Sala de cinema.

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[05.12.19 ㅤ 18:47pm]

Três semanas após o
desaparecimento de MinHo


A noite caía quando viaturas estacionaram na frente da casa assombrada. Quatro viaturas foram enviadas após quase um mês desde que MinHo desaparecera. Ele e seu desaparecimento foram, finalmente, notados após quase um mês.
DakHo prometera ao trio de amigos que faria o possível para tirar o Lee de lá em segurança, e por mais que tentasse esconder, seu coração de gelatina derreteria por completo ao ter que avisar aos três garotos que, infelizmente, sua equipe não conseguiu tirá-lo daquele lugar. E, por isso, não hesitou em fazer parte do caso, jurando a si mesmo que faria o que estivesse em seu alcance para que, junto com a sua equipe, tirassem o menino de lá, e descobrissem mais sobre aquela moradia tão antiga.

Delegados, policiais e principalmente investigadores estavam ali. O caminho até a moradia foi silenciosa, e cada um deles se preparavam individualmente. Alguns pediam proteção aos seus deuses, outros apenas se preparavam psicológicamente para o que pudessem encontrar. Mesmo que alguns não houvessem uma crença, ainda estavam apreensivos. Ninguém queria lidar com demônios, ou pior, ninguém queria ter que encontrar mais um corpo sem vida por causa de um demônio.

O fim de tarde não era assustador, muito pelo contrário, o céu em tons diversificados de roxo indicava o início de uma noite conturbada e cansativa. A ventania leve fazia as árvores balançarem e produzirem um barulho um tanto quanto relaxante naquele horário, e eles suspiraram ao pisar no asfalto. Eles se entreolharam, e o delegado Jung acenou com a cabeça. Aquele ato já foi o suficiente para que todos entendessem e fossem de encontro ao portão de ferro. Eles já haviam visitado a casa antes, e por isso, já julgavam que o portão estaria trancado. Esse não foi um problema. E, depois de examinarem um bocado, procurando por alguma pista ou alguma abertura nos ferros, viram adentrar a mão de um dos profissionais no vão do ferro em busca do cadeado, e então encaixar silenciosamente um grampo ali. Em pouco tempo, eles tiveram uma passagem ao que o portão foi aberto, e o barulho das dobradiças de ferro antigas e enferrujadas foi escutado.

O silêncio vindo da casa podia fazer qualquer um pensar que nada estava acontecendo. Era como se não houvesse ninguém ali dentro, era como se as aranhas fossem as únicas donas do local.

— Vamos fazer tudo em silêncio — o delegado Jung quase cochichava enquanto ordenava —, e prestem atenção nas mínimas coisas e nos mínimos barulhos. Se enxergarem algo, atirem. Nosso principal dever hoje é tirar Lee MinHo dessa casa se ele realmente estiver aqui, é claro.

Os outros assentiram e o silêncio foi cortado. 

— Acha que seria uma boa ideia verificar a casa individualmente, ou...? — Um dos investigadores questionou.

— Em grupos, sim. Somos dezesseis, iremos nos separar em quatro grupos, então. Um grupo ficará sem investigador porque só temos três. Averiguem a casa, procurem por entradas novas e atirem caso se deparem com algo perturbador.

Eles assentiram, novamente. E, depois de reforçarem o plano que haviam feito por alguns dias, decidiram se separar, então. 

A primeira ação de DakHo foi verificar as janelas, mas apenas uma havia vidro. As outras eram fortes e amadeiradas. Mas, mesmo que tentasse enxergar algo dentro da casa, não conseguia por conta da longa cortina que bloqueava a visão do interior da casa.

— Vamos até o final do quintal. — comandou, e todos obedeceram.

[06.12.19 ㅤ 02:22am]

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