25o Pecado

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"Estou preparado para isso

Eu nunca atiro para errar

Mas sinto como se uma tempestade estivesse se aproximando

Se eu conseguir sobreviver ao dia

Então não tem mais porque fugir

Isso é algo que tenho que enfrentar

Se eu arriscar tudo

Você poderia amenizar minha queda?

Como posso viver? Como posso respirar?

Quando você não está aqui, me sinto sufocando

Eu quero sentir o amor correndo pelo meu sangue

Me diga, é aqui que eu desisto de tudo?

Writing's On The Wall, Sam Smith.

Writing's On The Wall, Sam Smith

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Fonte: Desconhecida.




A palavra "estupefato" era um eufemismo que mal podia descrever o modo como Jongin se sentiu nesse momento. Kyungsoo não só estava na igreja como também estava nu e suas mãos estavam amarradas com um rosário, ambas pendiam do confessionário enquanto ele, estava de costas, esperando. Em cada lado seu, havia um castiçal onde tinha uma vela vermelha acesa.

— Mas o que é...? — ele nem sequer conseguiu terminar a pergunta.

— Eu tenho te visto resistir, mas esta será a última vez. Se você resistir a mim, a sua fé tudo irá suportar...

Vade retro, Satanás! — exclamou Jongin em latim tentando expulsar os demônios que em sua imaginação começavam a empurrá-lo até aquele homem. Kyungsoo respondeu com as únicas palavras em latim que conhecia.

Carpe diem — e sorriu, mas como estava de costas, Jongin não viu.

A situação era escandalosa. O sacerdote sentia em seu interior todo o fogo do inferno e toda a luz do céu, em meio a uma luta acirrada. Ele pegou o castiçal esquerdo para apagá-lo, estava tão tenso que seus movimentos eram atrapalhados e quando virou a vela presa naquele largo palo, a cera vermelha que havia acumulado nela escorreu deslizando por toda a coluna vertebral de Kyungsoo até terminar de solidificar-se bem na entrada dos glúteos dele. O jovem reclamou por causa da inesperada dor e este retumbou pela igreja, dessa vez sem ter como coro os cantos gregorianos, era apenas o gemido em toda a sua crueza, explodindo no coração de Jongin e provocando sem piedade cada um de seus hormônios e emoções. O material vermelho secou sobre a pele branca assim como a condensação de todos os seus pecados.

O sacerdote largou o castiçal, deixando-o cair no chão, fazendo com que a vela se apagasse. Colou-se ao corpo de Kyungsoo segurando-o pelos quadris e pressionando-o contra si mesmo, começou a beijar o pescoço daquele pequeno homem que se inclinava para lhe dar melhor acesso. O rodeou com suas mãos até alcançar o membro do outro e começou a subir e descer a fina pele que o envolvia. Introduziu um dedo no ânus de seu companheiro sem parar de masturbá-lo até que Kyungsoo estivesse com o pênis tão umedecido que Jongin se serviu desse mel para dilatar mais os músculos anais. Depois de torturá-lo com os dedos, o sacerdote levantou sua sonata, abaixou sua calça e cueca, e o penetrou fazendo com que um grito ressoasse por todo o lugar; que aqueles anjos no teto, teriam cobrido seus ouvidos com suas mãos, se assim pudessem fazê-lo. O jovem não estava bem amarrado pois havia prendido a si mesmo, portanto logo se viu sendo empurrado para dentro do confessionário graças às agressivas estocadas de Jongin.

A pele de Kyungsoo brilhava com um fina camada de suor, ele mordeu seu lábio fazendo-o sangrar, e se não tivesse feito isso teria gritado tão alto que o eco de sua voz fugiria daquele lugar e assustaria as aves que dormiam no alto da torre do sino e ressoaria por toda a maldita comunidade. Jongin virou seu rosto e em um exigente e possessivo beijo, bebendo do seu sangue.

O orgasmo chegou para Kyungsoo com uma mescla de dor e prazer, tudo foi o mais cru possível. Jongin gozou dentro de si um tempo depois e o mais baixo sentiu o sêmen quente como uma pomada que aliviava o seu ardor.

Alea iacta est, Kyungsoo — disse Jongin. — A sorte está lançada.

PecaminoSoo - Religare I [Tradução PT-BR]Onde histórias criam vida. Descubra agora