Kim Jongin respondeu ao chamado da fé, e é por isso que agora ele é um sacerdote cristão apostólico recém-saído do seminário. Depois da sua segunda missa na província na qual foi chamado para servir, ele recebe o pedido de uma de suas paroquianas: "...
Música: Chopin Prelude 4 in E Minor, Op.28, Suffocation.
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Oh Sehun foi enviado para aquela pequena cidade recondita para servir no sacerdócio. Aparentemente, havia muitos pecadores por ali, tanto que até mesmo o cura que havia estado ali antes dele, um tal de Kim Jongin, foi excomungado... O lugar era horrível, depois de ter morado em Roma e no próprio Vaticano, para Sehun tudo parecia um ninho de baratas em comparação. Mal colocou um pé na cidade e já se lamentou por ter sido tão irreverente na Itália... se tivesse se comportado melhor pelo menos na frente dos outros sacerdotes, ainda poderia estar almoçando diariamente as esquisitices que o Papa comia.
O presbítero que o recebeu se chamava Siwon, ele parecia uma boa pessoa apesar de ser um pouco... muito chato para o seu gosto. Depois de se instalar na casa cural, foi conhecer a igreja. Ele conversava com o seu colega sobre informações gerais da comunidade quando a secretária que tinham, aproximou-se para avisar a Siwon que alguém da capital estava ligando. Com certeza era para perguntar se o novo padre já havia chegado.
Ao ficar sozinho, se dedicou a explorar o templo até que notou uma mancha embaixo da mesa do altar e se aproximou para tocá-la. Era vinho... Que tipo de descuidado tinha derramado vinho ali?
— Aisssh! — expressou o seu desagrado depois de cheirar os dedos manchados.
Olhou ao seu redor e ao não ver ninguém, se aproximou da fonte batismal que estava cheia de água benta e lavou suas mãos nela, em seguida as enxugou rapidamente em sua sonata preta para caso alguém fosse encontrá-lo; as pessoas tendiam a ser um pouco exigentes com as coisas abençoadas.
Duas pessoas entraram e quando o viram se aproximaram.
— Padre!! — chamou uma mulher com certo tom de desespero em sua voz.
E lá vem trabalho... — pensou Sehun com preguiça. Isso era chato porque ele pensou que iria passear um pouco por aí antes de começar a fazer coisas chatas.
— Ajude o meu filho, por favor.
O sacerdote observou o jeito com que a mulher puxava o braço de um jovem, obrigando-o a andar até si.
— Que Deus os abençoe... — disse mais por costume do que por um desejo de coração. — Hummm, em que posso ajudá-los?
— O meu filho Luhan, padre... está possuído pelo demônio.
Bom... pelo menos isso era uma coisa nova.
Sehun arqueou uma sobrancelha em um gesto incrédulo, olhou para o rosto daquele homenzinho de cabelo loiro, talvez magro demais e bonito demais para ser um homem. Uma cicatriz que profanava seus lábios perfeitos lhe chamou atenção imediatamente. O jovem o olhou de volta com uma timidez enorme. Ele tinha olhos enfeitiçadores. Estaria possuído pelo próprio Lúcifer?
Depois de tudo, era possível que ele não sentisse tanta falta de Roma como tinha imaginado... aquela cidadezinha começava a parecer ser interessante.