o intercâmbio - noart

54 - Ver ela de novo

• NOAH •

Ver ela de novo era a melhor sensação do mundo. Minha mãe é uma mulher incrível e combinou tudo escondido com a mãe da Sina para podermos
passar o ano novo com elas, e também para resolver as coisas do intercâmbio, mas não iria falar sobre isso com a Sina.

- Noah... - Ela fica sem reação do me ver.

Dou um abraço nela. Ela me abraça muito forte, como se não fosse me deixar sair mais dali. Depois que nos separamos olho para o rosto dela e vejo que ela está cheia de lágrimas nos olhos, dou um beijo nela. Paramos quando escutamos um barulho.

- Meu deus, que difícil achar um lugar para estacionar... Opa, atrapalhei aqui? - Minha mãe fala e eu rio.

- WENDYYYY - Sina corre e abraça minha mãe.

Fiquei triste por ela não ter tido a mesma reação comigo, mas feliz por ela ter um carinho enorme com a minha mãe.

Os pais dela tiveram uns problemas e não conseguiram visitá-la em Los Angeles, então seria a primeira vez que eu os conheceria.

Sem falar que toda a família dela estava lá, avós, primos. Eu estava tremendo.

Entramos na casa dela, e vejo a mãe dela vindo em nossa direção. Sina não larga minha mão.

- Você é o famoso Noah. - Ela diz e me abraça. - Filha, ele é lindo mesmo hein. - Fico sem graça, mas agradeço.

Depois que ela fala com minha mãe, elas me levam até a sala, onde toda a família está. Se eu pudesse sair correndo dali, eu sairia. Estava fazendo isso pela Sina.

- Gente, esse é o Noah. O meu... - Ela diz e dá uma pausa.

- Host brother. Eu e minha família acolhemos ela nos Estados Unidos. - Digo. Não éramos nada além disso. Queria que fôssemos, mas a distância não ajuda.

- É... - Ela fala meio toda baixo.

[...]

Jantamos e vimos a queima de fogos. Depois todos foram para o devido quarto. Eu estava com minha mãe.

- Filho, você quer ir lá né? Pode ir, mas cuidado pra ninguém te ver. - Ela diz e se deita. Tenho a melhor mãe do mundo.

Vou para o quarto de Sina em um silêncio absurdo. Vejo se a porta está aberta, e por sorte está.

- Sina? - Falo baixo.

- Oi? - Ela se levanta. - Entra.

Entro e fecho a porta.

Quando chego perto dela, a beijo. Nada mudou entre a gente. Meus sentimentos parece que aumentaram. Foram apenas algumas semanas longe, e mesmo assim parecia uma eternidade.

Nos deitamos na cama dela.

- Eu não acredito que você tá aqui. - Ela diz deitada em meu peito, com meus braços envolta da mesma.

- Nem eu. - Falo e observo a beleza que está em meus braços.

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