faixa 5.

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ela fez algo ruim, mas não se sentiu tão bem.

Penélope Park PoV.

Sai de cima da bruxa, retomando minha respiração normal. O sexo com ela era incrivelmente intenso. Passei a mão por todo meu rosto, incrédula comigo mesma por tal ato. Hope parecia pensar o mesmo.

– Eu acho que a gente devia ter conversado antes de fazer isso. – Hope comenta chamando minha atenção de uma vez por todas. A bruxa puxa minha coberta para seu corpo.

– Tanto faz. – Revirei meus olhos, era como uma defesa básica minha.

– Se eu soubesse que ia ser babaca não teria vindo. – A ruiva revelou. Engoli em seco.

– Eu duvido seriamente. – Falei indiferente.

– Você disse apenas duas coisas, e as duas conseguiram ser escrotas. Parabéns, se você queria só transar não devia ter feito aquele teatrinho. – Hope se levantou, começando a colocar sua roupa, parecia realmente irritada comigo.

– Aquilo não foi um teatro. Eu assumiria se fosse. – Afirmei, esperando uma resposta positiva.

– Assumiria? Logo você? – Hope termina de por a camiseta, parecia tão chateada que não notou que era o meu pijama, e para, cruzando os braços. – Novidades Penélope, eu não tenho um só motivo pra acreditar  em você.

– Eu não tenho que me explicar pra você. – Falo prepotente, com o dom de ser mais arrogante a cada frase. – Mas você tem que acreditar em mim, não era um teatro.

– Sério? – Hope fez a mesma cara de Mikaelson mimada que no dia do duelo. Seus olhos azuis mesmo de longe machucavam de tão cortantes que estavam.

– Eu juro. – Fiquei de joelho na cama.

– Então você quer que eu fique? – Arqueou uma sobrancelha. Hope não queria minha resposta, já sabia muito bem dela. – É ruim demais se alguém perceber que eu estou no seu dormitório, não é? Não conseguiria lidar com isso.

Fiquei quieta.

– Você pode ter me dito a verdade, no entanto, dá um passo pra frente e três pra trás. Obrigada por me mostrar que você é realmente um erro.

Não consegui dizer algo, toda vez que minha boca abria um branco me acertava, cegando-me. Hope vestiu seu short, de retirando do meu dormitório sem mais uma palavra.

Ela não significava nada. Nada. Me joguei na cama, tentando pegar no sono.

Dia seguinte foi vazio, levantei sem Taylor me enchendo a paciência para levantar logo, sem cartas na gaveta, e com a cama um pouco mais vazia que o normal. Eu senti como a solidão realmente era, nada além de um vazio.

– O que você tanto olha pra Mikaelson? – Taylor chama minha atenção no café.

– Nada. Eu não ligo pra essa bastarda. – Repeti aquela palavra. A palavra que me fazia ficar levemente culpada.

– Você acordou realmente irritada hoje. – Jade comentou também. – O que aconteceu ontem, Penny?

– Você não tem uma namoradinha pra irritar com essas perguntas? – Falei grossa.

– Penny...

– Eu não quero falar de ontem. Eu não quero. – Falei novamente grossa. Eu tinha feito algo ruim, edai? Isso fazia parte de quem eu era. Eu me sinto bem, machuquei a Mikaelson. Era tudo que eu queria fazer.

um passo pra frente e uma maratona pra trás né?
Heda Xxx.

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