faixa 1.

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quero que cada faixa representa uma música do álbum Reputation, não necessariamente na ordem. sz

Slytherin (substantivo masculino) 1. traiçoeiro. não confiável. natureza errante.

Penélope Park PoV

Vestir o uniforme verde e prata da casa mais mal vista de Hogwarts era corajoso, normalmente já colocava em você características óbvias de um sonserino.

Ambição, astúcia, autoconfiança, poder, determinação, lealdade até mesmo prepotência. Coisas que muito apreciei em minha vida, sonserino se metiam com sonserinos, ninguém estava acima de nós.

Cada um achava ter sua própria luz, fazia parte de quem éramos, no enquanto, eu brilhava mais do que qualquer um. Filha da poderosa Katherine Pierce e Stefan Park, escolhida em menos de um minuto pelo chapel seletor.

Meus problemas não eram maiores pois ninguém chegava aos meus pés, tirando uma garota, uma bruxa sonserina que possa me tirar do sério com uma frase. Uma Mikaelson.

No último ano a casa de sonserina já não se importava com a taça das casas, ou com grifinorios irritantes, tudo era sobre a briga dos Pierce-Park e dos Mikaelson-Marshall, com uma família com guerra declarada.

As regras da família eram bem explícitas, claras e fáceis de seguir, destruir os Mikaelson, e jamais, e forma alguma, confraternizar com o inimigo.

Hope era a segunda estudante mais relevante da escola depois de mim, com seu sorriso convencido, os olhos azuis sedutores, a postura de que nunca iria ceder na nossa briga, suas provocações, e seu maldito sobrenome.

Quebrando todas as regras existentes ambas se encontravam ali, nas masmorras do castelo, rodeadas pelo lago negro, banhadas pela luz esverdeada, com móveis luxuosos por todos os lados.

Hope provou ser merecer o brasão em sua capa, me empurrando na parede para um beijo digno da última cena de um romance, do qual foi correspondida a altura, como se nossa raiva uma pela outra tivesse sido em vão todo esse tempo. Todo aquele contato físico, a euforia da cena, a audácia da sonserina resultaram em problemas dentro da minha saia, que estavam prestes a serem resolvidos pela Mikaelson, sem muito temer colocando os dedos por cima de meu sexo. Eu seria louca se negasse o quão gostosa agindo daquele jeito.

- Se você fizer qualquer barulho, eu paro, e vou fazer questão que todo mundo saiba que a Penélope Park estava gemendo pra mim. - Hope diz colocando a boca perto do meu ouvido, me fazendo respirar ainda mais pesado enquanto seus dedos afastaram minha calcinha para lado e me masturbavam.

Aquele olhar dominador me deu impressão de que eu tinha ficado ainda mais molhada, apertei meus lábios para não dar aquele gosto a maldita Mikaelson, que era muito boa com os dedos. Sem entender muito bem, observei a se ajoelhar diante de mim, a luz que entrava pela janela eram um verde forte iluminado agora sua face, transbordando sensualidade

Beijos molhados atingiram o interior das minhas coxas, me arrepiando, agradecendo mentalmente pela saia cobrir a causa das sensações. Mikaelson rasgou minha calcinha como nada, jogando no chão ao seu lado, arrumando minha perna em cima do seu ombro, no controle da situação toda, dando a primeira lambida lá embaixo.

Bati minha cabeça na parede, forçando-a para trás, machucando meus lábios com a violência que usava para não satisfazer Hope com gemidos. Sua língua fazia um trabalho magnífico, passando deliciosamente em cima do clitóris sensível, abaixando para minha entrada, chupando com mais força.

Sua boca era perfeita para àquilo, essa é a palavra certeza, sabendo exatamente onde ir, e o que fazer. O prazer irradiando de lá fazia só isso importar, o peito subindo e descendo desesperado, a inquietude, minha mão procurando seus cabelos para prende-lôs entre meus dedos e força-lá mais contra mim. Sua língua estava entrando e saindo de mim, me deixando em êxtase, com a perna que se apoiava na bruxa tremendo. Meu líquido preenchia sua boca, colocando-a como superior da situação.

- Tem alguém chegando. - Avisei mostrando que estava naquela realidade ainda. O som vinha do quadro abrindo, em pleno breu da noite no castelo, sonserinos realmente odeiam regras. Hope começa a me empurrar até a parte mais escura da sala, onde era possível que não visse. Era um espaço relativamente pequeno, a Mikaelson estava tão colada em mim quanto no momento que tinha me beijando, me encarando em silêncio enquanto Josie, uma grifinoria, e minha ex só pra constar, entrava na sala acompanhada de Jade. Fiquei inquieta novamente, sentindo demais pela proximidade de Hope.

- Quase fomos pegas, isso é culpa sua, não consegue calar sua boca. - Hope atacou assim as duas subiram as escadas.

- E você nem consegue manter a sua longe de mim. - Ataquei de volta, fraco, pois aquele oral tinha me tirado de órbita.

- Você fez barulho, isso me dá direito de contar à todos como você estava se segurando para não gemer meu nome. - Hope ameaçou novamente, não alongando nossa proximidade.

- Vá em frente, um lobo não perde o sono com a opinião das ovelhas. - Saboreie as palavras. - Além do mais, sua palavra não é nada, Mikaelson.

- Você e eu sabemos a verdade. - Disse venenosa. - Você, Penélope Park, vai deitar sua cabeça no travesseiro hoje, sabendo que a melhor pessoa que você já teve, fui eu, e que você adoraria terminar isso no meu dormitório.

- Sua arrogância me encanta, nada pessoal, mas você não chega ao top cinco. - Falo com o gosto da raiva de Hope estampado na sua cara. A Mikaelson pretendia fazer algo, mas fui rápida, puxando a varinha das vestes, apontando embaixo do queixo da bruxa, inverti as nossas posições, colocando-a contra a parede. - Pode deitar a cabeça no travesseiro hoje sabendo que isso aqui, pra mim, não foi nada.

- Isso foi só o começo, eu vou te fazer descer desse pedestal no qual você se coloca à força. - Hope diz. Empurrou meu corpo para longe com as duas mãos, me fazendo sorrir por ter irritado-a tanto, mesmo não entendendo bem o porquê.

- Boa sorte, Mikaelson. - Falei sorrindo. A bruxa já estava longe, subindo as escadas com raiva. - Puta merda. - Disse a mim mesma, encostei o corpo na parede de novo, respirando fundo. Hope mexeu com coisas que não devia, bruxa maldita.

Passei os olhos pelo salão comunal, sem ter certeza de que aquilo era real. Onde tinha acontecido estava marcado na minha cabeça agora, mas e a minha calcinha rasgada? Caminhei procurando por ela.

Hope era uma cadela desprezível, e ladra.

Subi as escadas apressada, me livrando da capa e das vestes chegando perto do quarto, uma coisa em mim queria que eu batesse na porta da Mikaelson, reprimi fortemente, lembrando do quão traiçoeiros eram os Mikaelson, e quão irritante Hope era. Me joguei na cama despreparada para dar uma retaliação.

Heda Xxx.

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