Latência, I

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NOTAS INICIAIS:

OiOláOi!

Gente, claro que de início eu só posso pedir desculpas pela demora!

Eu tive dias conturbados e sem conseguir me situar em todas as coisas que precisava fazer e acabei ficando longe daqui.

Mas eu sempre prometi que não sumiria e não farei nunca, não se preocupem!

Segundo, eu não consegui reler porque realmente ando em um ritmo louco, mas quis postar mesmo assim pra vcs não esperarem tanto mais. Então se tiver erros ou vacilos grotescos no texto, relevem, por favor.

No mais, eu vou fazer uma postagem tripla hoje para compensar.

Não lembro mais tão bem por que, confesso, mas na época em que eu escrevi a história, eu fiz um trio de capítulos e dei o mesmo nome pra eles, dividido em três partes.

O que eu lembro é que esse trio de capítulos quer traduzir o que o título significa: aquele intervalo entre o estímulo e a reação sobre tudo que é abafado, mas que tá lá guardadinho.

Ah, eu vou postar os três e faço notas finais no último, tá?

Mas deixem suas impressões em cada um se assim preferirem. É até mais fácil.

Enfim, espero que gostem!:)


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No final da tarde daquele mesmo dia, Tainá marcou de encontrar Piny no Pomar para finalmente dedicar um tempo a discutir questões da carreira.

Porém, já estavam há tempo demais sentadas na mesa, tomando suco e beliscando comidinhas naturais, e nada da assessora ir direto ao ponto. Ciente de que ainda queria ir ver Luna e Gabriel, a branca impacientou-se finalmente.

T: Pin, olha só... – Ajeitou o cabelo descontando ali a impaciência – Eu tenho adorado cada dia mais a sua presença, mas confesso que precisamos acelerar, porque eu ainda tenho que passar pra visitar os bebês, e passar um pedacinho da noite com eles.

P: Você já me disse isso, pessoa impaciente. Relaxa aí que vamos já, já abordar nossos assuntos que são prioridades.

T: Eu não tou te entendendo, sinceramente... Não sei se eu entrei em alguma espécie de fenda do tempo, ou o quê, porque não é possível que você tenha mudado tanto assim. Quando eu saí daqui, uns meses atrás, você costumava achar que esse tempo que a gente já gastou sentadas era dinheiro perdido.

P: Eu deveria ficar ofendida com isso, mas não vou me dar esse trabalho. – Revirou os olhos e celebrou quando enxergou a entrada do restaurante – Mas olha que maravilha, já podemos ir direto ao ponto.

A branca percebeu pelo olhar da assessora que algo lhe chamava a atenção e, por isso, girou o pescoço para encontrar o sorriso radiante de Giovanna entrando pela porta, cumprimentando funcionários e clientes.

O sorriso se desfez, entretanto, quando a morena enxergou a mesa ocupada por Piny e Tainá.

Nitidamente atordoada, Gio caminhou direto até elas e já fuzilando a assessora com o olhar.

G: Impressão minha ou isso aqui é uma cilada, Dona Piny? – Levantou os óculos escuros e parou atrás das costas de Tainá.

P: Boa tarde pra você também, minha amiga querida! Como vai? – Ironizou a falta de cordialidade de Giovanna.

G: Eu quase me sentiria mal, mas percebo no seu tom de voz que tá amando emboscar a gente... – Levou discretamente uma mão ao ombro de Tainá e deixou um carinho delicado ali, saudando a presença dela como era possível.

Cosmic Love S03Onde histórias criam vida. Descubra agora