Luxúria - Intersexual

Capítulo 18

Lauren Jauregui

Repouso minha caneca e vou em sua direção. Antes que ela percebesse o que estava acontecendo, pego ela no colo, vou em direção à cozinha e a coloco sentada sobre o balcão cinza pálido e branco. Estava frio e duro, podia sentir isso através da fina seda de seu robe. E, quando a virou para que pudesse afastar o tecido que estava sobre ela, seu sexo nu ficou sobre o granito e o corpo dela se encolheu todo.

– Lauren, o que está fazendo?

– Shh.

Ela sabia que era melhor não discutir. Mal teve tempo para me questionar, porque agia muito rápido. A empurrei para trás, com uma das mãos colocada entre seus seios, até que ela conseguiu se equilibrar sobre os cotovelos apoiados no balcão. Com a outra mão, desamarrei o roupão, que se abriu, desnudando a parte da frente de seu corpo. Seus mamilos se enrijeceram imediatamente em contato com o ar frio. Ou talvez só por minha causa, de ficar nua diante de mim. Não podia mais negar a emoção de estar sob minhas ordens.

Ergui suas as pernas, colocando-as sobre meus ombros, deixando o sexo dela aberto, exposto, e me movimento entre suas coxas.

Me abaixo e acaricio sua fenda molhada.

– Você está pronta para mim. Eu adoro que esteja sempre pronta para qualquer coisa que lhe peça.

Ela lambeu os lábios. Estava tremendo de desejo. Não sabia o que dizer.

Lhe lancei um sorriso safado. Tinha, de fato, a boca mais linda que eu já vira em uma mulher.

Me inclinei e dei um suave beijo nos lábios dela. Depois dei uma mordidinha, apenas uma ligeira pressão de meus dentes na carne de seu lábio inferior. Ela gemeu.

– Gosta de minha boca em você? –, sussurrei contra aquela boca.

– Sim.

– Então vai gostar muito mais aqui.

Me curvei, minha cabeça começando a se movendo entre suas coxas. Sopro meu hálito quente em seu monte de vênus a fazendo abrir ainda mais as coxas, minha mente sem nenhum pensamento, nada na cabeça senão puro, avassalador desejo.

– Sim... isso mesmo –, murmurei. – Aberta para mim. Linda.

Minha língua se movimentou em seu clitóris inchado e ardente, e as costas de Camila se arquearam enquanto ela engasgava, ofegante. Era muito, muito bom. Outra lambida e ela aspirou o ar sofregamente.

Camila Cabello

Como fumaça, o prazer se expandiu em meu interior. Foi melhor ainda quando ela usou as mãos para separar os lábios de meu sexo, segurando um pouco firme, machucando só o suficiente. Depois, apertou a carne macia, quando começou a lamber.

Longas e deliciosas estocadas de sua língua: ao longo de minha fenda, deslizando na entrada de meu sexo, depois subindo até o clitóris. Enquanto isso, continuava a beliscar os lábios de minha vagina com os dedos.

– Céus, Lauren...

Ela fez movimentos mais rápidos com a língua quente e úmida, lambendo e lambendo. Depois, sugou meu clitóris enrijecido. O prazer crescendo, em espiral. Rápido demais. Agudo. E, quando ela introduziu os dedos em meu sexo, ainda sugando, acabei gozando.

O clímax foi como uma dor aguda, pulsante, resplandecendo por todo o meu interior. O pulso batia rapidamente, e outro clímax aconteceu em seguida, confundindo-me com o anterior. Meus quadris se arquearam na direção de sua boca e de sua mão, enquanto ela continuava a usar os dedos, a língua e os lábios.