Tongue tied - grouplove
EXPRESSO HOGWARTS.
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Marlene Mckinnon segurava seu grande malão vermelho enquanto esperava o Expresso Hogwarts com sua mãe. Era a primeira vez que a loira ia para a escola de magia e bruxaria.
Mckinnon estava comendo bolo de chocolate no seu aniversário de 11 anos quando chegou a carta de Hogwarts. Seus pais e seus dois irmãos caçulas soltaram fogos de artifício de tanta alegria.
Lene se assustava com a quantidade de pessoas que andavam de um lado para o outro na estação 9 3/4. Um grupo de meninos riam alto e corriam entre as pessoas, colocando seus pés para elas caírem. Marlene deve ter visto pelo menos cinco pessoas tropeçando nos pestinhas.
Quando o trem chega a Mckinnon logo despede de sua mãe, Willa, que derrama algumas lágrimas de alegria. Lene sabia que sua mãe estava orgulhosa e torcia muito para que a filha entrasse na corvinal, assim como ela.
A loira de cabelos cacheados adentra o trem imediatamente, comemorando que ele ainda estava bem vazio e ela poderia escolher onde sentar. A janela do quarto vagão dava direto para onde seus pais e irmãos estavam sentados, então é lá que ela se acomoda.
A menina percebe que os garotos "pestinhas" estavam no vagão ao lado, rindo muito alto de alguma coisa que ela não entendia. O trem dá partida poucos minutos depois da porta se fechar, ela acena para os familiares e sente um pequeno nervosismo, Marlene sabia que sua vida ia mudar muito daqui para frente.
Com o trem já em movimento Lene decide pegar um de seus livros que estavam no malão vermelho, porém, quando ela abre um grande bicho colorido vem em sua direção. Parecia um pequeno dragão que voou diretamente no seu rosto, fazendo a garota gritar apavorada com o susto.
Quando a Mckinnon se recupera da péssima sensação ela olha para o lado e vê os quatro garotos morrendo de rir. Ela era o motivo pelo qual eles estavam rindo, eles fizeram isso.
— Não acredito — Ela bufa
— Gostou, loirinha? — Um garoto de cabelos castanhos e olhos claros diz — Preparamos uma surpresa de bem vindas para você
— Claro que não, James — outro garoto diz — Ela é covarde, olha a carinha de medo — Caçoa, fazendo todos do vagão rirem.
— Aff — Marlene exclama irritada — Onde está a minha bagagem?
— Descubra.. — O menino que a chamou de covarde diz com um sorriso largo, de orelha a orelha.
Lene nem havia chegado e já odiava aqueles quatro meninos que a tiraram do serio. No impulso ela pega sua varinha - que havia comprado a menos de dois dias - diz algumas palavras e lança um feitiço contra o "pestinha" de cabelos negros que a mandou "descobrir" onde estava seu malão.
No mesmo momento ele dá um pulo de seu assento. Estava realmente crescendo um pequeno rabo de porco em suas pernas, em cima de seu uniforme. Marlene sorria orgulhosa do seu primeiro feitiço, seu pai havia comentado sobre ele poucas noites antes da loira ir para Hogwarts, dizendo que esse era o seu preferido e, bem, agora era o dela também.
— O que você fez?! — Ele grita apavorado fazendo a loira se inclinar para trás de tanto rir.
— Uma surpresa de boas vindas — Ironiza
— O porco black — outro menino do vagão diz, fazendo todos rirem, menos o tal do Black.
— Eu to falando sério — Ele praticamente implora — Como eu tiro isso?!
— Descubra.. — Lene diz orgulhosa de si mesma.
O "pestinha" sai andando pisando forte - ele bufava de raiva - provavelmente indo atrás de ajuda, o que faz a Mckinnon rir baixo.
— Nossa, bem feito! — Uma menina ruiva de olhos verdes diz na frente de seu acento — Posso me sentar com você? Os outros vagões estão lotados.. E, assim, os vazios tem pessoas muito estranhas, você não me parece tão estranha... — Ela diz com um cara confusa, fazendo Lene rir — Você é?
— Só um pouco — A loira responde rindo — Pode-se sentar sim. — Sorri simpática.
Mal sabia Mckinnon mas aquela havia sido a primeira de muitas vezes que Sirius Black iria tira-la do sério.
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2555 days before.
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Visions - Blackinnon.
Fanfiction[CONCLUÍDA] 𝐕𝐈𝐒𝐈𝐎𝐍𝐒 | Onde Marlene Mckinnon sabe que sua morte está próxima e mesmo assim encontra um motivo para viver. Onde Sirius Black se apaixona por Mckinnon, a garota estranha da grifinória, que o faz desistir de morrer.