deixo aqui que as coisas vao melhorar AKIASIAJSAJS
espero que gostem!
boa leitura!
comentários sempre bem vindos! <3
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E com o passar dos dias, Adrien e Marinette mal conversavam. Apenas trocavam rápidos cumprimentos quando se viam, mas nada além do que isso. Ela se recusava a sentar perto dele na hora do intervalo, mesmo sabendo que aquilo havia sido armação.
Marinette admitia que queria voltar com ele, queria abraçá-lo e beijá-lo. Sentia saudades dele, de sua boca, de seu corpo, do jeito que dormiam. Sentia saudades de seu mal humor exagerado, do cheiro de seu sabonete, mas seu orgulho estava ferido, e isso era algo que lhe machucava ainda mais.
Adrien, por sua vez, tinha medo de se aproximar e acabar deixando-a desconfortável. Ele sabia que ela precisava de espaço, e era isso que ele daria a ela, mesmo que isso doesse. Doía toda vez ter que entrar no apartamento e não a ver ali, ou ver alguma de suas coisas espalhadas pela sala. Sentia saudades de seu sorriso, do jeito que ela falava. Sentia falta dela por completo.
Estava tão distraído pensando nela, que não viu um corpo vindo em sua direção, e acabou encontrando com ele. Sentiu o impacto, o que o fizera quase cair. Conseguira se equilibrar, mas a outra pessoa não tivera a mesma sorte.
- Desculpe, eu.. - Estendeu a mão para a pessoa, só naquele momento percebendo quem era. - M-Mari... nette!
- Ai.. - Resmungou, enquanto passava a mão sobre o cotovelo. Levantou o rosto por fim, dando de cara com Adrien. Seu olhar se encontrou com o dele, e ela corou. - A-Adrien...
- V-Você tá bem? - Ele perguntou, e se abaixou, ajoelhando-se em frente a ela. Percebeu que ela estava... diferente. Seus cabelos estavam presos em um rabo de cavalo, e usava uma roupa diferente da habitual. Ela estava ainda mais bonita do que já era.
- E-Eu tô.. - Ela disse, dando um sorriso simples para ele. - Não se preocupe, foi só um arranhão.
- Me desculpe. - Ele murmurou novamente, a ajudando a se levantar. - Eu.. estava distraído e não te vi..
- Tudo bem, acontece. - Ela disse, segurando com força a alça de sua mochila. - Mas... como você tá? Digo... a gente não ta conversando muito...
- Eu... to bem. - Ele disse, e sorriu para ela. - Bom, na medida do possível. E você?
- O mesmo. - Ela respondeu, retribuindo seu sorriso. Ficaram ali por alguns segundos, apenas trocando olhares. Não sabiam nem mesmo o que dizer um para o outro.
