18o Pecado

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O jovem olhou para o presbítero expressando horror e reprovação em seu gesto. O clérigo sentiu a necessidade de se justificar.

— É um cilício... — Jongin explicou.

— É um apetrecho de tortura... — retrucou. — Essas coisas não estavam proibidas...?

— É o meu jeito de encarar os meus pecados! Eu não posso continuar sendo indulgente, Kyungsoo.

— Você está sangrando! — reclamou ao notar as pequenas gotas escarlate. — Há quanto tempo você está com isso?

— Coloquei há pouco tempo — murmurou envergonhado.

A voz do menor se quebrou quando citou novamente o livro de Cântico dos Cânticos ao mesmo tempo em que se apressava em tirar o cilício que aprisionava o sacerdote.

"O meu amado é meu, e eu sou dele; ele zela entre os lírios..."

Uma vez que o livrou desse suplício, se inclinou para beijar seu peito nu que estava adornado pelo rosário que pendia sobre ele. Jongin acariciou sua cabeça e quando o menor ergueu o olhar, recebeu outro doce beijo em seus lábios. Kyungsoo entrelaçou seus braços ao redor do pescoço de Jongin enquanto este o puxava contra si mesmo segurando-o pela cintura. O sacerdote havia deixado cair junto com o cilício suas últimas restrições e agora estava embebedando-se em seu pecador por completo. Um pequeno gemido saiu de seus lábios quando foram mordidos.

— Eu sou o único que pode machucar a sua carne, Jongin — falou sem parar de beijá-lo.

O homem gemeu mais uma vez quando o universitário começou a beijar seu pescoço. Não eram simples movimentos, estava mais para chupões e lambidas que tinha conseguido deixar os dois eretos. A roupa do padre foi empurrada pelo outro que deslizou as mãos pelos seus ombros, obrigando o tecido a cair pendendo de sua cintura e levando consigo as poucas gotas de sangue que o cilício havia provocado. Kyungsoo tocou o peito descoberto e desceu a mão até parar dentro da calça para acariciar Jongin ali ao mesmo tempo em que continuava devorando seu pescoço. Jongin estava derretendo, sentiu a necessidade de tocar a pele de Kyungsoo e começou a tirar sua calça. Kyungsoo não o fez esperar e ele mesmo começou a tirar suas roupas, alternando em ajudar o padre até que tiveram que ficar de pé para terminar de se livrar de suas calças e cuecas.

O jovem finalmente conseguiu ver o corpo nu de Jongin. Sua bela pele morena exposta e firme como um convite ao pecado. Pensou que, com suas perfeitas proporções, só podia se tratar de uma maldita piada que um Adônis como ele estivesse enclausurado sob uma sotana e que fosse virgem. Que desperdício! Aquele corpo não estava desenhado para carregar cilícios, não senhores! Estava feito para sofrer de maneiras mais prazerosas... como ser torturado pela sua língua e dentes, como ser arranhado e apertado por suas unhas e pernas. Pobre corpo imaculado! Tantos desejos há de ter reprimido! ... Kyungsoo se encarregaria de que Jongin nunca mais sentisse um apetite físico que não pudesse satisfazer. Aproximou-se para passar sua língua pela maçã de Adão do moreno e este ergueu a cabeça com o fim de lhe dar um melhor acesso. Era exatamente assim que ele o queria: cooperativo. Em seguida, mordiscou sua clavícula enquanto começava a masturbá-lo.

PecaminoSoo - Religare I [Tradução PT-BR]Onde histórias criam vida. Descubra agora