O R U S S O - L I V R O II
Dimitri Carter é um homem que carrega cicatrizes profundas em sua alma sombria e atormentada pelo passado. Dimitri fora rigorosamente treinado para tornar-se um homem frio, calculista, observador e assassino. Um bom assass...
Geralmente não costumo comentar nada antes do capítulo, porém estou avisando para que vocês possam ler e espero do fundo do meu coração que me compreendam. Muitas sabem que faço faculdade e este semestre estar bastante atribulado para mim de tal forma que não estou conseguindo escrever capítulos e associar a rotina com trabalhos, apresentações, atividades e descanso. Após este capítulo, NÃO TENHO PREVISÃO para postar o capítulo vinte e cinco. Espero que gostem, peço a compreensão de todas e uma hora voltarei. Apenas tenham paciência e não desistam de mim. Sei o quanto é chato esperar muito tempo por um livro, mas infelizmente é necessário. Não fiquem chateadas comigo. Boa leitura e até breve.
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SEM dúvida alguma o desejo que ontem à noite percorreu cada pequena extensão do meu corpo contribuiu para o surgimento da coragem que habitou dentro de mim. Coragem essa que desconhecia ter. Ainda estou surpresa comigo mesma por ter dito sem rodeios e olhando diretamente nos olhos de Dimitri o quanto o queria, quis tudo que ele pudesse me proporcionar e o loiro levou-me para um limite jamais alcançado antes. Ele resgatou boas memórias da minha mente ― estas relacionadas no quanto o sexo tem a proporcionar ― e consequentemente expulsou os registros ruins de um passado nada distante. Não tive vergonha ao procurar aconchego nos braços fortes e protetores, não me contive em repousar a cabeça sobre o peitoral acolhedor e adormecer do seu lado, pois não é novidade alguma que desde o início Dimitri Carter me transmitiu proteção e confiança. Nada disso é errado, certo? Somos dois adultos desimpedidos que tiveram uma noite agradável na qual torço para que possa ser repetida outras vezes já que não será nada fácil olhá-lo nos olhos e evitar as lembranças do quanto foi excepcional tê-lo de uma forma totalmente íntima, carnal.
Embora estivesse ciente que Dimitri não seria o tipo de homem que iria me ignorar nesta manhã, quis sair do quarto antes dele acordar visando evitar um possível constrangimento entre nós. Mas fui pega de surpresa pelo russo cujo estava acordado e acabou flagrando a minha quase escapatória. Vê-lo nu e com o seu membro semi ereto deixou-me envergonhada, não por sua nudez e sim graças as recordações de ontem. O desejo vivo de senti-lo novamente. Ah, céus! Agradeci mentalmente pelo nosso diálogo não ter durado muito tempo, caso contrário estaria completamente rendida ao charme masculino.
