NOTAS INICIAIS:
Oi, gente!
Tentei vir ainda esse fim de semana pra fecharem bem o domingo!
Fiquei super feliz que você receberam tão tem o último capítulo, apesar das tristezas! hahahaha
Mas como eu prometi pra vocês, nesse acho que temos uma trégua.
Será?
Vamos ver!
Ah, capítulo grandão! Acho que são 13k palavras. E vocês sabem que eu nunca fui de escrever capítulos tão extensos. Sempre falei muito, mas dividi mais. kkkk
Nessa temporada me cobrei menos. Até porque, não tinha que "dar conta" de uma rotina de postagens e tal, dava para se organizar melhor nas ideias.
Enfim... Só divagando mesmo!
Boa leitura!
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Na manhã seguinte à coletiva, após passar um final de noite bastante agitado e quase impossível de conseguir se desligar da realidade, Tainá madrugou na praia.
A praia que tantas energias boas lhe trazia pelas lembranças da infância dos filhos e de todos os passeios que fizera ali com Giovanna em cada uma das gravidezes, quando a morena invariavelmente estacionava na ideia de que precisavam cultivar ainda mais os hábitos naturais e saudáveis pelo bem do bebê que Tainá trazia no ventre.
Fosse Luna ou Gabriel, não importava, havia sido assim nas duas oportunidades e por isso ali era tão especial para a branca.
Como fora na primeira manhã dela de volta ao Rio, quando de cara ela encontrou com Giovanna, Tai passou a caminhar na areia e se deixou invadir por todo o conforto da paisagem que tão bem lhe acolhia. Por um segundo, teve certeza do que viria a seguir e acertou.
Fixou os olhos no mar a cada passo que era dado, até que, emergindo da água ela percebeu a silhueta que ela reconheceria até debaixo da escuridão da noite, que dirá do dia límpido que era apresentado naquela manhã.
Mais uma vez tinha sido agraciada pela travessura do destino e Giovanna estava lá, tão pertinho dela.
Olhou em volta, não conseguiu identificar a presença de nenhum dos filhos e logo concluiu que a morena tinha ido sozinha, como sempre fazia quando precisava se reconectar consigo mesma. Até tentou ignorar a conclusão ou contar-lhe a verdade inconveniente de que aquele universo não lhe pertencia mais, mas não foi capaz de se afastar.
Ficou assistindo o mergulho de Gio no mar, sem pressa e cada vez mais entregue a si mesma, e quando a morena deu por encerrado o momento, a branca pensou em se esconder, mas depois de tudo que vinham vivendo, sentiu-se ridícula de fazê-lo e, por isso, ficou parada na mesma posição, sentindo os pés serem molhados pelas ondas e encarando a figura de Giovanna que aos poucos se aproximava dela. Os olhos até tentavam manterem-se no rosto tranquilo da ex-esposa, mas acabavam desobedecendo o comando e escorregavam despudoradamente pelas formas perfeitas que desfilavam para fora da água.
Quando os olhos de Gio finalmente pousaram nos seus, aí sim eles não conseguiram desviar mais. Nem os dela e nem os da morena. O elo que conectou os dois olhares pareceu inquebrantável e imediatamente Tainá foi invadida da coragem para dar sequência na cena, afinal, se Giovanna não havia desviado, era porque havia uma boa chance de serem satisfatoriamente cordiais uma com a outra no encontro inusitado.
G: Oi... – Não poderia seguir adiante e ignorar a presença sempre perturbadora.
E nem que pudesse... No fundo, não queria fazê-lo.
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Cosmic Love S03
FanfictionContinuação da história postada em duas partes entre 2015 e 2016. Essa parte final foi escrita entre os anos de 2016 e 2018, e somente publicada agora. Para vocês que me leram pediram e me apoiaram, pra sempre o meu carinho!