Capítulo 2

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Steve Rogers.

Olho para a menina que dormia serenamente agora, alguma coisa nessa criança mim faz querer protege-la mais que todas as outras pessoas, ela é forte, não disse uma palavra se quer, suspeitamos que ela seja muda.

_Ainda está aqui? Pensei que já tivesse ido ao menos tomar um banho.

Natasha diz entrando no quarto, ela já estava limpa e devidamente vestida para o dia.

_Eu não sei o que tem nessa garota, mas eu mim preocupo muito com o bem star dela.

Digo olhando outra vez para a criança.

_O Tony passou a noite enfurnado no laboratório, investigando sobre a menina, ele está estranho desde que descobriu quem é a mãe dela.

Olho um pouco surpreso.

_Como ele descobriu quem é a mãe dela se nem sabemos o nome dela?

Pergunto ficando confuso.

_Ele tem os meios, fez busca a por reconhecimento facial, comparou o DNA dela no banco de dados, sabemos que a garota se chama Amanda Hayd, a mãe dela se chama Letícia Hayd e era uma antiga agente da SHIELD, uma Quimera na verdade, o que faz com que a garota também tenha poderes, por isso ela era tão importante para a Hidra.

Paro o olhar na parede tentando assimilar as informações.

_E o pai dela?

Pergunto voltando a encarar a ruiva.

_Não sabemos, mas eu tenho certeza que o Tony sabe quem é, ou pelo menos suspeita, pela expressão dele ficou claro que ele conhecia a tal da Letícia.

Uma idéia se acende em minha mente e eu encaro a garota, a atitude estranha do Stark+ as semelhanças com a pequena de cabelos e olhos pretos = a...

_Acho que sei quem é o pai da Amanda.

Digo mim levantando para sair do quarto.

_Vai onde?

A ruiva pergunta mim parando.

_Tomar um banho e depois eu vou falar com o Stark.

Respondo lhe direcionando breve olhar.

_Tá bem, eu vou ficar aqui com ela, se ela apresentar alguma melhora eu mando avisa-los.

Ela dis se sentando no sofá, assinto e saio de lá, vou até o meu quarto e tomo um banho rápido, visto uma calça e uma camiseta branca e calço um par de tênis, saio do quarto e vou até o laboratório, assim que chego eu encontro o Stark sentado em um sofá com várias imagens da menina, abertas no computador.

_Estava com a Amanda até agora pouco.

Digo mim sentando numa cadeira.

_Ela apresentou alguma melhora?

Ele pergunta desviando o olhar para mim.

_Não, os médicos disseram que ela pode demorar a reagir aos medicamentos, você sabe, ela perdeu muito sangue, teve o fígado perfurado e passou por um procedimento cirúrgico de alto risco.

Digo o olhando de forma calma.

_Quem está com ela agora?

Ele pergunta se levantando e se servindo de um copo de wisk.

_A Nat está com ela agora.

Respondo mim ageitando na cadeira.

_Vamos lá Capitão, pergunte logo o que quer perguntar.

Ele dis mim encarando novamente.

_Ela é sua filha?

Pergunto mim referindo a menina, ele desvia o olhar por alguns segundos, logo voltando a mim encare novamente.

_Sim, da pra acreditar? Eu tenho uma filha.

Ele parecia meio sem ação, eu não conseguia nem imaginar o que se passava pela sua cabeça, primeiro resgatamos uma criança gravemente ferida, de uma das bases da Hidra, depois ele descobre que a menina é sua filha, eu acho que enlouqueceria com tudo isso.

_Considerando o que dizem sobre você, até que demorou a aparecer uma mine Stark.

Digo sorrindo de lado.

_Sem brincadeiras Capitão, é uma situação realmente difícil aqui, a mãe e a avó dela morreu durante o sequestro, o único parente dela por parte da mãe é um viciado em drogas, a menina foi mantida na Hidra, sofrendo esperimentos e torturas, agora está na ala hopitalar com uma bolsa de sangue em um braço e o soro em outro, com sinais vitais baixos e como se isso não fosse o suficiente, ela não fala por que aparentemente sempre que alguma palavra sai da sua boca, ela é acompanhada por uma onda de poder destrutivo.

Ela falava tudo de uma vês enquanto gesticulava com as mãos de forma muito exagerada.

_Parabéns Tony, você é pai.

Digo de forma retórica, as portas do laboratório dé abrem e eu vejo a ruiva entrar, logo mim preocupo.

_Aconteceu alguma coisa? Você disse que ficaria com a Amanda.

Pergunto mim levantando.

_Não aconteceu nada, eu só deichei ela um pouco para vir saber se descobriram mais sobre ela.

A ruiva dis jogando um olhar inquisidor para o Stark que apenas indica as telas, ela se aproxima e começa a ver o ar tinha ali, mim aproximo mas acabo desviando o olhar quando um vídeo da pequena começa a rodar, ela estava presa em uma mesa, não devia ter mais de cinco anos, não consigo ver mais, era muito cruel.

_Tony, ela é sua filha!

A ruiva parecia muito surpresa, ela desvia os olhos para o Stark e não consigo identificar o que havia em seu olhar, pena talvez.

_Eu descobri a alguns minutos, fiz um teste de DNA, ver o que aquela menina passou, não tenho ideia de como lidar com ela, a cabeça dela deve estar uma confusão.

Ele dis passando as mãos pelo rosto e pelos cabelos.

_Pode começar por ir ficar com ela, acho que seria bom, assim quando ela acordar, vocês podem conversar, fato é que ela não tem a mãe e vai precisar do pai, ela é uma criança que vai precisar de todo o apio e amor que puder dar a ela.

Digo o óbvio, está na cara que ele não estava pronto paraser pai, mas ele vai ter que aprender.

_Você fala como se fosse um mestre em ser pai, você não é um pai, nunca sentiu o que eu estou sentindo, então não mim venha diser o que eu devo fazer.

Ele dis entre dentes, contenho a vontade de rebater sua raiva.

_As pessoas da minha época costumavam criar seus filhos, muito bem criados, eu vi muitas famílias, famílias de verdade, onde o que mais importava era o amor e atenção que dedicavam uns aos outros, vi pais e mais se atirarem na frente de seus filhos para protege-los, isso da mais do que uma noção de como é ser pai.

Respondo enquanto mim aproximo de onde ele está sentado.

_Queria conseguir fazer isso dar certo.

Ele responde sem mim encarar.

_Se quer conseguir ao menos tente.

Minha resposta sai mais ríspida do que eu queria, mas parece surtir efeito, vejo isso quando ele mim encara por breves segundos e se levanta, ele passa por mim a passos rápidos.

_Sabe Steve, você é surpreendente.

A Nat diz antes de sair também, desligo os computadores e saio, vou em direção a cozinha, abro a geladeira e pego um bolo e uma jarra de suco, mim sento a mesa pensando em como as coisas ficariam diferentes com uma criança aqui conosco, temos que ser cuidadosos, embora ela seja acostumada a ver armas, pessoas lutando e todas essas coisas, ela ainda é uma criança e o melhor para ela é crescer em um ambiente o mais normal possível.

A Stark SilenciosaOnde histórias criam vida. Descubra agora