faixa 8.

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n desistam, a Penélope é super babaca e AINDA n tá gostando de vdd da hopi, ent relevem uma cena X aí. e tbm, mostra q msm sendo fácil a Penélope não consegue se envolver de verdade.

Penélope Park PoV.

Alguns longes dias me afastando de Hope como o diabo da cruz, eu estava começando a ficar um pouco mais estressada, talvez saudade das provocações mais calorosas. Hope tinha respeitado que eu odiava ela e queria me afastar.

Uma fugida repentina para a floresta para fumar me fez perceber que não adiantava negar tanto assim coisas que pareciam estar estampadas na minha testa. Eu corria e corria disso, culpada demais, e achando que era coisa da minha cabeça. Hope ainda podia perfeitamente estar armando contra mim.

Minhas mãos estavam suando, sumir assim fazia Taylor e Jade me procurarem por aí, já que aquele tipo de bilhete que eu mandava não funcionava bem com pessoas que estavam em público.

– Me peça desculpa agora pela minha Jaque... – A ruiva entrou dentro do armário de vassouras que combinei com ela naquela bilhete. Pontualmente. A porta foi fechada atrás dela, me dando o espaço que eu precisava para calar sua boca com um beijo um tanto ingênuo.

Eu senti uma pontinha mínima de saudade da boca da ruiva.

– O que você pensa que tá fazendo? – Hope me empurra.

– Te beijando.

– Procura um psicólogo, Penélope. Não vou ficar aguentando suas bipolaridades. Num segundo diz que me odeia e depois me beija? Vai se foder. – Hope tenta sair, mas eu seguro a porta com a mão.

– Espera... eu.. acho que senti um pouco de falta... de você. – Falei percebendo de novo a grande limitação que tenho em dizer algo que sinto.

– E porque fica agindo igual uma idiota? – Hope diz voltando a cara de Mikaelson mimada. A bruxa sabia que em minutos eu podia perceber que estava cometendo um erro terrível e afastá-la.

– Porque eu sou uma? – Perguntei ironicamente, colocando Hope contra a parede, foi fácil já que estávamos em um cômodo minúsculo. – A gente pode esquecer isso agora? – Afasto o cabelo do pescoço de Hope.

– Eu não quero sexo casual. – Ela deixa claro, ainda birrenta. – Nem esse joguinho.

– Esse é um dos problemas, eu não sei se quero que seja só isso. Eu tô confusa e isso tá me matando, mas agora, só quero aproveitar os próximos dez minutos que eu tenho beijando você.

Hope continuava com a cara. Era ridículo como eu a afastava e de repente eu mesma ia atrás dela.

– Acredito que eu não seja do tipo sútil também, eu queria acabar com nossa rixa e sinceramente, acho que tô forçando isso. – Hope começa a explicar. – Não da pra ficar se beijando por aí, escondidas, com horários marcados. Eu tenho problemas além de você. Pen, pensa no que você quer, e só depois fala comigo.

A ruiva me dá um beijo na bochecha antes de sair do armário, eu daria risada disso se não tivesse tão frustrada. Era difícil pensar apenas como eu e não como uma Pierce-Park.

É óbvio que paixões não rolam de uma hora para outra, principalmente quando se tem sentimentos fortes como os meus que vinham antes dessa confusão, mas a medida que os dias se passavam, eu queria a companhia dela, me arrancando daquela zona de conforto, me fazendo sentir algo real, mesmo que o tivesse nascendo os poucos.

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