Capítulo XXI

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O beijo inicialmente suave remetia a intensidade quando em conjunto das mãos habilidosas tocando-me com precisão despertando aquela mesma sensação de ontem

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O beijo inicialmente suave remetia a intensidade quando em conjunto das mãos habilidosas tocando-me com precisão despertando aquela mesma sensação de ontem. Sensação essa que acabou sendo a prova que precisava para comprovar a mim própria do quanto o quero, do quanto o desejo. O beijo envolvente de Dimitri Carter deixou-me inquieta, acesa e o seu toque carregado de malícia não colaborava em nada a minha atual situação.

Ele até fez eu esquecer do pequeno insulto. Eu não falo demais.

Nunca fui religiosa e durante a mudança radical da minha vida, alimentei uma desesperança muito forte contra o único responsável em nos sustentar.

Não importando o quão pecadores somos.

E não importando a ocasião.

Deus.

Logo nos primeiros dias na boate o meu coração estava infestado de sentimentos negativos, repleto por emoções ruins nas quais não trazem nada de bom para as nossas vidas. Eu culpei Deus pela minha ingenuidade. O culpei pela maldade do ser humano na qual circula pelo mundo desde que ele é mundo. Embora a vida seja dura e a maioria das vezes traiçoeira, Deus nos dá escolhas apresentando dois caminhos distintos que, quase sempre ignoramos agindo como adolescentes rebeldes dispostos a demonstrar uma independência inexistente. Conheci Dimitri no quarto vermelho e naquela noite acreditei que ele era mais um homem insensível e sádico buscando o seu prazer, mas ele mostrou-me o contrário. Apesar de ter pago para estar comigo, ele salvou a minha pele de um provável castigo muito ruim. Na outra noite quando eu fugia dele como um diabo foge da cruz e ele invadiu o banheiro utilizado para me esconder, mais uma vez tive medo dele tocar meu corpo sem meu consentimento e, novamente, ele fez totalmente o inverso. Dimitri me acalmou fazendo a promessa que machucaria Don, mesmo não sabendo quem era o culpado.

Ele me salvou das mãos de Don e de muitos outros homens daquele lugar.

Ele me fez sorrir quando acreditei que jamais teria motivos para tal.

Ele estar fazendo eu me sentir viva. Outra vez.

Apesar de desconhecer alguns quesitos da vida do russo, estarei me esforçando bastante para ele mesmo me contar de livre e espontânea vontade. Assim como contou sobre o homem indigno de ser chamado de pai.

Carter - O Russo | Livro 2 (PAUSADO)Onde histórias criam vida. Descubra agora