O alarme disparou, e eu, cegamente, dei um tapa, virando-me para cima.
Havia dormido de bruços e acordei com uma dolorosa ereção porque estava pressionada contra o colchão. E o rosto de Camila em minha mente.
E em seu corpo.
Dormi excitada e despertei pior.
Tentei me acalmar, porém meu pênis latejava de desejo.
Em minha mente, via longos cachos castanhos brilhando à luz do sol, caindo sobre aqueles ombros estreitos. Um par de frios olhos castanhos que pareciam guardar algum mistério, algo que ela mantinha em segredo para mim, que não só queria, mas precisava saber. Aquela pele morena, levemente pálida, por falta de sol. A delicada linha da clavícula, no limite de seu suéter e, um pouco mais embaixo, a curva dos seios, perfeitos. Na noite anterior, peguei no sono bem tarde imaginando como eles seriam e que tal seria tê-los em minhas mãos. O gosto daquela mulher sob minha língua. E sentir suas longas pernas enroscadas na cintura quando eu estivesse transando com ela, sua vagina quente e receptiva...
Gemi.
– Caralho.
Livrando-me dos cobertores, do lençol, me masturbei; os dedos curvados deslizando sobre meu pênis rígido.
Como seria ter aqueles lascivos lábios vermelhos envolvendo-o inteiramente, a língua dela serpenteando sobre a cabeça de meu pênis?
Arfando, me esfreguei com mais força, meus quadris em vaivém, indo e voltando na direção de meu punho.
A boca daquela mulher devia ser úmida, quente, mas não tanto como sua vagina. Eu iria abrir suas coxas magras, entrar nela, forte, sem parar.
Camila...
Os olhos dela iriam revirar; seus lábios se abrindo, o corpo tremendo quando ela gozasse, a vagina pressionando, tremendamente apertada.
Me arqueei, dando estocadas, passando a ponta dos dedos sobre a cabeça de meu pênis inchado. Podia sentir o prazer crescendo em seu corpo, meu pênis pulsando.
Camila...
Sim, bastaria dar uns tapas em seu lindo traseiro, depois enfiar nela. Para fazê-la gozar.
Camila!
O orgasmo veio, forte, o prazer correndo quente em minhas veias, fazendo-me tremer. Continuei a esfregar, a bombear meu pênis até a última gota de sêmen. A cada gemido de prazer, tentava fazer com que seu desejo por Camila se esvaísse.
Não funcionou. Sabia que não ia adiantar.
Nada ia funcionar, exceto vê-la, tocá-la. Dominá-la. E dominar aquela mulher não seria nada fácil. Mas eu talvez, pudesse recuperar algum autocontrole.
Olhei para baixo, balançando a cabeça ao ver a gosma pegajosa sobre minha barriga. Tinha de fazer de novo. Ainda tentava respirar normalmente, certa de que teria de esperar um pouco para ficar dura novamente. Mas eu a tinha bem ali, sob meu corpo, arranhava minha pele, fazia com que eu gozasse com suas mãos, sua língua...
Meu pênis se contorceu e fiquei surpresa ao sentir que se enchia de sangue e crescia mais uma vez.
Levantei, andando pelo chão aconchegante de madeira do quarto. O dia estava amanhecendo, lá fora uma luminosidade cinzenta filtrada pelas janelas. O ar estava frio ao tocar minha pele, mas por dentro estava ardendo. Cheia de desejo. Queria mais.
No banheiro, entrei no grande chuveiro, abri o jato de água quente. Em pé sob o chuveiro, limpei o sêmen de minha barriga. Mas o fluxo da água aquecida sobre minha pele fez com que eu ficasse ainda mais excitada.
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Luxúria - Intersexual
FanfictionLuxúria ou lascívia (em latim: lascivia) é uma emoção de intenso desejo pelo corpo. Segundo a doutrina católica, é um dos sete pecados capitais. Camila Cabello, uma jovem escritora de romances eróticos, não percebe o quanto Lauren Jauregui, a jovem...