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Changkyun tinha os olhos fechados com força, enquanto apertava os braços da cadeira ao sentir a língua de Kihyun oferecer-lhe o céu. Perdeu a conta de quantas vezes chegou ao seu limite, mas foi interrompido pelo outro, recebendo sempre uma risada seguida das mesmas palavras.

Da próxima vez que estiver jogando, pense em como foi quando resolveu me irritar com seu barulho. Isso com certeza ficaria em sua memória pelo resto da vida.

Kihyun chupou suas bolas, depois seguindo pelo comprimento, fazendo sua cabeça ir e vir rapidamente, ouvindo os gemidos dele cada vez mais altos. Estava perto novamente.

-- Você vai me deixar gozar agora? Por favor... Yoo, para com esse jogo! Eu aprendi a lição.

Comprimiu as bochechas antes de fazer garganta profunda nele pela primeira vez. Quando ouviu seu nome ser chamado de forma tão manhosa e desesperada, decidiu que estava na hora de parar de brincar.
Olhou bem sua expressão enquanto seguia chupando sem interrupções. Voltou sua atenção para a glande, enquanto as mãos davam atenção à extensão.

Quando teve seus fios de cabelo agarrados por ele e o mesmo passou a ditar a velocidade que deveria seguir, percebeu que agora era inevitável.
Fechou os olhos enquanto o sentia trazer para si ao foder sua boca, fazendo-o engasgar diversas vezes, maldizendo em todas elas, até que finalmente atingiu o ápice, deixando seu nome sair rasgando pela garganta em alto e bom som.
Sugando até sua última gota, Kihyun adorou a sensação de ser o motivo de todo aquele prazer que também podia sentir.

Eles seguiram se olhando com as respirações aceleradas, os peitos subindo e descendo sem parar.

-- Você é realmente bem barulhento. - sorriu, amarrando a calça dele do jeito que estava antes -

-- Vem aqui. - o puxou até tê-lo em seu colo - Você vai ser sempre malvado assim comigo? - contornou a boca extremamente vermelha com os dedos, antes de repetir o gesto com a língua -

-- Não fui malvado com você.

-- Do que chama isso, então? - beijou seu pescoço até transformar o beijo em um chupão. As mãos descaradamente começaram a passear por dentro da calça folgada que ele estava usando -

-- Isso foi justiça. Eu... - foi interrompido pela língua dele invadindo sua boca, o que durou apenas alguns segundos - Eu sou muito justo.

-- Ah, você é? - passou a distribuir mordidas pelo ombro que fez questão de despir -

-- Não imagina o quanto.

Kihyun recebia tudo com os olhos fechados, sentindo como se fosse morrer pela libido a qualquer momento.

-- Changkyun! Essa doeu!

-- Foi de propósito. - iniciou movimentos lentos com as mãos, fazendo ele ofegar baixinho, ainda sem desgrudar a boca de seu ombro - Lembra da noite na boate?

-- Como... - apoiou a cabeça em seu ombro sentindo dificuldade para falar firme - Como esquecer?

-- Deveríamos terminar o que interromperam.

Kihyun levantou a cabeça e o encarou, falhando em disfarçar os sons que saíam de sua boca quando uma das mãos atrevidas começou a passear por sua bunda, a apertando vez ou outra, ameaçando avançar.

-- Naquela noite enquanto dançava pra você, pensei que poderíamos fazer muitas coisas.

-- Ainda podemos fazer.

Sorriu após ter um sorriso como resposta. Puxou o lábio inferior dele com os dentes, para em seguida envolvê-lo em um beijo lento. Levantou da cadeira, segurando-o pelas pernas envoltas em sua cintura, indo até o sofá. Suas línguas não pararam por um minuto sequer, enquanto suas mãos tatevam os corpos sem pressa. Queriam aproveitar cada momento, cada sensação.

Changkyun seguiu beijando os ombros e o pescoço tão expostos para si, descendo até chegar ao peitoral, onde mordiscou e brincou com a língua, fazendo Kihyun rir entre os gemidos moderados.

O celular do mais novo, esquecido na mesa do computador, tocou, mas eles não se importaram. Até que aconteceu mais uma vez, e mais outra. Sendo assim, levantou-se para atender o aparelho. Era sua mãe.

-- Filho, estou saindo do trabalho agora. Em quinze minutos chego com o jantar. Não cozinhe nada.

-- Não precisa mandar duas vezes. - desligou a ligação e também o aparelho para que não fosse mais interrompido - Onde estávamos?

-- Quem era? Precisamos sair?

-- Não, era minha mãe. Ela disse que tá chegando daqui a uns quinze minutos.

-- Então a senhora Im está chegando.

-- Ainda temos quinze minutos. Vem aqui. - beijou ele, mas foi interrompido - O que foi?

-- Eu não gosto da ideia de sermos rápidos. Me parece normal querer te ouvir chamar meu nome a noite inteira.

-- Como? - aproximou-se, sentando no colo dele, a boca colada em sua orelha - Bem pertinho assim? Quer me ouvir dizer que sou louco pra te sentir vir com força?

-- Desgraçado, não brinca comigo desse jeito.

A risada gostosa do Im ecoou pelo quarto antes que ele o beijasse mais uma vez.

-- Deixa que pelo menos eu te sinta na minha língua. Eu juro que posso ser rápido.

Kihyun riu do entusiasmo na voz que parecia querer esconder uma pontada de timidez, como se fosse normal tamanha dualidade.
Não ousaria negar um pedido tão proveitoso. E aproveitou. Verdadeiramente adorou a sensação de ser adorado pela boca dele. Sentiu-se zonzo com a devoção, as pernas ficaram fracas, a voz falhou. O prazer foi tanto que ele permitiu-se desmanchar completamente naquela língua habilidosa.

Um banho quente para dois. Jantar para três. A noite se foi mais rápido do que conseguiram imaginar.

-- Pensar no que aconteceu hoje me faz querer jogar assim mais vezes. - se aninhou ao corpo ao seu lado na cama, tendo os braços em torno de si -

-- Da próxima vez que me irritar como hoje, vou quebrar o computador na tua cabeça. E não é brincadeira.

-- Estamos juntos literalmente o tempo todo, e você fica irritado muito rápido. - suspirou, rindo em seguida - Ai de mim.

O Yoo riu contra o pescoço dele e depositou um beijo no ombro exposto.

-- Kihyun...

-- Sim?

-- Eu penso diferente sobre nossa situação agora.

-- O que quer dizer?

-- Antes o feitiço de conexão era um problema por estarmos ligados, mas agora não é assim. Eu não ligo mais pra isso, só não quero que você morra. Faria qualquer coisa pra te manter vivo.

-- Eu faria a mesma coisa por você.

Afastou a franja de seus olhos e beijou suas bochechas. Não queria pensar nisso agora, porque não era muito otimista. Viver um dia por vez estava funcionando até então.

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obrigada por estar aqui!
nos vemos em breve 💛

Magic [Changki]Onde histórias criam vida. Descubra agora