"Acho que estou me afogando, asfixiando.
Quero quebrar esse encantamento que você criou.
Você é algo lindo, uma contradição"
Time Is Running Out, Muse.
Fonte: YehetBubble.
Jongin notou que Kyungsoo tinha tirado os sapatos, este levantou um pouco o tecido da roupa e o sacerdote também viu a pele de seus tornozelos. Não pôde evitar sorrir.
— Você quer ser um coroinha? A primeira lição é esta: Você não pode tirar as suas roupas para vestir esta, geralmente ela é usada sobre as nossas calças...
— Oh, mas eu estou usando calça! Eu só enrolei as pernas — informou erguendo um pé sobre o banco, apoiando-se nos ombros do padre.. — Ajeite elas.
Jongin tocou o curvilíneo osso do calcanhar de Kyungsoo e os dois sentiram um calafrio. Ele deslizou sua mão procurando pela calça enrolada para desdobrá-la, subiu devagar sentindo as pequenas veias da perna, ele estava quase perto do joelho quando o jovem se aproximou mais de si.
— Não estou encontrando o tecido...
— Está mais em cima, Jongin. Talvez eu tenha enrolado-as demais...
O clérigo subiu um pouco mais enquanto Kyungsoo mordia seu próprio lábio inferior, ambos estavam começando a ficar excitados...
— Kyungsoo... não encontro... Não estou sentindo o tecido da sua calça...
— Um pouco mais acima — sussurrou. — Você está quase chegando...
Jongin deslizou seu braço sob aquele traje de coroinha e acariciou com sua mão toda a coxa do outro até que chegou a sentir o glúteo nu. O jovem soltou uma lufada de ar que estava segurando e o padre se afastou rapidamente com seu rosto avermelhado.
— Você me enganou! — o acusou. A risada do mais baixo retumbou pelas paredes. Aquela risada!
— Por quê você se assustou? Você nunca viu outro homem nu? — Kyungsoo desceu sua perna do banco, e o sacerdote desviou seu olhar constrangido. — Jongin, você é virgem, não é? Você já beijou alguma vez? Digo, antes de mim.
— Eu? Bom... quando eu tinha sete anos, uma vez... — tentou explicar.
— Sete anos? Querido, isso não conta...
— Nesse dia, eu disse para a menina que eu queria ser padre... fiquei irritado com ela por ela ter me beijado...
Kyungsoo sentou-se ao lado do envergonhado padre.
— Você também ficou irritado comigo... já temos uma ideia de como montar um perfil dos seus costumes...
— Não zombe de mim!
— Eu não vou... me conte mais.
— Não tem muito o que contar; eu fui um adolescente tímido, comecei a estudar teologia quando eu era bem jovem e quando entrei no seminário... Os encontros, o sexo... não eram coisas que passavam pela minha cabeça... Até agora eu tinha pensado que eu era um pouco... Você sabe, assexuado. E por quê você não me chama pelo primeiro nome?
— Não tenho intimidade.
— Depois de todos os seus atos como você pode dizer algo assim?! Pare de brincar com a minha cabeça!
Kyungsoo o calou quando lhe roubou um beijo, e assim era impossível para Jongin ficar irritado com ele.
— Você quer provar, Jongin? — perguntou mal afastando-se. Kyungsoo estava praticamente falando sobre sua boca.
— Provar o quê?
— Qualquer coisa... todas as coisas — quase ronronou. — Eu estou aqui... você quer ver outro homem nu?
Jongin se apressou em negar, assustado.
— Ingênuo...! — Kyungsoo zombou antes de continuar beijando-o. Em seguida sua voz adotou um tom mais sério. — Está ouvindo isso, Jongin? Quando eu te beijo há cantos celestiais... Por acaso você não sente a presença do seu Deus em alegria por causa dos seus atos?
O padre se assegurou de prender muito bem os lábios de Kyungsoo. Ele sabia que não era correto, mas neste momento, ele não dava a mínima para pensar nisso. Jongin podia jurar que essa história de cantos celestiais era verdade, se se concentrasse bem, ele quase podia ouvi-los.
O padre deu um pulo quando o universitário levou sua mão até o seu sexo, e diante da insistência do seu companheiro, acabou por deixar ser tocado de uma maneira impudica e terrivelmente prazerosa.
Ele nunca tinha sentido algo assim antes. A ponta de seu pênis latejava com força como se ali, tivesse um pequeno coração, o tecido de sua calça o incomodava, seus testículos pareciam se contrair... Ele estava há um segundo de arrancar suas roupas para que Kyungsoo pudesse explorá-lo melhor e assim verificar até que ponto aquele prazer podia aumentar, mas sentiu medo e num empurrão afastou a mão do outro jovem.
— Me deixe tocá-lo, Jongin, me deixe te dar prazer...
— Não, não quero...
— Você não quer ou tem medo?
Jongin mordeu seu lábio. Sim, queria. Sim, tinha medo. Mas não podia dizer.
— Toque em mim — Kyungsoo sugeriu pegando a mão do padre e dirigindo-a para debaixo da roupa de coroinha até seu próprio sexo. — Eu vou te mostrar que não tem porque ter medo...
Jongin acariciou a zona enquanto o jovem ao seu lado passava uma perna sobre ele para lhe dar melhor acesso, cruzando-a sobre seu colo, abraçando-o. Jongin percorreu com seus dedos toda a extensão do membro e depois os testículos enquanto Kyungsoo lhe dava carinhosos toques em sua orelha com o nariz. Em seguida, se atreveu a apertar um pouco fazendo com que Kyungsoo murmurasse um "hummm". O garoto o obrigou a olhá-lo e aceitar um beijo ao mesmo tempo em que empurrava seus quadris contra Jongin para acariciar-se. O padre era um completo inexperiente, mas entendeu a indireta e começou a subir e descer... lentamente... Kyungsoo o presenteava com suspiros e pequenas mordidas em sua boca. Depois de um tempo nesse ritmo, o sacerdote sentiu o líquido pré-seminal umedecer seus dedos, mesmo que não conseguisse ver nada sob aquele traje de coroinha.
— Mais rápido... — Kyungsoo implorou em apenas um sussurro, e Jongin obedeceu acelerando o ritmo.
Não muito depois disso, Kyungsoo escondeu a cabeça no vão do pescoço de Jongin e com um gemido baixo encheu a mão do sacerdote de sêmen. Ambos ficaram em silêncio durante alguns minutos até que o mais baixo se levantou para trocar de roupa. Antes de ir embora, Kyungsoo depositou um beijo sobre os lábios do padre.
— Viu? Não tem porquê ter medo...
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PecaminoSoo - Religare I [Tradução PT-BR]
Fiksi PenggemarKim Jongin respondeu ao chamado da fé, e é por isso que agora ele é um sacerdote cristão apostólico recém-saído do seminário. Depois da sua segunda missa na província na qual foi chamado para servir, ele recebe o pedido de uma de suas paroquianas: "...