faixa 11.

277 35 9
                                    

sim, tá começando de vdd

Penélope Park PoV.

O tempo teimava em passar, mesmo que eu quisesse quebrar cada relógio estúpido daquele castelo, não poderia impedir algo tão natural de o correr dos ponteiros, como os dias virando noites, e as noites gerando a aparição lindas estrelas, como também um amanhecer expendido. Não podia ser tão ruim assim.

Mas cada dia que passava minha raiva aumentava gradativamente, querendo lançar mil feitiços encima de Hope Mikaelson, ou Lizzie Saltzman. Eu não era a melhor para reclamar sobre hipocrisia, mas dizer que estava forçando algo, e depois forçar uma resposta é demais até para aquela maldita ruiva.

Minha cabeça não conseguia encontrar o porque eu estava tão incomoda com seu namoro ridículo com a Saltzman. Eu ignorava todas as cenas ridículas que era obrigada a ver, tudo era ridículo se vinha das duas. Caroline tinha sido minha maior confidente com esse assunto, não era o mais importante da minha vida, mas me tirava o sono.

– Eu vi como estavam se olhando naquele dia que eu entrei, como se olham agora. – Caroline comentou. – A sonserina está pegando fogo por sua culpa, e só consegue se importar com o quanto, supostamente, odeia Hope?

– Eu nunca deixei de odiar, devo dizer que devo estar a odiando ainda mais agora. – Continuei instigando aquela raiva toda dos Mikaelson. – Eu estou tão confusa.

– Seu problema é levar as coisas a sério demais, e também, você se auto sabota mais do que qualquer um sonha em fazer com você. – Caroline explica. – Se leve menos a sério, não trate isso como se você e Hope fosse se casar.

– Por favor, não diga isso nem de brincadeira. – Pedi para a professora. Tomando um gole grande chá.

– Como se esse fosse seu pior pesadelo. – Falou irônica. – Sabe que eu só quero seu bem, eu gosto de você. Vá atrás da garota que você quer mesmo que eu tenha que te adotar se precisar.

(...)

– Você está brincando comigo? – Hope chega no seu dormitório, com uma toalha enrolada no rosto, e cabelos molhados. Minha cabeça foi direto para uma cena de dias atrás, e mesmo querendo fazer um Reboot, realmente querendo, não parecia certo.

– Você deixou a porta aberta, então achei que... podia entrar. – Expliquei com um sorriso bobo.

– Estava trancada, eu tenho certeza. – Hope cruzou os braços, seus peitos marcavam muito mais a toalha do que devia, chamava atenção demais.

– Que pena. Pensei que estava aberta. – Mordi o lábio, mostrando a minha varinha, depois jogando ela perto dos meus pés, já que estava sentada na cama dela, mostrando que não estava na defensiva. – Eu queria conversar.

– Escolheu um péssimo momento pra isso, Isaac vai aparecer daqui a pouco aqui, e não imagina o tamanho do problema que vai me trazer ter você aqui.

– Você me pediu pra falar com você quando decidisse, depois de conversar muito com a senhorita Forbes, eu descobri. – Expliquei. Para mim era perfeitamente aceitável que tivesse invadido seu quarto. Hope se senta na cama.

– O que você quer?  – Perguntou com medo da resposta aparente. Minha relação com a Mikaelson já era uma coisa totalmente do que era no começo desse ano, eu só não sabia exatamente porquê.

– Você. – Respondi objetiva. – É claro que isso destruiria minha reputação, e a sua, como sabe eu realmente me importo com o que eu construí. Mas quando eu vejo você e aquela loira fútil, eu fico com ciúme. – Admiti a última parte de uma forma genuína, saindo como uma flecha de minha boca.

– Você disse que mal me conhecia não faz muito tempo. – Hope se faz de difícil.

– Quer que eu diga que eu gosto de você agora? Que estou apaixonada? – Indaguei retomando o tom babaca. – Eu não vou, mas é, eu gosto de ficar com você, e seria muito mais fácil se isso acontecesse sem nenhum compromisso, ou pressão, eu tenho muito a perder e ainda tô aqui.

Caroline só não tinha me chutado até a porta do quarto da ruiva porquê era eticamente errado como professora, no mais, ela tinha sido a pessoa que me encorajou a encarar os sentimentos confusos que tinha por Hope para que enfim, se saísse algo bom disso, eu estivesse disposta a enfrentar para tê-lo de verdade.

– É, eu acho uma boa. – Hope concorda. Minha cara de confusa a fez começar a rir.

– Tão fácil?

– Eu sou uma Mikaelson, também o que perder ficando com você, Penélope. Não é como se eu tivesse perdidamente apaixonada e quisesse largar minha vida pra ficar com você, isso só acontece em filme.

– Inimigos só ficam em filmes também, mas cá estamos, e devo dizer que muitas queriam estar no seu lugar. – Cometei para completar. Sendo a cobra que era. Arrogante em certo ponto.

– Me sinto privilegiada. – Hope revirou os olhos.

– ... Então, e Lizzie Saltzman? – Indaguei não a encarando.

– Está realmente com ciúme? Somos amigas, as duas gêmeas são muito próximas de mim, não é nada demais, já faz algum tempo que a gente nem fica. – Hope fala como se não fosse nada. Eu não podia negar que em algum lugar, no fundo, tinha um alívio. – E Jade?

Eu queria dizer que talvez fossemos um ótimo casal se eu soubesse lidar com o que sentia. Não era o certo a se dizer em uma situação como essa.

– Se é que tivemos algo, acabou faz tempo, essas últimas vezes foram só... carência? Ou sei lá, já acabou. Ela e Josie vão fazer um casal ótimo, pelo que conheço delas. – Comentei. Era uma pressão consideravelmente menor conversar com alguém que não poderia usar nada do que eu falava contra mim, ou achar que isso poderia foder as coisas entre nós, era mais livre.

– Hope?  – Isaac bateu na porta. Os olhos azuis na minha frente se arregalam, Hope começa amaldiçoar em forma de palavrões palavrões surrados contra o vento. – Sou eu, abre logo essa porta.

– Eu tô morta. – Hope se desesperou. – E.. Antes que ela falasse tapei sua boca com a minha mão.

– Ele vai embora, eu sumo, e você diz que estava no banho, entendeu? – Sussurrei para a bruxa. Hope concorda com a cabeça.

– HOPE – Isaac grita batendo com força na porta. – Se você esqueceu que eu vinha vou ficar chateado. HOPE.

– Caralho. – Hope sussurrou. Isaac bateu na porta só mais uma vez aceitando que sua irmã mais velha não estava no quarto naquele momento.

– É um bom começo. – Falei rindo.

– Tão incoveniente, baby. – Hope diz meio irônica, chateada por ter furado com o irmão por minha causa.

– Sem apelidos fofos, por favor, me dá enjôo. – Falo. Hope revira os olhos.

– Não faz eu me arrepender, por favor.

heda Xxx.

Reputation • Henelope.Onde histórias criam vida. Descubra agora