futuras e definitivas sobre a guarda dos bebês.

Mas ainda assim essa era a parte fácil.

Difícil MESMO era suportar o arrastar dos dias convivendo com a "ideia de Giovanna" permeando todos os seus dias. Fosse no sorriso do pequeno Gabriel, em algum trejeito de uma das gêmeas, no cheiro da morena que vinha misturado às roupinhas de Luna, ou mesmo no relativo desgaste que era negociar sob o intermédio de Piny... Tudo isso fazia com que Gio fosse a peça mais constante em seus dias, e a mais ausente também.

E a dor neste aspecto crescia desenfreada e exponencialmente.

Mas Tainá sobrevivia. Afinal, já tinha passado por tanto...

Em uma terça-feira, depois de buscar Luna na escola e parar para tomar um lanche com ela, Tai deixou a menina na mansão e fez o caminho de volta para o flat.

Assim que chegou de volta em casa, jogou a bolsa em cima da cama e, com o movimento, percebeu que caiu dela o estojinho da filha, que ela havia guardado ali quando estavam no restaurante e tinha esquecido de entregar quando a deixou em casa.

Levou a mão aos cabelos e preocupou-se, pois tinha combinado que Gio levaria Luna à aula no dia seguinte e, sendo assim, não teria a oportunidade de entregar o objeto. Pensou em entregar para a babá durante o passeio com o filho, mas justamente no próximo dia isso seria feito apenas na parte da tarde. Também não queria de jeito nenhum promover alguma alteração de planos de última hora.

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