Naquela noite, fiquei deitada na cama, observando as estrelasbrilhantes, pensando se, aquilo que Puppi havia visto era real, se eraverdade.
E se fosse, como eu poderia prosseguir?
São um sinal de que,eu estou indo no caminho certo?
E se eu estiver?
E se eu não estiver?
Definitivamente, eu estava totalmente confusa, reflexiva, fechei osolhos, procurando respostas na qual, eu não fazia a menor ideia dasrespostas, e eu estava torcendo que, alguma coisa fizesse sentidoalgum, suspirei ainda de olhos fechados, e acordei, com um solradiante em meus olhos. Cobri meus olhos com as mãos, meprotegendo dos raios solares, me levantei e o cheiro doce veio ao meuencontro, e o meu estomago roncou sem piedade.
Lenta e ainda sonolenta, fui em direção ao meu banheiro, que ficavaliteralmente em frente a porta do meu quarto, o segundo andar dacasa, era tão agradável e doce quanto ao primeiro, com grandesjanelas, luzes, e uma parede vermelha com desenhos de caracóisbrancos, tudo muito caprichado. No banheiro, havia uma parede azulceleste, um espelho redondo com detalhes pintados de dourado, a piaera branca, e o vaso também, sorri ao ver a delicadeza daquela casaque me parecia tão pequena por fora, mas gigantesca por dentro,assim que terminei de usar, fechei a porta do banheiro, e desci asescadas em formato de caracol, e o cheiro de café tomou conta sobmim.
Vidar, me olhou de esgueira, sentado olhando o jornal, se eu nãosoubesse que ele era um anão, eu diria claramente que era apenas umSenhor de idade, ele me vendo parada e perdida nos pensamentos,abaixou o jornal, me olhou sob os óculos e disse:
-Bom dia Ariela. - Sorriu ele a mim
– Sente-se, presumo que estejacom fome, dormiu bem? - perguntou ele gentilmente.
-Ah, claro. Só estou terminando de despertar. - Sorri a ele docemente,e me aproximei da cadeira.
-O que há de errado, Querida? - perguntou ele a mim.
- E se, eu estiver indo direto para o matadouro? e levando todos osseres existentes que devem existir nesse reino e campos? - faleisentando na cadeira e bufando, um cacho caiu sob meus olhos, e euignorei.
Vidar então, colocou os óculos na mesa, suspirou profundamente, uniuas mãos, e disse:
-Minha Cara, há um tempo atrás, eu estive sentado nesse mesmolugar, fazendo essa mesma pergunta ao meu pai que fez ao meu avô.- falou ele com um tom calmo em sua voz.
-Mesmo?! - perguntei surpresa.
- E o que eles disseram? - pergunteiachando finalmente que as respostas viriam.
Ele sorriu, e disse:
-Ele me disse, que o futuro não dependia de mim, e sim, que os astrosfizessem o seu papel, mas, que, minhas escolhas, dependiamclaramente sobre mim, e serão elas que decidirão o futuro. - falou elelentamente, claramente me achando uma burra por completo.
Sem entender, eu disse:
- Não compreendo. - falei lentamente e me sentindo uma burra.
E ele então, ao invés de me xingar como meu pai já teria feito, sorriu,e aquilo me trouxe um alivio, e então disse:
- Não se preocupe com as escolhas ruins minha querida, mas sim, comaquelas que você poderá colher frutos. Foque, naquelas que podemmudar o futuro. - falou ele sorrindo e então, eu finalmente entendi.
-Então, tudo bem se eu matar todo o mundo? - perguntei sorrindo.
E ele abriu um largo sorriso e ergueu as mãos como rendido:
-Não exatamente, ser um líder Ariela, requer de más escolhas, requerde más decisões e até mesmo de erros e mortes, mas, o que decidiráseu caráter, é o que fará com elas, aprender, ou, permitir que cause efira outras pessoas por pura maldade. - falou ele sorrindo.
E então, eu me calei, e finalmente, eu havia compreendido, erainevitável errar, e eu estava indo atrás de algo que aparentementecausaria mortes e feriria alguém, e mais cedo ou mais tarde, eu tinhaque assumir isso, e aceitar isso. Peguei um pedaço de pão, margarinae coloquei o café na xícara, e Vidar voltou a ler o jornal, assim queterminamos, Vidar disse:
-Você leve a louça, vou averiguar a meta de hoje, e determinar.Separei alguns livros de história sobre sua espada, hoje,aprenderemos a origem dela. - falou ele firme, e eu assenti.
Então, era para isso que eu estava aqui: Aprender sobre a tal espada.
O que será que ela deve ter de tão especial? além das inúmerasmortes que ela havia causado certamente, o que e tão especial elativera feito, além de derramar sangue?
Lavei toda a louça, e quandoterminei, coloquei as comidas no lugar, e fui para a sala, o sofáaconchegante e a sala pequena, dava a impressão que, era para umaboneca, eu sorri ao pensar que, ali era uma casa de alguém, vendo oslivros empilhados, decidi correr e pegar o meu caderno, não importaqualquer coisa que eu fosse ver e aprender, eu anotaria quaisquerdetalhe sobre ela, afinal, eu precisaria saber para a minha próximaaventura, subi as escadas correndo, abri a porta do meu quarto, epeguei o caderno e uma caneta, e voltei logo quando Vidar apareceuna porta, seu semblante estava diferente, estava caído, ele me pareciacansado, foi então, que ele foi caminhando lentamente pelo corredor, eescutei um som do seu corpo sentando em sua cama, a porta sefechou, e eu fiquei confusa, e fui caminhando lentamente para a sala.
Passou-se alguns minutos, até que, a sua porta abriu, Vidar veio atémim, e me entregou um rolo de pergaminho com uma laço vermelho,ele se sentou ao meu lado, e eu peguei o pergaminho, e vi o brasão:era o brasão nada criativo do meu pai. Abri rapidamente o pergaminhoe lá estava, uma bela mensagem, escrita com um a letra horrorosa domeu pai:
"Caro anão, informo que o trabalho será redobrado, tributos serãoaumentados, tudo isso pela mais perfeita união dos povos,recolhimento será duas luas próximas, eu quero na caixa de tributos.-Rei Olavo. "
Eu reli a carta várias e várias vezes, procurando por algum motivoonde, eu não me envergonhasse, falhei miseravelmente, eraexatamente aquilo, poucas palavras, e pouca educação também, euabaixei a cabeça, e então, suspirei:
- Quanto lhe faltam? -perguntei com vergonha.
Vidar me olhou curioso, e demorou para responder, talvez, estivesseprocessando aquela pergunta.
-Ariela.... não precisa.... é muita quantia. - falou ele processandorapidamente e pegando o pergaminho.
Eu suspirei, peguei a caneta e o caderno, anotei os meus dados e umaassinatura, vasculhei minha bolsa, peguei o meu carimbo, toda a realeza levava consigo, e então, carimbei aquele pedaço de papel eentrei em sua mão e disse:
-Quero que vá e envie alguém de sua extrema confiança fazer aretirada, basta mostrar o papel e lhe será concedido, é uma quantia osuficiente para lhe suprir as exigências do rei Olavo, por favor,somente aceite. - falei suplicando.
Vidar hesitou ao pegar o papel, incrédulo, leu e releu várias vezes,mas por fim, estalou os dedos e um anão apareceu em sua sala, ele seaproximou dele lhe entregou o papel e o anão de chapéu roxo sumiucompletamente.
Vidar me olhou e então, eu disse:
-Meu nome é Ariela Martina, sou a herdeira de Hill Town, e estou embusca da minha liberdade, estou em busca, da Espada Vermelha.Espero, que o Sr não me expulse de sua residência, e tão pouco, doseu reino, afinal, meu pai não se importa com a minha presença. -Confessei e de repente, houve um mix de sentimentos.
Vergonha, raiva, alivio, decepção, tudo isso, por esconder, receber ever quão monstro era o meu pai, e o quão rude ele um dia se tornouou sempre fora, eu jamais saberei.
Vidar abriu um largo sorriso,levantou-se e fez uma reverencia:
-É um enorme prazer tê-la em minha residência, Senhora Ariela. - eele se curvou.
Eu sorri, aliviada e com lágrimas nos olhos, então, ele havia merecebido, ele havia aceitado quem de fato eu era, uma princesa cujodesprezo sofrera de meu pai, ele pegou o primeiro livro que estava soba pilha, sentou-se e abriu e disse:
-Vou lhe contar uma história.... uma história sobre dois jovens, doiscorações. - Falou Viddar sorrindo.
MARTIN:
-Há muito tempo atrás, havia um jovem, belo, formoso, líder, este jovemfora eleito logo após que seus pais morreram. Seu coração......-" Caminhou sozinho por muito tempo.... até que, encontrou uma beladama onde aqueceu o seu fraco e pobre coração." - coloquei a mão nopeito. -Ora francamente meu caro rapaz, você não leva nada a sério não émesmo? - perguntou Marçal com um tom de decepção.
-Não levo a sério a mesma história contada há mais de 25 anos! -exclamei - Marçal, você não cansa não? - perguntei curioso.
Marçal, coçou a sua longa barba branca, e deu um sorriso aberto, e comorgulho me respondeu:
-Não Martin, não me cansarei até decidir fazer aquilo que lhe convém. -falou ele segurando sua bengala.
-Mas, porque não focamos ano ritual? esses jovens guerreiros estão embusca do seu destino, vamos nos concentrar nisso está bem? - retruquei aMarçal que bateu o cajado no chão terroso da tenda.
-Francamente Martin, Francamente... Quantos rituais como este você jáfez? desde que, fora anunciado a sua pose? , sabes fazer esse ritual deponta cabeça, e porque, não te preocupes com o que realmente estásendo pedido a si?! - perguntou ele me olhando seriamente.
-Porque não quero me casar! - exclamei nervoso e peguei a caixa devidro.
Marçal abriu a boca para responder, mas fora impedido, o generalapareceu, Marçal revirou os olhos, e eu fiz postura firme. Marçal, virou-separa o general e disse:
-O que foi Rick? - perguntou Marçal ao general.
-Tudo está pronto para o ritual, vocês estão prontos? - perguntou ele anós.
Marçal deu as costas para mim, e eu suspirei aliviado, não era de hojeque Marçal me contava a mesma história, sobre dois jovens queaceitaram o seu chamado e decidiriam unir a sua união para lutar contrao povo, e ele sempre me dizia que eu tinha que fazer o mesmo, que era omeu chamado, que um líder não poderia permanecer sozinho, que era necessário que eu permanecesse ao lado de alguém, mas, aquele não erao meu objetivo, eu levava marcas comigo muito profundas, não conseguiapensar em mais nada além da minha vingança.
O General assim queMarçal passou-se por ele saindo da tenda, se aproximou-se de mim, edisse:
-Mais uma vez, ouvindo a história dos dois corações não é mesmo?! -perguntou ele a mim com um tom de deboche.
Eu revirei os olhos e disse:
-Eu sinceramente, não sei o porquê ele insiste, será que ele não vê queeu não quero me casar? - falei sério e suspirei.
-Cara, aguenta mais um pouco, em breve, terá sua vingança. Mas porhora, é melhor você passar dessa tenda, Marçal não tem muita paciência.- falou Rick batendo em meu ombro.
Eu suspirei, e então, sai pela tenda, e fiquei ao lado de Marçal, quepigarreou e disse:
-Em breve, quero vê-lo sorrindo para a Celebração das Constelações. -falou ele sorrindo enquanto a música rolava em nossa frente, e osguerreiros batiam o pé e diziam as saudações em volta da fogueira.
- Eu não sei quando irá acontecer, mas, eu lhe prometo que irá. Notempo certo, Marçal. - falei com a voz embargada.
-Tempo certo? ou, em Certo tempo? - perguntou Marçal a mim e deu umpasso à frente e abriu os braços e disse:
- KUNAIT! - Exclamou ele a todoo povo e os guerreiros formaram uma fila um do lado do outro, empostura de respeito : - Hoje, o nosso povo celebrará mais uma vitória eprova de que, os ancestrais estão conosco, mais um grupo de Guerreiros,formados e aceitos pelo universo e pelos elementos, onde, levarão amarca da nossa luta pela liberdade, e pela benção do nosso Deus, pornos conceder força e destreza, para lutarmos por aquilo que acreditamos.KUNAIT!- Gritou ele e todos em nossa volta fez uma reverência.
Rick então, entrou na tenda, e retornou consigo, aquela caixa de vidro,onde, estava a Espada das Luzes, Rick fez uma reverencia nem minhafrente, eu a retribui e então, abri a caixa de vidro com cuidado, a Espadareluziu com o brilho da fogueira, eu a peguei e ergui aos céus e disse:
-TANAÍ MOKONA – E todos aplaudiram ao meu redor.
Eu abaixei a Espada e Rick veio com uma tigela de tinta, mergulhei aponta da Espada afiada, os tambores pararam, só houve sons da mata, eeu tive a rápida sensação de que, não estávamos sozinhos, olhei em voltapela mata, semicerrei os olhos, e vi uma figura vestida de preto sob apedra em minha esquerda, eu ergui a sobrancelha e me aproximei doprimeiro Guerreiro, que ergueu a cabeça e inflamou os pulmões:
-TANAÍ! - E passei a Espada pelo seu peitoral, a Espada foi rasgando suapele, e fazendo um formato perfeito em forma de círculo.
O Guerreiro repetiu a frase, firme e com coragem, como um Guerreirodeve ser.
Assim que se passou sua vez, o Guerreiro suspirou e eucompreendia a sua reação, lembro-me da minha vez, eu estava tãonervoso, e não imaginava que um dia me tornaria Líder.Fui fazendo o desenho circular em cada um dos Guerreiros, e assim queterminou, ergui a Espada, e disse:
-SEJAM BEM VINDOS, NOVOS GUERREIROS. O RITUAL ESTÁCONCLUÍDO. - Exclamei e coloquei a Espada em sua caixa de vidro e Ricka levou para dentro da tenda.
Marçal, bateu palmas e disse:
-VAMOS COMEMORAR! - Exclamou ele alegremente e bateu palma umavez só.
A música, mudou completamente, os tambores foram tocados comalegria, todos no mesmo ritmo, eu fiquei ao lado de Marçal e ele disse:
-Estou orgulhoso de você meu caro rapaz, será um grande líder um dia. -falou ele sorridente, e eu sabia que ele estava sendo sincero.
-Obrigada Marçal, olha, eu sei o que quer dizer quando insiste em meucasamento, mas o Sr precisa entender que.... - Ele ergueu a mão parame interromper e colocou a mão em meu ombro e disse:
- Eu entendo suas razões meu caro jovem, mas não deixe que a vingançatome o espaço do seu coração, nem mesmo uma andorinha é capaz deviver longe do seu bando, imagine nós, sem uma companheira. Jamaisme esquecerei de Marlene, minha Doce Marlene. - ele suspirou comnostalgia : – Ela queria ver você se tornando o Guerreiro que você é hoje, eprincipalmente, queria te ver no altar como um dia ela me confessou. -falou ele sorrindo e só ali pude ver o que exatamente ele estava querendodizer.
Ele estava dizendo, sobre o fim de sua jornada.
Sobre sua morte.Eu deitei na cama, minha tenda estava escura, meu corpo estavacansado. O Ritual estava muito além de terminar, mas o corpo pediradescanso, todas as noites, eu me lembrava daquela noite, a noite emque, um garotinho de apenas 4 anos, se escondeu em uma caixa detomate, enquanto, sua casa estava ardendo em chamas.
HÁ 25 ANOS ATRÁS....
-Martin Querido, o que achas de pegar umas amoras para colocarmos nanossa torta? - perguntou minha mãe com um olhar doce e leve.
Meu nariz, estava sujo de farinha, ela sorriu e limpou com o seu dedo, eusorri a ela, e me levantei para sair da minha casa.
Minha mãe, seajoelhou, bateu minha roupa para sair a farinha e disse:
-Meu Querido, vá e volte está bem? Tome cuidado. - falou ela e me deuum beijo na testa.
E eu corri pelas ruas de pedra da minha cidade, mesmo com tão poucaidade, sabia de cor a lavoura, e saiba de cor, todos os caminhos da nossaantiga cidade.
-Olá Martin, Bom Dia.! - exclamou a Senhora Tereza e me entregandouma maça da sua lavanderia.
-Olá Sra Reza. - falei com dificuldade o nome dela – Obrigada pela maça.- Sorri e continuei o percurso.
Cheguei na lavoura, peguei a cesta, e fui recolhendo amoras, assim que acesta estava cheia, decidi parar, e quando retornei, ouvi um barulhomuito forte, o chão tremeu, e eu vi pessoas correndo desesperadas, corriem direção a cidade, e vi, casas pegando fogo, pessoas gritando deagonia lá dentro, e outras do lado de fora em prantos e em gritos, saicorrendo em direção a minha casa.
A Sra Tereza estava de joelhos,pedindo aos céus que nós protegesse, e eu não compreendia muito bem oque estava acontecendo, corri para a minha casa, e a vi pegando fogo, ogrito de minha mãe ecoava pelo bairro, meu pai estava gritando também,meus irmãos também, eu fechei os olhos, tremendo e com medo, corri eentrei dentro da caixa de tomate, fechei os olhos até ouvir o meu nome:
-Martin?!, onde você está? - era a voz do nosso líder Marçal - Onde vocêestá? - disse ele com aflição em sua voz.
-Querido! Olhe! - era a voz de Marlene.
Eu abri os olhos, e me vi em seus braços, Marçal havia me achado, nomeio daquele caos, gritaria e fumaça eu me senti seguro, sua barba jácrescida estava em meus olhos, e eu a segurei e comecei a chorar.
Marçaldisse:
-Está tudo bem, Querido. Está tudo bem, vai ficar tudo bem. - falou elecom uma voz doce e firme.
Eu adormeci naquele colo, e não saberia o que fazer se não estivesseMarçal comigo.Eu abri os olhos, mergulhado naquela lembrança, o cheiro de fumaça, e asensação de estar naquela lembrança me fez querer chorar, sair gritandoe lutar pelo o meu povo, sai da tenda com a sensação da fumaça em meupulmão, e então, respirei fundo, e olhei para o céu, e via as estrelas, eme lembrei da minha motivação, lembro-me quando Marçal me contouque, o ataque era porque meu pai tinha sido um líder Guerreiro e eu tinhaseguir os passos de meu pai.
Era uma retaliação, e nós recuamos,simplesmente, fomos embora, deixamos isso para lá, e tudo que o ReiOlavo pôde fazer, era enviar uma carta com uma proposta absurda, umacarta de "Paz", os nossos tributos pela paz do nosso povo, nos mudamospara a colina mais alta, o mais longe possível do Rei Olavo, e tivemos querecomeçar, tudo de novo.
Enquanto eu ia crescendo, fui aprendendosobre a história do nosso povo, sobre a luta e guerra, aprendi a guerrear,Marçal, pelo bem do nosso povo, não fez uma revanche, mas afinal, elenão havia perdido, casa, pais, irmãos, família, ele havia apenas perdidoum reino, um reino que crescera tanto quanto um dia já foi grande.
Foi então, que eu suspirei, olhei para o lado onde, havia visto aquelacriatura escondida, e decidi que, como líder, ou melhor, futuro líder, eutinha que averiguar. Se aquela criatura aparecesse novamente, eu tinhaque ver com os meus próprios olhos quem ela era, se amanhã ourecentemente ela aparecesse, eu pegaria e levaria a morte.
Assim que consegui pegar um ar puro, retornei a tenda, demorei umpouco para dormir, e quando peguei, sonhei que eu ouvia uma voz forte egrave, dentro da caixa da Espada das Luzes.
VOCÊ ESTÁ LENDO
A Espada Vermelha - Vol 1
RomanceEm uma realidade não muito distante da nossa, existe um mundo diferente. Onde povos e líderes têm a sua cultura própria cultura e terras, mas, com um único objetivo: Lutar pela Justiça. Dois jovens, diferentes com o objetivo de salvar o seu povo se...