Olá meninas! Como estão? Geralmente coloco os avisos no final dos capítulos, mas hoje será diferente e também costumo postar os capítulos na sexta-feira. Por que estou postando hoje? Porque amanhã será meu aniversário e não ficarei muito tempo com o celular em mãos. No capítulo anterior, algumas de vocês disseram que queriam que eu postasse mais capítulos na semana. Mas não será possível. Qual o motivo?
Meninas, atualmente eu não rstou trabalhando, mas tenho a faculdade e estou atolada de provas por ser final de semestre. Além de alguns problemas pessoais. Não possuo o tempo muito livre, atualmente tenho cerca de 4 a 5 capítulos prontos e se eu decidir postar de vez, vou ter que me dividir em várias para escrever rápido e não deixar vocês esperando. Peço a paciência e compreensão de todas, sou uma só kkkk. Preciso de um tempinho para organizar a minha mente, fazer outros afazeres e por estes motivos os capítulos serão postados uma vez na semana.
Qualquer outro empecilho estarei atualizando vocês e se eu não tiver capítulos irei avisar. Espero que compreendam e que gostem deste capítulo. Boa leitura!
POR uma semana me privei de ir à Sweet Hell devido ao fato de não saber ao certo o que fazer a respeito do caso de Zoe. Precisava de liberdade para pensar num modo de tirá-la quase que, legalmente, daquele lugar. Geralmente as boates mais famosas e bem frequentadas são comandadas por alguém de grande influência na sociedade, uma pessoa respeitada, longe de quaisquer suspeitas de ser pego por financiar um negócio tão lucrativo e ilegal. O prefeito Jones é uma dessas pessoas. Um homem influente que possui uma família perfeita e invejada. Um homem rico, amigo de pessoas poderosas e claro, faz parte do governo. Jones é o dirigente da Sweet Hell enquanto Don é aquele que irá se sujar quando a "casa cair". A casa sempre cai para o lado mais fraco, um ditado antigo no qual prevalece em todos os cantos do mundo.
Além de financiar a prostituição dentro de uma boate estando localizada numa cidade que abomina tal prática, Jones possui envolvimento com assuntos nos quais o FBI odeia e caça incansavelmente nós, os envolvidos. Cobrá-lo de um pequeno favor não foi sacrifício algum, Jones ficou curioso do porquê de eu ter me interessado em uma das "suas garotas", no entanto, o prefeito não tinha direito algum de saber dos meus motivos. Apenas queria o consentimento vindo do próprio dono para retirar Zoe daquele lugar. E nada me seria tão satisfatório do que presenciar a decepção dominando a feição de Don ao descobrir pelo seu chefe que, eu tive total permissão de ter feito o que fiz. Caso o meu pequeno pedido fosse negado, teria trazido Zoe comigo de qualquer maneira. Ainda assim, agi com sabedoria evitando uma eventual briga com o prefeito. Querendo ou não, preciso de Jones para tirar a polícia local da minha cola.
Mas Don não perde por esperar.
Cresci num ambiente distante de ser o mais recomendável para uma criança viver. Presenciei e vivi abusos nos quais até os dias atuais me aterrorizam, desde o meu entendimento sobre a vida, abominei a violência contra as mulheres. A minha única exceção fora a maldita esposa do Ivan. Ela mereceu. Por muito tempo a Bratva, assim como outras organizações, contemplou aos homens o direito de violentar as mulheres sem receber quaisquer punições. Foi um longo processo até os fodidos estupradores receberem o que merecem. Na noite que Zoe contou-me sobre o estupro, proferi em voz alta o que a mulher queria ter ouvido. Contei brevemente o que faria com o homem responsável por ter violado o seu corpo. E após uma semana sem vê-la, Zoe confiou mais uma vez em mim contando o nome do negodyay (desgraçado) e pude sentir algo diferente nela. A mulher estava na busca pela vingança. Diferente de mim, Zoe possui um futuro brilhante pela frente, ela tem grandes chances de encontrar o seu lugar no mundo. Não tenho noção alguma do quão traumático tende a ser um estupro, mas dependendo de mim, ela vencerá. Don terá o que merece, eu mesmo irei destroçá-lo das maneiras mais perversas possíveis e impossíveis. Porém não permitirei que Zoe venha carregar a culpa nas costas, a vingança nunca é a melhor opção. Inicialmente a sensação de alívio nos preenche, nos fascina e com o decorrer do tempo o mesmo pesadelo no qual pensamos ter esquecido se repete, por fim, nos atormentando. Sabendo disso, que espécie de homem eu seria se atendesse o pedido de Zoe Henderson?
A noite passada foi apenas mais uma marcada pelos pesadelos repletos de dor e tormento. Sem dúvidas a pior parte é o desespero tomando conta de mim, o ar se esvaindo dando espaço ao desespero e a sensação de estar morrendo vagamente. É uma missão quase impossível tentar despertar quando a todo o momento vivo sozinho. Eu prefiro assim. Agora é diferente, tenho Zoe vivendo comigo e o que menos desejo é vê-la acordada no meio da madrugada perambulando pelo apartamento depois de ter despertado do seu sono por minha causa. Ainda mais que Henderson é bastante curiosa ao ponto de eu precisar ser um pouco...rude para frear a curiosidade da mulher.
Zoe me surpreendeu ao ter preparado um café da manhã, um gesto simples e que de certa forma me fez pensar que posso me acostumar com a sua companhia durante um tempo. Tive receio ao deixá-la só, mas precisava resolver assuntos referentes aos negócios, inclusive me aprofundar melhor sobre a confissão feita por Adam - o antigo segurança de Benjamin Salvatore - cujo encontra-se a sete palmas da terra. Nem de longe havia sido fácil coletar informações referentes aos americanos da antiga organização descontente por ter um russo comandando. No entanto, possuo alguns nomes, pouco a pouco terei êxito de eliminar todos eles. Isto se, não aceitarem a minha oferta de paz. Um russo também tende a ser pacífico. Raras as vezes.
Todo o caminho Vladimir ficou me enchendo perguntas sobre a Zoe. Não pude culpa-lo, pois os meus pensamentos estavam voltados à Henderson. Será que ela está bem? Se alimentou? Já passou da hora do almoço, caso algo lhe acontecesse eu rapidamente seria informado. A vontade de voltar à cobertura para me certificar pessoalmente de que Zoe está bem é enorme e não entendo o porquê.
- Não vai mesmo me contar aonde conheceu a garota? A Zoe? - Vladimir pergunta pela centésima vez. Sua pergunta arranca um suspiro automático dos meus lábios, o garoto consegue ser extremamente persistente quando quer. - Você gosta dela? Nunca levou ninguém à cobertura antes. - O encaro vendo-o erguer as mãos como forma de redenção.
E desta forma irritante e ao mesmo tempo divertida tendo a companhia de Vladimir, ocorreu o restante do meu dia. Confesso o quão exausto estou, quero apenas tomar um banho, tomar alguns calmantes e deitar-me na cama. Antes de retornar à cobertura penso no tipo de comida que Zoe gosta, japonesa, italiana, americana, brasileira...são inúmeras as opções. Por fim, decidi parar num requisitado restaurante típico da culinária americana, realizei o pedido aguardando pouco paciente no carro e depois de ter pago, finalmente pude ir embora. Vladimir se despede indo até o seu apartamento, aguardo-o entrar até fazer o mesmo e no instante em que a porta fora aberta me deparo com Zoe sentada no sofá, ela levanta-se com rapidez vindo à minha direção e me questiono se algo aconteceu.
- Você demorou. - Ela diz baixo olhando-me com atenção.
- Me desculpe. Eu trouxe o jantar, espero que goste da culinária americana. - Digo receoso, incerto, eu diria que um tanto nervoso. Mas não há motivos. Creio eu.
- Não sei o que é, mas deve estar uma delícia. E estou com fome. - Ela rir tomando as sacolas de minhas mãos.
Acabo de perceber que as sobrancelhas de Zoe Henderson se movem automaticamente de acordo com a mudança das feições do seu rosto. Desde quando tenho reparado tanto essa mulher?
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Carter - O Russo | Livro 2 (PAUSADO)
RomanceO R U S S O - L I V R O II Dimitri Carter é um homem que carrega cicatrizes profundas em sua alma sombria e atormentada pelo passado. Dimitri fora rigorosamente treinado para tornar-se um homem frio, calculista, observador e assassino. Um bom assass...